O Rei: Monarca Eterno (2020) da Netflix

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Eu sei que você ficou se questionando o porquê de “O Rei: Monarca Eterno” ter ganho quatro estrelas. Mas calma, irei falar desse dorama de fantasia que terminou hoje! Olha que rápida sou haha Aqueça o coração, pois ele pode te jogar em outra realidade alternativa.

Lee Gon (magnífico do Lee Min-Ho) teve uma infância difícil ao presenciar a sangrenta morte do pai. O tio do Gon, Lee Lim (Lee Jung-Jin), foi quem planejou tudo e virou traidor da Monarquia da Coreia. Claro, matar o rei tinha seu preço e Lee Gon assumiu cedo demais o cargo do pai.

Vinte anos se passaram depois do terrorismo, já nosso herói ainda precisa lidar com os problemas que ainda perduram. O item mágico que fora quebrado ao meio no dia da morte do antigo rei, agora é a chave do portal para outra dimensão. Uma em que Lee Gon conhece a República da Coreia.

Jung Tae-Eul (a fofa da Kim Go-Eun) trabalha para a polícia e tem uma vida SUPER normal (com direito a perseguições e caras bem maus). Quando Lee Gon aparece no seu caminho, é bem difícil acreditar nas palavras sem nexo do homem que se diz rei.

Todo esse romance só complica, porque Lee Lim está preparado para assumir a monarquia enquanto usa seu lado do item mágico para transitar entre as duas dimensões.

“O Rei: Monarca Eterno” é um dorama que tomou grandes proporções, Netflix investiu e dá para notar em cada detalhe na produção. Efeitos especiais muito bons para o estilo e a fotografia… ahh! Impecável!

Mas nem tudo é um mar de rosas e vou explicar o porquê fiquei decepcionada em alguns momentos com ele. Bom, primeiro que ter uma primeira ministra mulher e ainda ser a primeira mulher a conseguir o cargo já faria dela uma personagem incrível e empoderada. Infelizmente não foi o que aconteceu, temos alguém completamente ciumenta e fraca, ladeira abaixo até o último episódio nesse ponto.

Outro personagem mal trabalhado foi ninguém menos do que nosso vilão. Sim, estou falando do Lee Lim que PELO AMOR DE DEUS, ele queria destronar um rei com 20 figurantes e sendo odiado pelo povo. Putzz, era para, no mínimo, terem colocado algum aliado poderoso de Lee Lim nessa história, além de poderem ter trabalhado mais cada passo que ele dava. O cara chegava nos cantos e ameaçava qualquer um como se fosse o todo poderoso sem ser. Têm umas duas cenas que davam fácil para ter resolvido o problema do traidor de tão vulnerável que estava (mas claro que não terminaria nada antes do episódio 16). Faltou o roteirista ter visto dorama de época para saber o que fazer haha.

De uma coisa o dorama acertou: nas cenas do casal principal. Isso eu não posso negar, Jung Tae-Eul e Lee Gon nasceram um para o outro! A atenção só não vai toda para eles, porque o ator Woo Do-hwan rouba cena sendo carismático ao ponto de amarmos suas duas versões (impecável).

Pode até não parecer, mas eu curti bastante kkkkk. Fiquei ansiosa e animada com cada episódio, às vezes desapontada por não ter visto Woo Do-hwan mais. Por isso, recomendo para você que ama doramas e não se importa com furos no roteiro, só quer curtir de boas (: Não esquece de me contar se assistiram e o que acharam? Quero super saber <3

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