Peixes

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Preso ao seu tamanho

Seguindo sua correnteza

Nessa onda de certeza

Que haverá em cada braçada

 

Preso no seu grupo

Naquela nuvem de iguais

Que corre na vontade

Vendo sombras e sinais

Procurando sua verdade

Nos oceanos, nas marés de concreto

 

Os peixes correm

nas vias voam

Mas dos sonhos fogem

Quando a pedra

Beija voraz o lago

Que sonham

 

Então, arregalam os olhos

Abrem as bocas

Respiram bolhas de medo

Soltam bolas de pavor

Fogem desistindo

Dos seus sonhos e amor

 

Aos corajosos peixes

Que sobraram

A correr no aquário

Deixo a força de encararem

O corpo putrefato

Dos anzóis parados

 

Sob o teto

E do corpo ereto

Daqueles que dirão

“Sobreviveu por sorte”

Mas nunca saberão

Da vitória, cara a cara com a morte.

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