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Com sua voz forte e versátil, muitas histórias e sofrimento para nos contar, Hayley Williams nos entrega o seu primeiro álbum solo, Petals for Armor. Além de composições de alta qualidade, esse projeto está envolto em um conceito profundo e bem desenvolvido, tratando de temáticas como amor, luto, traição, depressão, feminilidade, superação e auto-conhecimento.
Depois de trabalhar com o Paramore por 15 anos, a vocalista decidiu fazer um projeto solo, o seu primeiro sem estar associada à marca da banda. Anteriormente, Hayley só apareceu como cantora solo em trabalhos de outras pessoas, atuando somente como uma artista convidada.
O álbum Petals for Armor foi lançado em 8 de Maio de 2020, através do selo da Atlantic Records, sendo dividido em três partes – especificamente três EPs, cada um com cinco músicas. O lançamento dos EPs foi dividido, revelando ao público, aos poucos, todas as faixas do projeto completo.
Logo após uma extensa turnê para divulgar o quinto álbum de estúdio do grupo – After Laughter (2017) -, Paramore entrou em pausa. O que é merecido, né? A banda devia estar bem cansada, necessitando de férias.
Mas Hayley não entrou em férias, jogando-se de cabeça em seu novo projeto. Aproveitou o hiato pós-turnê da banda para compor Petals for Armor, mas essa composição não foi nada arbitrária ou simples. Havia uma outra motivação por trás de tudo.
Sobre o motivo da criação do álbum, é interessante comentar que tudo só aconteceu devido a uma terapia intensa que Hayley fez. A cantora sofreu de depressão e estresse pós-traumático, ao voltar para casa escreveu sobre tudo o que experienciou (a pedidos de sua terapeuta). Assim, a cantora discorreu sobre suas memórias de infância e o seu casamento, lidando com a sua dor cara-a-cara, o que resultou no berço de seu projeto solo.
Até mesmo a inspiração para o título do álbum e o visual do projeto surgiu de sessões de sua terapia, em específico da terapia craniossacral que a cantora recebeu. Nesse tipo de sessão, o terapeuta faz trabalhos no corpo do paciente, que pode acessar emoções e memórias que foram escondidas, talvez esquecidas. Pode surgir algo que o próprio paciente escondeu, ou que o corpo o fez para poupar sofrimento.
Uma coisa doida em relação a isso é que nessa terapia, eles acreditam que as nossas memórias são guardadas em nossos nervos e tecidos. O nosso cérebro não só guardaria uma pequena parte. Por isso, o trabalho no corpo mexe com emoções e memórias guardadas.
Em uma sessão, Hayley foi invadida por vários pensamentos acerca de seu casamento, coisas que ela não havia lembrado antes. Por exemplo, sobre o quão desconfortável ela se sentiu em seu vestido de casamento e outras coisas que ela só ignorou na época porque queria que o relacionamento funcionasse.
Mais tarde na sessão, ela teve uma visão de várias flores crescendo dela. Hayley compreendeu essa imagem como superação. Essas flores eram a sua beleza, a sua feminilidade e a sua nova força crescendo e afastando toda a sujeira que ela desenterrou de si mesmo e veio tratando durante a terapia.
O mais doido disso tudo é que, no fim da sessão, a terapeuta comentou que Hayley estava rodeada de flores. Isso chocou a cantora, pois ela não havia comentado nada sobre suas visões ainda. Ao abrir os olhos, Hayley viu pétalas de rosa por todo o seu corpo, de verdade, a terapeuta havia colocado flores nela. Se a visão que ela teve foi algo subconsciente ou não, a cantora não se importava, mas a visão tinha sido tão vívida que ela passou a decorar sua casa com muuuitas flores. Manter as plantas por perto se tornou um lembrete de que ela está superando tudo.
Petals for Armor, Pétalas para Armadura em português, se tornou o título do álbum, conectando a ideia das flores com superação. A menção às flores é notada no photoshoot realizado para o álbum também. Além disso, palavras como força e feminilidade são chaves para todo o conceito.
