Lover (2019) da Taylor Swift

Olá, leitores! Trago a vocês uma cantora muito criticada pelo pessoal, tanto quanto é amada pelos seus fãs… A cobrinha Taylor Swift, loira que conquistou seu espaço com love songs no meio pop. Se este blog fala sobre POP, ela é uma das cantoras com pura personificação desse tema.

Lover é o sétimo álbum de estúdio da cantora/compositora estadunidense, ao todo contém 18 faixas, foi lançado em 23 de agosto de 2019 pela Republic Records. Lover conta com colaborações de Dixie Chicks, Brendon Urie (Panic! at the Disco). É um disco pop que contém influências de country, dream pop, R&B, como também, indie pop. Foi precedido por três singles: “Me!”, “You Need to Calm Down” e “Lover”. Vendeu três milhões de unidades equivalentes na primeira semana de lançamento, estreou no topo das paradas em países como Austrália, Canadá, além de, obviamente, nos EUA.

Descrito pela própria artista como uma “carta de amor ao amor”, bem diferente do antecessor Reputation (2017), que trouxe uma face da cantora mais obscura. Podemos enxergar neste trabalho, um ‘comeback’ ao que os fãs estavam acostumados no início da carreira da loira, tanto que certas canções me recordaram de seu trabalho em “1989”.

De cobrinha para borboleta (simbolizando a ‘metamorfose’ entre um projeto a outro), as cores mais vivas presentes tanto nos clipes. Como na capa do álbum (em tons pastéis como no clipe Me!), não foram as únicas coisas que mudaram na apresentação dessa produção em comparação com “Reputation” (que possui um ar mais nebuloso).

Descontraída, romântica, ousada, divertida. Palavras estas descreveriam bem esta produção. A voz da cantora parece em muitas faixas estar mais decidida, bem como, em outras traz mais leveza e delicadeza, trazendo o público que já ouviu outros álbuns a sensação de nostalgia.

Podemos ver a ‘velha T-Swift’ em “Lover“, o qual não falta romantismo. Lembra bem do início de sua carreira, mas com composições visivelmente mais profissionais; “Death By A Thousand Cuts” é sobre términos – bem característico de Taylor – porém não aborda um “quem” específico, o que dá a entender que pode ser sobre todos os seus ex de uma vez (ou ser um remember de suas outras canções); “London Boy“, não há muito o que decifrar, já que a estrela namora o ator britânico Joe Alwyn; “Afterglow” traz a vulnerabilidade e maturidade no que diz respeito a relacionamentos amorosos.

O álbum possui faixas de balada romântica, tão dançantes quanto ao mesmo tempo conseguem ser leves, com songs de pop chiclete, contudo, muito bem feito e cativante. “Paper Rings”, por exemplo, quebra o padrão de canções fofas e lentas sobre amor.

“You Need To Calm Down“, além de ser uma ótima música, traz um videoclipe lindo. Foi muito bem recebido pelo público, e podemos ter desde a presença de rostos famosos, como a surpresa de ter Katy Perry – erguendo assim a bandeira de paz entre as duas.

A volta da cantora transparece amadurecimento baseado em aprendizados. Lover é o começo de um caminho novo, de pensamento crítico, novas descobertas e exploração sobre seu próprio talento. 

“The Man“, é uma faixa mais polêmica. Fala sobre sexismo, cita até mesmo Leonardo DiCaprio e tem o questionamento poderoso.

Eu estou tão cansada de correr o mais rápido que posso / Imaginando se eu chegaria lá mais rápido se fosse homem.

Talvez a mais emocionante faixa seja “Soon You’ll Get Better“, a canção fala sobre o câncer da mãe. Seu período meio ‘obscuro’ fez com que Taylor entendesse seus talentos de forma mais adulta, retomasse sua forma genuína, entregando um pop de qualidade, entretanto, dessa vez como se fosse uma parte de sua própria alma e coração.

A faixa final de “Lover” é “Daylight“ fala sobre deixar a escuridão de lado, soando como um tipo de promessa de manter o que o álbum traz como proposta.

Em um todo, foi um ótimo investimento. Há canções que podem muito bem fazer parte tanto de momentos de bad, quanto dos momentos mais animados. Acredito que há faixas para variados gostos, mesmo que na maior parte as letras sejam mais românticas.

E você? O que acha dessa cantora? Comente aqui o que achou da resenha de hoje. Sigam também o blog no instagram: @beladistopia. Indico também ler as outras resenhas, deixem seus comentários com suas opiniões ou sugestões!

Até a próxima, obrigada por ter me acompanhado até aqui.

Por Isabela Cabolon.

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