MIB: Homens de Preto Internacional (2019)

Olá! Você acaba de embarcar em mais uma resenha! Dessa vez, o destino é o filme MIB: Homens de Preto Internacional! Por isso, aperte os cintos e aproveite a viagem!

Parafraseando Lavoisier: “No cinema atual nada cria, nada se perde: tudo se transforma”. Isso porque nos últimos tempos, o que mais vemos são remakes ou continuações das obras originais (que mais parecem cópias).

Quando o assunto foi MIB: Homens de Preto Internacional, não seria diferente. Com uma proposta de ressuscitar o clássico filme de 1997 protagonizado por Will Smith e Tommy Lee Jones, a nova versão foi mais uma tentativa infeliz da indústria cinematográfica nesse sentido.

Dessa vez, a maior parte da história se passa em Londres (por isso o “Internacional” no título), onde Molly (Tessa Thompson, a Valkyrie de Thor: Ragnarok e Vingadores: Ultimato) é uma adulta obcecada em encontrar a agência secreta responsável por apagar a memória de seus pais quando era ainda criança após a invasão de alienígenas em sua casa.

Certo dia, enquanto trabalhava, seu computador capta algo que está entrando na atmosfera terrestre e ela vai em busca do sinal (sim, ela conseguiu invadir o sistema de segurança da NASA sem complicação).

Logo depois – numa sequência super rápida e com uma facilidade absurda, diga-se de passagem – Molly torna-se a Agente M, supervisionada pela Agente O (Emma Thompson), pelo Grande T (Liam Nesson) e parceira do Agente H (Chris Hemsworth, o Thor), um homem que já teve um passado grandioso na agência, mas que agora passa por maus bocados.

Juntos, os agentes M e H tentam salvar o mundo dos Comelianos, uma raça alienígena que busca a destruição da Terra.

Confesso que me decepcionei bastante em relação à produção, pois o elenco escalado foi interessante, incluindo Liam Neeson, Rebecca Ferguson e Os Gêmeos (que ficaram famosos ao dançarem com a Beyoncé). Fora que MIB é um das minhas franquias preferidas. Mas essa nova versão não lembra em nada a HQ da Malibu Comics ou a primeira adaptação do cinema. É tudo muito comum (sem a presença de seres extraterrestres que causavam repulsa a quem via pela primeira vez) e superficial, não havendo uma história mais profunda atrelada ao roteiro e aos personagens.


O humor é bem apelativo e forçado (muito forçado – tem até participação do Sérgio Malandro, pra você ter noção) principalmente em relação ao agente H – nesse filme Chris é o típico cara bonitão e vazio. Tessa é a mulher que só é inteligente porque tem um homem bobo ao lado (infelizmente, essa foi a impressão).

Não há um plot-twist interessante e tudo é muito óbvio. É difícil de acreditar que, apesar de tantos avanços tecnológicos, esse filme traz menos inovações nesse campo que a primeira versão. Não é à toa que a bilheteria do filme foi bem abaixo da esperada, além da crítica ter sido ruim. A ideia foi boa, porém sua execução não agradou.

Ainda assim, é sempre bom tirar nossas próprias conclusões. Por isso, se você já viu o filme, o que achou? Caso ainda não tenha visto, vai dar uma chance pra ele? Comenta aqui!

Aqui foi Agnes falando, câmbio, desligo.

1 thought on “MIB: Homens de Preto Internacional (2019)”

  1. Gostei do seu conteudo, até salvei aqui nos favoritos para
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