É notável que a história desse projeto é bem íntima para Hayley, o que nos explica o porquê de tudo isso ser um álbum dela, e não do Paramore (que é um grupo de pessoas, e não somente a vocalista). Ainda assim, seus colegas de banda se juntaram e a ajudaram na composição e na produção de tudo, em especial Taylor York – o guitarrista – produziu o álbum inteiro.
Podemos notar que, para Hayley, todo esse processo foi um misto de empoderamento e medo. Contudo, a artista afirmou que tudo resultou em alguns dos momentos que mais lhe deixaram orgulhosa de sua composição. Além disso, ela também afirma que pôde “sujar” mais as suas mãos que o usual: ela participou da instrumentação – ou seja, tocou instrumentos.
Normalmente, fazer parte da instrumentação não seria parte do trabalho de Hayley, até porque ela está em uma banda como vocalista, tendo outros colegas responsáveis pelos instrumentos, né?
Mas a cantora acredita que Petals for Armor se beneficiou de sua ingenuidade musical em assuntos específicos e de sua falta de prática fora da banda. Graças a isso tudo, ela pôde usar mais da experimentação no processo, e está animada para apresentar para o público um diferente lado dela, que ela mesma o conheceu apenas recentemente.
E o resultado de tudo? Petals for Armor soa exatamente como o esperado e sonhado por ela. E a crítica concorda: o álbum tem, até o momento dessa resenha, a nota 84 de 100 no Metacritic – o que significa que ele foi aclamado. Nada melhor que fazer terapia, superar os problemas e produzir, no final de tudo, um trabalho reconhecido, não é mesmo?
O projeto foi dividido em 3 partes, findando em um álbum de 15 faixas:
Petals for Armor I
1 – Simmer
2 – Leave It Alone
3 – Cinnamon
4 – Creepin’
5 – Sudden Desire
Petals for Armor II
6 – Dead Horse
7 – My Friend
8 – Over Yet
9 – Roses/Lotus/Violet/Iris
10 – Why We Ever
Petals for Armor III
11 – Pure Love
12 – Taken
13 – Sugar On The Rim
14 – Watch Me While I Bloom
15 – Crystal Clear
A promoção do álbum iniciou no aniversário de Hayley, especificamente no dia 27 de Dezembro de 2019. A cantora anunciou que lançaria uma palhinha de suas novas músicas solo em 2020. Essa prévia já aconteceu em janeiro de 2020, por meio dos singles “Simmer” e “Leave It Alone”, respectivamente. Em fevereiro do mesmo ano, foi lançada a faixa “Cinnamon” e o primeiro EP: Petals for Armor I.
Uma curiosidade: foram lançados videoclipes para cada um desses três singles. E eles estão conectados! “Simmer”, “Leave It Alone” e “Cinnamon” – nessa exata ordem – são uma sequência de videoclipes.
Em sequência, Hayley iniciou a divulgação de Petals for Armor II, por meio do lançamento da faixa “Roses/Lotus/Violet/Iris” em março de 2020. Apesar de ter lançado outras três músicas – “Over Yet”, “My Friend” e “Why We Ever” – antes desse EP ser lançado de fato, seu single oficial, e do álbum completo, é a faixa “Dead Horse”, que teve sua estreia somente em 21 de Abril ao lado do lançamento dessa segunda parte completa.
O último EP, Petals for Armor III, foi lançado em 8 de Maio. Por fim, juntando os três, temos Petals for Armor completo.
Ah, e a promoção não acaba aí, viu? Hayley confirmou que vai divulgar esse projeto com uma turnê. Claro, mas só quando essa situação de coronavírus melhorar.
Enfim, vamos para as faixas agora.
A primeira canção do álbum, e a primeira a ter sido lançada também, é “Simmer”. Por meio de seu instrumental dark e um pouco dançante, a cantora fala sobre guardar raiva dentro de si, sem tratá-la. Por isso, o eu-lírico vai lidando com sentimentos negativos como a ansiedade e o desespero, mas, ao mesmo tempo, há uma tentativa de controlar e de resolver tudo isso.
A palavra “Simmer” – em português, algo semelhante a “se acalme” – é repetida várias vezes como se fosse um mantra, o que faz a música parecer como se fosse uma conversa com si mesmo, cheia de pensamentos confusos e conflitantes.
