É halloween! A galera combina de sair para uma festa, você vai e zoa com toda uma turma, porém essa turminha ainda tem energia pra algo mais radical. Todo mundo combina de ir à casa assombrada. Então, você topa? Se sim, meu sobrinho, prepare-se, pois, a resenha de hoje é do terror e thriller, Haunt.
A jovem Harper (Katie Stevens) passa maus bocados no seu relacionamento com Sam (Samuel Hunt), pois ele é extremamente agressivo. Sua amiga, Bailey (Lauryn Alisa McClain), resolve tirar sua amiga dessa armadilha, ajudando-a por um fim na relação, e depois levando ela para uma festa de halloween. Junto de suas amigas, Angela (Shazi Raja) e Mallory (Schuyler Helford), Harper conhece um rapaz bacana, Nathan (Will Brittain), e o amigo dele parcialmente babaca, Evan (Andrew Caldwell).
A festa segue seu fluxo até que acabar, mas um dos rapazes tem a magnífica ideia de levarem isso para outro lugar. Isso mesmo, crianças. Eles resolvem seguir a recomendação do panfleto mostrado por Evan, a ideia é ir para uma casa mal assombrada. Ao chegarem lá, tentam enfrentar os seus medos, mal imaginam que isso tudo é real. Ou seja, CABEÇAS VÃO ROLAR!
O filme possui um enredo interessante, ainda que explore tanto os antagonistas. Deixa de explicar suas origens ou até mesmo porque usam máscaras e os seus rostos são o que são. Só que esse detalhe não influência na experiência de quem assiste, justamente porque a ideia do filme é mostrar mais como eles vão escapar dos assassinos e como a groselha vai correr solta no cenário.
Falando nela, a belíssima groselha, o filme não nos priva do seu melhor de violência gráfica. Cada morte é repleta de miolos e sangue, mas, além disso, temos armadilhas fazendo tanto os protagonistas sofrerem quanto os psicopatas. Os efeitos especiais também ilustram muito, principalmente falando dos assassinos, o que fizeram com seus rostos é algo digno de dizer, o maquiador caprichou! Porém, não vou falar tanto, porque seria spoiler.
Claro que a violência gráfica é essencial, torna necessário ao fazer o expectador se verter na cadeira, só que precisamos de algo mais, um pouco do psicológico auxilia no tempero dos gritos (cruel? Sim!). Os protagonistas sofrem com alguns medos e traumas fazendo-os passar por maus bocados em alguns cantos da casa, somos apresentados a coisas como aracnofobia (medo de aranha) ou claustrofobia (medo de locais fechado).
Dentre eles, quero citar a personagem principal Harper (Katie Stevens) que passa por situações fortes, tanto agressões físicas por parte do namorado, acreditando em vários momentos ser perseguida ou que ele pode ser um dos assassinos. A atriz mostrou um excelente desempenho tanto no desespero quanto no plot twist gerado na história.
Como já citado na resenha, “O homem invisível” (link aqui), se você passa (passou) ou conhece alguém sofrendo de violência doméstica aqui no Brasil, ligue para o DISQUE DENUNCIA 180.
“Haunt” é um filme excelente, carregado de violência extrema não se importando muito com o expectador, não recomendo para pessoas sensíveis, pois, seria uma forma de chamar o “Raul”; aos fãs de terror, porém não acostumados com thriller extremos, favor procurar outra película; àqueles que preferem um filme mais violento, pauleira, por favor, a porta está aberta.
Bom, crianças, o tio vai ficando por aqui. Lembrem-se: assistam bons filmes, leiam bons livros e comam frutas!
Até a próxima resenha!