O Rei Leão (2019)

Olá, leitores! Como estão? Espero que estejam bem, pois eu estou tão emocionada que me demorei em iniciar a escrita desta resenha. O motivo? Bom, hoje trago a vocês a resenha de “O Rei Leão”, e, para aqueles que também cresceram ouvindo Hakuna Matata, rindo das palhaçadas de Timão e Pumba, ou chorando por culpa do malvado Scar, sei que vão me entender bem.

“The Lion King” ou “O Rei Leão” é um filme épico musical de drama. Foi dirigido por Jon Favreau e escrito por Jeff Nathanson, sendo o remake do longa-metragem animado “O Rei Leão” de 1994, inspirado em partes da obra Hamlet de William Shakespeare. Produzido pela Walt Disney Pictures e Fairview Entertainment, foi distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures.

A produção conta com as vozes de Donald Glover, Beyoncé Knowles-Carter, Alfre Woodard, James Earl Jones, Chiwetel Ejiofor, John Oliver, John Kani, Billy Eichner e Seth Rogen. O título, que faz parte do projeto da Disney de remakes em live-action dos clássicos animados, estreou em 19 de julho de 2019 nos Estados Unidos e no Brasil estreou em 18 de julho de 2019.

O live action retrata uma jornada pela savana africana, onde nasce o futuro rei da Pedra do Reino, Simba. Quando recém-nascido, recebe a bênção do sábio babuíno, Rafiki, e é apresentado ao reino no qual é herdeiro. No entanto, nem mesmo esta benção o liberta da injusta acusação pela morte de seu pai quando cresce um pouco mais.

O leãozinho que é filho de Mufasa, o governante de todos junto da rainha, Sarabi, é envolvido em uma armadilha tramada por seu tio Scar, o invejoso irmão de seu pai, que planejou a morte do sobrinho e do atual rei para herdar o trono. A inteligência Scar usada para o mal, guia Simba para lugares proibidos como “a terra das Hienas”. Perto da metade do filme Mufasa morre assassinado pelo seu próprio irmão (nenhum spoiler aqui).

Scar diz que a culpa da morte de Mufasa é de Simba, por isso, manda-o fugir para que não pensem que ele é um assassino. Nisso o pequeno acaba sendo exilado. Simba, então, encontra abrigo junto a um javali chamado Pumba e um suricate chamado Timão, que lhe ensinam a filosofia do “Hakuna Matata” (viver sem preocupações).

Anos depois, ao ser descoberto por Nala, sua melhor amiga de infância, Simba tem que decidir se deve assumir suas responsabilidades como rei ou seguir com seu estilo de vida com Timão e Pumba. Simba à noite vê o rosto de seu pai no céu, o qual lhe diz que precisa voltar para casa e, salvar seu reino. Motivado, ele retorna confiante para reconquistar o trono que é seu por direito. E é durante a luta com seu tio que Simba descobre verdades dolorosas sobre o passado.

É impossível não ser impactado pelo começo de “O Rei Leão”. Eu me lembrei na hora da emoção que senti em relação ao filme original. A animação dos animais prestando tributo ao novo herdeiro da pedra do rei não é só tecnicamente perfeita, ela é repleta de emoção em cada quadro. Dá pra ver a devoção e carinho na cena perfeitamente.

A Disney acertou em cheio nesta versão de “O Rei Leão”. A junção do espírito original da animação se faz presente em todos os momentos, em coletivo com uma qualidade técnica de tirar o folego para alguém como eu que gosta de reparar nos detalhes. Juntamente com tamanha profissionalidade que a forma digital apresentou, a fidelidade desde o início do longa metragem me impactou logo de cara. As famosas músicas: “Hakuna Matata”, “Eu Mal Posso Esperar para Ser Rei”, “Esta Noite o Amor Chegou”, “Ciclo Sem Fim” e outras, trazem mais vida ao filme, a apresentação do nascimento de Simba, a morte de Mufasa, a “adoção” de Simba pela dupla Timão e Pumba… tudo foi muito fiel à história clássica.

A impecabilidade das cenas foi muito bem feita e beira a excelência. Os personagens foram tão bem produzidos que o live action se torna quase um documentário feito pelo Animal Planet ou Nat Geo. Tirando, claro, o fato de que os animais cantam e falam.

As cenas de Timão e Pumba são um pouco menos engraçadas nesta adaptação, porém, não deixam de ser divertidas e de tirar algumas boas risadas. Scar e sua ambição pelo reinado na pedra do reino são repletos de traição, eventos trágicos e drama, trazendo arrepios a quem assiste. Sua maldade é bem representada. Na voz, podemos sentir tamanha acidez que tem por Mufasa ou seu filho, Simba. Nala e sua cena romântica com o herdeiro do reino traz uma grande emoção ao filme, mas o que mais chama atenção em sua personagem, é sua forte personalidade, digna de uma rainha.

O companheirismo, a diversão, as lições que dão para se tirar das maldades do leão invejoso, o amor, os laços de família entre pais e filhos. Todos estes elementos fazem com que o filme seja mais do que perfeito para assistir em família.

Por hoje é só, pessoal! Encerro a resenha por aqui. Espero que tenham gostado do conteúdo de hoje. Deixem nos comentários o que acharam, se vão assistir, ou se caso já o assistiram! Obrigada por ter me acompanhado até aqui, além desta, há outras resenhas que temos aqui no blog, espero que possam ler as outras daqui também ou deixar suas sugestões.

Até a próxima!

Por Isabela Cabolon.

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