A tentativa de controle da raiva e da negatividade acumulada também acontece por meio da visualização de uma imagem específica: a imagem de si mesma envolvida em pétalas. Isso é explicável a partir de toda aquela história da relação das flores com a sua terapia, que foi grande inspiração para esse álbum.
Wrap yourself in petals (Yourself)
Wrap yourself in petals (Control, yourself)
Wrap yourself in petals for armor (Control, control)
Em português:
Envolva você mesmo em pétalas (Você mesmo)
Envolva você mesmo em pétalas (Controle, Você mesmo)
Envolva você mesmo em pétalas para armadura (Controle, Controle)
Em seguida, temos “Leave It Alone”, uma canção sobre luto. O eu-lírico nesta canção fala sobre o sofrimento de perder pessoas, e quão forte é esta dor, mas tem plena noção de que não deve fugir disso – deve continuar amando. Ainda assim, a cantora tem medo de deixar alguém entrar na sua vida.
O medo de saber que a morte é certa ou que as pessoas podem te abandonar, faz com que Hayley tenha receio de fazer novos amigos ou procurar um novo amor. Por isso, “Leave It Alone” pode ser vista como uma continuação de “Simmer” pois ainda mantém como temática a luta da cantora contra os seus demônios.
If you know love
You best prepare to grieve
Em português:
Se você conhece o amor
Melhor se preparar para o luto
Seguindo para a terceira faixa, “Cinnamon”, encontramos um tributo de Hayley para o seu lar. Através de uma vibe mais positiva, em comparação às músicas anteriores, a cantora fala sobre sua rotina do dia-a-dia, as paredes ao seu redor e seu cachorro Alf.
Sabe aquelas pessoas que sugam a sua energia e te enchem de negatividade? É sobre isso que a quarta faixa, “Creepin’”, fala. Nessa canção, a artista comenta sobre como lida com essas pessoas “vampiro” que lhe tiram a felicidade, podendo também ser relacionada a relacionamentos abusivos.
Com um instrumental mais próximo do rock e vocais explosivos, na faixa “Sudden Desire”, Hayley fala sobre a vontade gigantesca que ela tem de dar uns pegas em um date memorável. Amo essa vibe, me relembra o Paramore mais antigo.
Em sequência, temos “Dark Horse”, uma faixa que trata de traição e de tudo mais que fez Hayley se divorciar. A cantora endereça a letra para a versão mais nova dela mesma, que precisava dessa mensagem para iniciar o processo – que continua até hoje – de se tornar a mulher que ela gostaria de ser.
Apesar de ser uma faixa bem animada e pop, a letra é pesada e revela a vergonha que a cantora veio carregando por mais de 10 anos. O relacionamento, que durou quase uma década, iniciou já com ela sendo “a outra”. Isso fez com que a artista nunca conseguisse ouvir o álbum Lemonade (2016) – que trata de traição – de Beyoncé completo, e nem mesmo conseguisse assistir o episódio de Friends, sem sair em lágrimas, em que Ross e Rachel brigam por causa da traição. Por isso, a artista escreveu versos como:
I got what I deserved
I was the other woman first
Em português:
Eu tive o que mereci
Eu fui a outra mulher primeiro
Hayley admitiu que teve vergonha de lançar a música logo após ter terminado a sua composição, mas que bom que ela conseguiu lançá-la no final. É um dos destaques de Petals for Armor.
Os visuais de Hayley no clipe de Dead Horse foram desenvolvidos por Brian O’Connor, que é tão amigo da cantora que ela compôs uma música para ele. “My Friend” fala sobre a relação de amizade de Hayley com Brian, e como essa pessoa a viu passar por seus altos e baixos, mas nunca saiu de seu lado. Fofo, né?
Outro destaque para esse álbum é a faixa “Over Yet”. Misturando uma vibe dançante – meio disco – com uma sonoridade punk, e recheada de letras motivacionais, Hayley canta, utilizando experiências próprias, para encorajar pessoas que sofrem de depressão a não desistirem de suas vidas.
Voltando para a temática das flores, na faixa “Roses/Lotus/Violet/Iris”, a artista canta sobre feminismo, utilizando o jardim e as flores como uma metáfora para crescer e encontrar a si mesmo.
