[spb_text_block element_name=”Bloco de Texto” animation=”none” animation_delay=”0″ simplified_controls=”yes” custom_css_percentage=”no” padding_vertical=”0″ padding_horizontal=”0″ margin_vertical=”0″ custom_css=”margin-top: 0px;margin-bottom: 0px;” border_size=”0″ border_styling_global=”default” width=”1/1″ el_position=”first last”]
Preso ao seu tamanho
Seguindo sua correnteza
Nessa onda de certeza
Que haverá em cada braçada
Preso no seu grupo
Naquela nuvem de iguais
Que corre na vontade
Vendo sombras e sinais
Procurando sua verdade
Nos oceanos, nas marés de concreto
Os peixes correm
nas vias voam
Mas dos sonhos fogem
Quando a pedra
Beija voraz o lago
Que sonham
Então, arregalam os olhos
Abrem as bocas
Respiram bolhas de medo
Soltam bolas de pavor
Fogem desistindo
Dos seus sonhos e amor
Aos corajosos peixes
Que sobraram
A correr no aquário
Deixo a força de encararem
O corpo putrefato
Dos anzóis parados
Sob o teto
E do corpo ereto
Daqueles que dirão
“Sobreviveu por sorte”
Mas nunca saberão
Da vitória, cara a cara com a morte.
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