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Atenção!
Se você gosta de animes e não conhece a obra, vai correndo ver. Se você não curte muito animes, já está na hora de dar uma chance e por que não começar por esse? Afinal, se você não gosta desses animes “de luta” (muitos shounen – “para meninos”), saiba que há um universo de gêneros, e talvez esse seja só a sua porta de entrada.
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Kaguya-sama: Love is War é um anime que adapta a obra de Aka Akasaka e não seria exagero dizer que é a comédia romântica na categoria mais engraçada existente desde o lançamento de sua primeira temporada em 2019. Agora, em 2020, sua segunda temporada conseguiu apresentar momentos ainda mais hilários e, ainda por cima, desenvolver personagens.
O anime, que no original se chama algo como “Kaguya quer que se declare: a guerra de amor e cérebro dos gênios”, acompanha o cotidiano dos membros do Conselho Estudantil do colégio para as elites Shuchiin Academia, em especial de seu presidente, Miyuki Shirogane, e sua vice-presidente, Kaguya Shinomiya. Eles gostam um do outro, mas têm a estranha noção de que quem quer que declare seu amor será o “elo mais fraco” da relação. Este estará fadado a uma vida de submissão enquanto casal, sem contar que ambos têm uma reputação a honrar. Ela é a filha de um dos maiores empresários do Japão e ele é o gênio da escola, o primeiro em tudo, um exemplo a ser seguido. Como trabalham juntos, surgem rumores de que seriam um casal, mas, para isso se tornar real, alguém precisa se declarar. E o primeiro que o fizer terá perdido a guerra.
Acompanhar um casal ou um conselho estudantil de um colégio japonês pode ser algo bem clichê para muitos. No entanto, o enredo surpreende com situações simples que são transformadas em verdadeiros campos de batalha em que estratégias são montadas para fazer com que um deles declare seu amor. As tramas e os pensamentos dos personagens, que ocorrem em poucos segundos, durante um jogo de cartas ou ao encaminhar uma mensagem por celular, por exemplo, são mirabolantes e transportam o espectador para o imaginário da Kaguya (voz de Aoi Koga) ou do Shirogane (Makoto Furukawa).
Você desejar ver um filme comigo que, supostamente, faz as pessoas se tornarem um casal? Que inesperado. Eu até poderia chamar isso de… (Kaguya)
Uma declaração! (Pensamento do Shirogane)
Além dos os argumentos esquisitos e engraçados que os personagens utilizam para tentar sair vencedores nesses embates, a qualidade da animação contribui para a imersão do espectador. Vê-se um cuidado com os detalhes, que até mesmo se transformam em temas de um episódio, como o rosto cansado de muitas horas sem dormir de Shirogane, ou o traço (estilo) de desenho que muda ao se fazer uma verdadeira paródia com os shoujo (“animes para meninas” com muitas aspas nessa descrição) mais comuns.
Como a história geralmente se passa em um só ambiente, que costuma ser a sala do Conselho Estudantil, a liberdade que o desenho garante a narrativa, com as diferentes expressões, as palavras grandes que saltam na tela. As mudanças de cenário para representar os pensamentos são um recurso muito bem-vindo ao gênero e às hilárias situações construídas.
A estrutura dos episódios também é diferente, pois geralmente três situações (“batalhas”) são apresentadas em cada episódio. Então, o enredo se torna dinâmico e sempre lhe é apontado um “resultado” como quem perdeu ou ganhou a batalha. Aqui, se você for ver o show, pode até se pegar tentando adivinhar quem saiu perdendo na situação, porque, mesmo quando é meio óbvio, você pode se surpreender. Os personagens “secundários” podem ter grande influência nos confrontos.
Mesmo diante disso tudo, animes de comédia-romântica podem acabar se tornando repetitivos. Era esse meu principal medo quando a segunda temporada estreou. Felizmente estava errado, as situações ainda mais inesperadas acontecem, como “a impressão” de que o casal estava num momento íntimo, quando na verdade apenas algo bem simples estava a acontecer.
Além disso, novos personagens são introduzidos e mesmo alguns que já estavam presentes, como o tesoureiro Yu Ishigami (Ryouta Suzuki), ganham mais espaço para que tenham suas histórias apresentadas. Sem contar que podemos ver mais da Chika Fujiwara (voz de Konomi Kohara), a secretária do Conselho, que é a personagem que torna quase toda batalha de Kaguya e Shirogane imprevisível. Inclusive, o encerramento do terceiro episódio da primeira temporada do anime surpreendeu e fez bastante sucesso ao trazer a Chika dançando e cantando.
O anime é leve e traz situações hilárias. Tem sua primeira temporada disponível na Crunchyroll. É um bom pedido para alguém que está órfão de um anime ou quer apenas algo divertido para ver e relaxar.
Por Lucas Coelho.
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Kaguya-sama: Love is War
Gênero: Comédia romântica
Data de lançamento: 12 de janeiro de 2019
Criador: Aka Akasaka
Nº de temporadas: 2
Nº de episódios: 24
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A pergunta que não quer calar: está disponível no Nextflix? Se sim já vou correndo assistir. Não curto muito anime, mas o nome da personagem femina faz referência a princesa Kaguya que assisti e amei. Amo comédia-romântica. Vou embarcar nessa viagem com certeza.
Não está na Netflix :/, mas dá p assistir de graça a 1a temp, com propagandas, na Crunchyroll! 🙂 E sim! Tem até um episódio em q eles falam sobre a princesa da lua Kaguya :B
Olha, não acredito que vou dizer isso, mas pela primeira vez na vida realmente me interessei por um anime além de Sailor Moon (que nunca terminei), achei a trama interessante, ainda mais por ser uma comédia romântica, gênero que adoro em filmes, como você disse no final, para relaxar, além de que o traço do desenho é lindo!! Vou ver se arranjo um tempinho para começar a assistir!!
Eu amo animes! E saber que até 2013 eu mal tinha ciência desse universo (pacabá kkkkk). Ah! Eu adorei! É bem o estilo de anime que eu gosto 😀 Parece daqueles que você assiste e o tempo voa. Vou anotar aqui no meu caderninho de animes (simmm, eu tenho um só para isso, com o número de episódios e temporadas e tals kkkkk).