Para a minha paixão, e a de outros amantes de músicas calmas, temos uma balada maravilhosa nesse álbum. “Why We Ever”, que com certeza é mais um destaque, fala sobre se desconectar de rancores por meio do esquecimento de quem te machucou pra caramba. Em resumo, a mensagem da faixa é sobre deixar o passado pra trás para poder seguir em frente. Além disso, a cantora também menciona surtos emocionais que teve quando tentou machucar a si mesma.
A parte final do álbum, o último EP, é cheio de mensagens positivas. Iniciando por “Pure Love”, onde Hayley olha para o seu lado vulnerável e percebe que, se ela quer ser amada, ela deve se abrir e ficar disposta a conhecer novas pessoas. Mesmo com todos os problemas que ela detalhou em faixas como “Leave It Alone” ou “Dead Horse”, a cantora se mostra disposta a voltar para “o mundo do amor”, sabendo que pode quebrar a cara algumas vezes. É uma das minhas favoritas do Petals for Armor!
Já em “Taken”, as coisas parecem ter melhorado mesmo para Hayley. Na faixa, a cantora endereça para todo mundo que estaria afim de sair com ela a seguinte mensagem: estou indisponível porque estou conhecendo alguém. Na música seguinte, a dançante-experimental e otimista “Sugar On The Rim”, a cantora afirma estar percebendo que o amor – antes uma experiência que já a fez sofrer muito – pode trazer muita coisa boa. Nessa faixa, a artista começa a ver todos os seus problemas de maneira positiva: tudo contribuiu para o seu crescimento pessoal.
Através de uma vibe animada, e utilizando mais metáforas de flores, a faixa “Watch Me While I Bloom” fala sobre como Hayley se sente renovada e preparada para seguir em frente em sua vida, comparando a si mesma a uma flor que está florescendo e chegando na melhor parte de sua vida.
Petals for Armor encerra a sua tracklist com a suave e positiva “Crystal Clear”. Essa faixa detalha como Hayley está disposta a seguir em frente com sua vida – semelhante a “Watch Me While I Bloom” – e como ela não vive mais em medo. Assim como em “Pure Love”, essa faixa mostra a artista deixando para trás todo o rancor e toda a dor e raiva que acumulou por anos. Também é mais uma canção de amor, provavelmente sobre a mesma pessoa de “Taken” que ela se sente bem em um novo relacionamento amoroso.
Chegando a conclusão de todo esse álbum, devo dizer primeiro: ele é grande. Mas pude falar sobre TODAS as faixas aqui. Normalmente, pulo algumas nas resenhas, mas foi notável para mim o quão importantes todas são para a história que Hayley quer nos passar.
O conceito do álbum – a ideia das flores – é bem trabalhado no decorrer de todo o projeto (tanto nas músicas, como nas fotos), e o melhor: tudo tem um significado muuuito grande para a cantora, ainda mais relacionando com a terapia que ela passou. Ouvir um projeto desses, tão íntimo, vulnerável e cru, me fez aumentar o respeito pela articidade de Hayley Williams. As letras são reais!
O álbum também é bem organizado, iniciando com as faixas mais obscuras e nos apresentando o sofrimento de Hayley, mas finalizando com as faixas positivas que nos apresentam a superação da cantora. Tudo isso deixa na cara que o projeto teve um ótimo planejamento. Tudo tem um motivo.
É muito legal saber que depois de passar por esse sofrimento todo, Hayley conseguiu bater um recorde, ser a primeira mulher na história da música a liderar as paradas de rock da Billboard tanto como artista solo como com um grupo. O álbum vem sendo um sucesso nas vendas e nos streams.
Mesmo com uma sonoridade que passar por indie, rock, pop, balada, dance, disco e punk, Petals for Armor é coeso. E também nos mostra efetivamente a versatilidade nos fortes e maduros vocais de Hayley Williams, que só melhoraram com o passar dos anos. Algumas faixas podem soar diferente do que vem tocando na rádio, o que pode te fazer não gostar de todas na primeira vez que ouvir, mas afirmo: o resultado floresce em você.
