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Será que um robô conseguiria ser uma boa mãe para o futuro da humanidade? Em um cenário distópico e futurista com uma trama cheia reviravoltas e suspense, o filme australiano “I Am Mother” surpreende. Não precisa ser amante de ficção científica para curtir. Fugindo dos clichês, a história te deixa preso e querendo mais.
Depois do fim da humanidade devido a uma grande contaminação na superfície, um gigantesco bunker – completamente isolado e todo automatizado – é ativado. Esse ambiente foi criado com o intuito de renovar a raça humana, que surgirá a partir dos milhares de embriões congelados e armazenados lá. Todo esse sistema tecnológico é gerenciado por Mãe, uma robô humanoide com inteligência artificial que tem o propósito de agir como a mãe das futuras crianças da sociedade.
No filme, vemos a robô criando apenas um dos embriões, que anos depois – já crescida – é chamada por Filha (interpretada por Clara Rugaard-Larsen). O motivo de apenas um ter sido criado é explicado por Mãe, que alega precisar praticar como ser uma boa mãe de fato, e criando vários filhos ao mesmo tempo não seria a melhor maneira de aprender.
No início do longa, a robô ensina para Filha diversas áreas de conhecimento, desde medicina e engenharia até complexas lições de morais e éticas. A garota passa por diversos exames para a Mãe avaliar o desempenho do aprendizado. Tudo isso parece ter a intenção da criação de um super humano, que deva se empenhar para o desenvolvimento de uma nova e melhor humanidade.
Por sempre estar presa no bunker – há uma contaminação na superfície -, Filha fica cada vez mais curiosa sobre o mundo exterior, com grande desejo de conhecer seres humanos e de sair para explorar. Até que certo dia ouve uma mulher ferida pedindo ajuda externa. É com a entrada dessa outra humana – chamada no filme apenas como Mulher (interpretada por Hilary Swank) – que a trama se desenvolve, pois a nova personagem traz informações que se contradizem com o que a robô veio dizendo para sua filha em relação a situação do mundo atual.
Se a humanidade tinha sido destruída, por que há outro humano vivo em meio a uma contaminação perigosa?
Recheado de reviravoltas, surpresas e momentos tensos – o filme é um suspense também né? -,“I Am Mother” é bom em não te entregar toda a história de uma vez. Em alguns momentos, eu não consegui deduzir de fato o que aconteceria no decorrer da trama. Ou seja, não é clichê. A Filha se vê dividida em acreditar em sua Mãe robô ou em outro humano. Contudo, em certas cenas, ambas parecem ser mentirosas e perigosas.
Considerando que há aparentemente só duas pessoas no mundo, é interessante notar que as personagens não possuem nomes: a robô nomeia sua filha somente como Filha. A estranha que entra em cena posteriormente também não revela seu nome, mas isso não faz falta alguma no enredo, já que temos um elenco bem reduzido na produção.
É interessante também a similaridade – e talvez inspiração – do mito da caverna de Platão com os questionamentos da Filha em relação ao seu mundo no bunker e o mundo externo. A garota só vê pessoas, animais e natureza através de imagens, não conhecendo os elementos naturais da Terra em sua “forma real”. Inclusive, a menina passa alguns momentos do filme assistindo a imagens de talk shows antigos, basicamente o único acesso que ela tem a conversas entre humanos reais.
A partir dos talk shows, Filha parece aprender mais sobre as relações e o comportamento dos humanos do que com a robô. Até porque, apesar de toda a tecnologia, Mãe não é humana e não possui expressões faciais e nem a profundidade de emoções e de sentimentos que os seres vivos possuem – mas isso não diminui o carinho e o amor que a menina sente por sua mãe robô.
Sobre efeitos visuais, vou focar na robô Mãe, que é bem realista. A interação da Mãe com a Filha convence. O mais doido é que quase toda a aparência da robô que vemos no filme vem de um traje utilizado pelo o ator, Luke Hawker, que fez toda a captura de movimentações. Já a voz da Mãe é feita pela atriz, Rose Byrne.
Infelizmente, acredito que a história desse filme se desenvolveria melhor caso fosse dividida em outro longa. É uma trama bem profunda e difícil de ser bem explorada em somente 113 minutos – quase duas horas. Por isso, algumas coisas deixam de ser explicadas direito, e outras ficam para a dedução e imaginação do espectador.
Ainda assim, é surpreendente, e olha que não houve tanta divulgação por aí. Imagino logo que a Netflix deve ter mais joias que nem esse filme no catálogo, só ali esperando e sendo subestimadas.
Como amante de ficção científica, fico fascinado por esses cenários distópicos bem tecnológicos e futuristas, melhor ainda por adicionar uma discussão mais profunda abordando ética e moralidade.
Por fim, deixo um questionamento para vocês. Se a gente pudesse reiniciar a humanidade, será que nossos problemas seriam resolvidos?
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I Am Mother
Gênero: Sci-fi, Suspense
Data de lançamento: 7 de Junho de 2019
Direção: Grant Sputore
Elenco: Clara Rugaar, Luke Hawker, Rose Byrne e Hilary Swank
País de Origem: Austrália
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Na foto que vocês postaram nos stories eu tive certeza que a atriz era a Debby Ryan, fiquei chocada que não!
Enfim, já cansei de falar aqui que eu quase nunca gosto dos filmes da netflix, maaaas esse chamou muito minha atenção, tanto o trailer como a resenha completíssima e maravilhosa do bela distopia me convenceram! Vou tentar assistir no fim de semana com minha mãe
Ela parece mesmo com a Debby Ryan hahaha
Aaaaaaa, que bom que gostou da resenha! Espero que tenham conseguido assistir o filme, e curtir – assim como eu curti.
O filme tah há tempos na minha lista ahaha mts já me recomendaram e chegou a hora de assistir! xP A história me lembrou muito Rua Cloverfield, 10, do J. J. Abrams, com poucos personagens e essa tensão de “será que eh td mentira e a humanidade não acabou?”, então vou lá conferir 🙂
Aaa, não vi esse filme da Rua Cloverfield, 10, mas já me recomendaram, oh! Vou dar uma checada.
Amo essa pegada que te deixa sem ter certeza do que vai acontecer na história. A fuga dos clichês e o inesperado me atraem muito em um filme.
Espero que tenha conseguido assistir, e curtido!
Não acredito que os problemas seriam resolvidos com uma reinicialização. O ser humano é o que é e duvido que mude. Pessoas a favor da ditadura estão aí para confirmar isso. O filme parece ser bem interessante, mas fica parecendo que falta algo. Assim que assistir, volto aqui para comentar as impressões 😀
Sim, a gente sempre conhece alguém que nos faz perder um pouco de fé na humanidade. É difícil manter a esperança em alguns momentos.
Espero que tenha conseguido assistir o filme! Caso tenha tido conclusões diferentes, pode vir aqui e dividir conosco!