Love (2016-2018) da Netflix

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Amigo, estamos aqui de novo… então, nosso tema de hoje é série farofa. Mas como assim, série farofa? Primeiro vamos ao conceito, que talvez nem todos saibam o que isso quer dizer. Você sabe o que é farofa? (põe no Google, anjo).

Segundo que o termo série, ou qualquer coisa farofa por essas bandas aqui, quer dizer que é aquela série com um enredo bem mais ou menos. E tudo bem, algumas vezes não precisamos de nenhuma superprodução para relaxar.

E aí? Agora sabe me dizer, quais suas séries farofas? Pode admitir, não vamos julgar suas escolhas (talvez sim).

Falando da série de hoje, “Love” é uma série que está disponível e foi produzida pela nossa senhora Netflix.

A história da séria fala sobre os causos da vida, relacionamento e (por que não?) do amor. Entre os vários personagens, destaca-se Gus Crucshink (Paul Rust) e a Mickey Dobs (Gillian Jacobs). Os dois já na transição dos seus 20 para os 30 anos vivem em Los Angeles e estão passando pelas crises da vida. Gus é um cara magro, certinho, meio engraçado, muito nerd que trabalha como professor de artistas mirins em uma parte de Hollywood depois que sua carreira de roteirista de cinema não deu certo. Mickey é a garota linda, descolada, louca e sem controle da sua vida, que trabalha como assistente numa rádio local com programações e gostos bem duvidosos.

Logos nos primeiros episódios, somos apresentados a ambientação principal da série. Trata-se do relacionamento que nascerá do encontro deles. De mundos e perspectivas bem diferentes, os dois se encontram após dias ruins e acabam se conectando. O caminhar da série vai mostrando, de forma bem humorada e crua, as várias nuances de um relacionamento. Aquelas dificuldades que precisam ser enfrentadas, a montanha-russa dos sentimentos e vários outros desafios que a vida apresentam nessa vagem de vida adulta.

Os problemas de relacionamentos são muitos e se você já passou por um, deve saber de cabeça listá-los. É isso que a série faz diretamente, desmistificando histórias de amor que estamos acostumados e trazendo-as mais para a realidade. Desde um Gus mais controlador e que acha que está sempre certo, a uma Mickey que possui inúmeros problemas pessoais como sua relação com álcool. No passar dos episódios, somos apresentados a essa evolução individual e de ambos enquanto casal, torcendo para que fiquem juntos ou no mínimo felizes em meio a onda de eventos que o futuro os reserva.

Fora os personagens principais, há toda a ambientação criada para os dois. Eles estão imersos em grupos de amigos e veem a vida de uma forma diferente com amigos tão sonhadores como eles, desempregados, pais, casados, tristes com a vida entre muitas outras situações que a fase adulta provoca.

Enfim, “Love” é uma daquelas séries sem muito foco, mas que consegue contornar o baixo foco com um bom roteiro, ótimos momentos, além do humor ácido. Desconstrói esteriótipos, joga a realidade na nossa cara. Em suas 3 temporadas, nos entrega essa evolução nos relacionamento e do ser humano. Para você que ama uma boa série farofa, deixo aqui minha indicação.

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