Os Estranhos 2: Caçada Noturna (2018)

Olá, meus sobrinhos! Preparados para mais uma resenha do tio? Eu espero que sim. Pois bem, tranquem suas portas, preparem suas armas e agucem seus ouvidos para: Os Estranhos: Noite de Caça, segundo filme da franquia “Os Estranhos”, produzido em 2008, dirigido por Bryan Betino.

Não diferente da história anterior, uma família (ok, no primeiro filme era um casal) vão passar uns dias de descanso em um chalé no campo, ambas controladas pelos seus tios Marv (Ken Strunk) e  Sheryl  (Mary Louise Casanda).

Essa família é composta por Mike (Martin Henderson) e Cindy (Christina Hendricks), pais de  Kinsey (Bailee Madison) e Luke (Lewis Pullmann), a viagem foi planejada para uma “curtição” em família antes de internarem a jovem Kinsey em um internato (o filme não se importa de explicar as causas disso).

Ao chegarem ao chalé, ocorre uma discussão entre Cindy e Mike, a qual a garota sai da residência, fazendo com que o progenitor pedisse ao filho procurar sua irmã e conversar com ela. Nesse mesmo período de tempo, surge uma garota de cabelos loiros (Emma Bellomy) perguntando se há uma Tamara na casa. Eles respondem que não, então, ela vai embora.

Mike e sua irmã, ao se encontrarem, ficam conversando sobre a questão da liberdade ganhada pelo garoto e da maneira que irá aumentar com sua saída de casa. Após isso, seguem caminhando até encontrar um chalé aberto, onde eles entram e investigam a residência. Lá encontram os corpos dilacerados de seus tios como efeito saem a milhão da casa tentando retornar onde estavam seus pais.

Passados alguns minutos com saída da filha, essa mesma garota retorna e pergunta a Mike se há alguma Tamara (ok, temos uma armadilha aqui?). Eles respondem da mesma maneira, assim, também saem procurando os filhos, o que por ironia do destino, se encontram alguns metros depois da casa.

Nesse momento, sabendo do ocorrido, Mike pede para ver o corpo dos tios junto a Luke, enquanto Cindy deve levar Kinsey de volta a casa, quando as moças retornam veem sobre a mesa os celulares de todos quebrados, e ali entendem que caíram em uma emboscada. Agora, será que eles irão sobreviver??

A primeira coisa a dizer sobre o filme é que possui boas cenas de sanguinolência, morte dos personagens bastante violentas, mas isso o torna vazio, porque não há nenhuma história que ligue os assassinados aos seus assassinos, criando assim uma coisa aleatória. Os matadores só fazem por mero gosto.

Vale ressaltar que nem mesmo ao local em que agem, como vemos em produções cujo assassino aparece em acampamentos, em fazendas ou até mesmo nos sonhos de quem planeja eliminar. Outro fator lincado à isso, é não haver uma história que os explique, dizendo quem são, o que fazem, ou porque fazem. Somente os mostra em ação, botando a mão na massa, ou melhor, na faca.

Mas para dizer que não falei das flores, posso afirmar, a pouca luz usada consegue fortalecer bem o ambiente de terror, o medo do escuro, sabendo que há alguém a espreita, te observando, formando um clima de pequeno pavor.

Entretanto, não o deixo só, há também as vestimentas usadas pelos assassinos com detalhe para as máscaras. O uso desses objetos, cuja finalidade serve a esconder o rosto, também forma a noção de perigo, afinal, não se sabe quem está ali embaixo, assim como, se fará algo bom ou ruim com o indivíduo que está a sua frente.

Dois detalhes importantes:

Primeiro detalhe, cuja importância me chamou grandiosamente a atenção, foi durante as cenas de morte por iniciarem com uma música dos anos 80 dando um clima ao momento, aumentando a psicopatia dos personagens assassinos.

Segundo, logo no início da película, há escrito “Baseado em Fatos”, e realmente sim, o filme se derivou em fatídico ato ocorrido no final dos anos 60. O assassinato foi feito pelo grupo de Charles Mason, o qual tem dentre uma das vítimas, a esposa do produtor Roman Polanski, Sharon Tate.

“Os Estranhos 2: Caçada Noturna” indica-se a pessoas que gostam de filmes mais violentos, curtem ver a groselha escorrer e ver os personagens principais correndo tentando sobreviver, porque tirando isso, contêm uma história com vários furos. Como, por exemplo, o porque de não explicarem a causa de internarem Kinsey ou a origem dos assassinos ou a motivação dos assassinatos, somente se importando com a violência.

O tio fica por aqui, nos encontramos na próxima resenha. Obrigado por ter lido até aqui, ande na sombra, se hidrate, coma frutas e até a próxima semana!

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