Apesar do projeto todo ter me tocado, aponto aqui para vocês as minhas faixas favoritas: “Simmer”, “Sudden Desire”, “Dead Horse”, “My Friend”, “Over Yet”, “Why We Ever”, “Pure Love” e “Sugar On The Rim”.
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Petals for Armor
Artista: Hayley Williams
Compositores: Hayley Williams, Taylor York, Joey Howard, Steph Marziano, Daniel James e Micah Tawlks
Produtor: Taylor York
Gênero: Indie, Rock Alternativo e Pop
Data de lançamento: 8 de Maio de 2020
Duração: 55:45
Gravadora: Atlantic
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Já ouvi o álbum e realmente nos sentimos mais próximos da cantora com essa música, pois quando os artistas resolvem expor algo pessoal em suas letras, as pessoas começam a enxerga-los como humanos, assim como nós, que também enfrentam problemas e que não vivem em um mar de rosas só porque são famosos! Hayley poderosíssima que arrasa com ou sem o restante do Paramore ❤️
Simm. Eu particularmente amo quando os artistas optam por dividir a história deles com os fãs, porque isso ajuda pessoas. A galera se reconhece em alguém famoso, e o toma como exemplo.
Além disso, ainda deixa mesmo o famoso mais humano né? A gente acaba até respeitando mais a pessoa!
com essas músicas*
E a propósito, minha faixa favorita é Dead Horse!
Amoooo!
Parabéns para mim (só que não kkkk) já que não reconheci a cantora de Paramore (música do Crepúsculo e tals), só porque ela era ruiva kkkkk mdsss. Muito bonita a história de criação do Álbum, o que também nos leva a questão que a terapia não deve ser vista como algo ruim. Iago, do céu!! Que textão bem escrito. Fiquei pasma com tanto conhecimento e com a ótima narrativa.
Aaaaa, fico muito feliz que você tenha curtido o texto!!
Amo quando os artistas se abrem e escrevem sobre o que sentem ou o que passaram. Essa produção musical acaba sendo mesmo um outro passo da terapia: quando se reflete e escreve sobre o que viveu, você acaba lidando com os problemas. Por isso que a própria terapeuta recomendou a Hayley a escrever sobre o que passou. A gente ganha ótimas músicas com conteúdo bem verdadeiro, e eles ganham muito dinheiro no bolso e um pouco mais de equilíbrio emocional. Todos ganham! hahaha
A história desse Álbum é muito pessoal, dá para entender o porquê da cantora ficar com vergonha de lançar, se fosse eu, não sei se teria coragem. Dá para notar o crescimento dela. É até emocionante ler algo assim, quando a gente pensa em certas músicas brasileiras (ô vergonha alheia). Curti muito!
Vou correndo ouvir agoraaa
Aaaaa, escutaaa, e depois vem aqui dizer o que achou hahaha
Não escutei o álbum dela ainda, mas fui escutando algumas faixas enquanto lia a resenha, amei! Realmente é algo muito dela, muito pessoal que ela resolveu compartilhar conosco, até para ajudar outras pessoas que passam pelas mesmas coisas! As letras das músicas delas me lembrou muito as músicas da Demi Lovato que fala muito também da dor que já passou com o pai, drogas e tudo mais. É muito legal cada vez mais as cantoras estarem compartilhando isso, ainda mais a Hayley em seu primeiro álbum, já chegou marcando e querendo que as pessoas conheçam esse seu lado pessoal e traumas que viveu nesse projeto solo, diferente do conhecimento que tínhamos dela na banda.
Que bom que gostou da resenha!
Fico muito feliz por saber que ouviu o álbum pela primeira vez enquanto lia o nosso texto. <3
Siiim, a vulnerabilidade e a abertura que Hayley mostrou nesse álbum é bem semelhante ao que Demi Lovato vem fazendo em seus últimos projetos - inclusive, sou muito fã dela.
Dividir essas experiências de vida é também uma forma de ajudar pessoas a perceberem que há maneiras de resolver seus problemas. E amo quando os artistas fazem isso!
No Paramore, Hayley canta pelo grupo; mas nesse álbum solo, ela canta por ela mesma. E isso é maravilhoso, né? A gente pode conhecê-la de verdade, com outros olhos.
Gostaria de novamente estar parabenizando vocês, porque vocês trazem as resenhas, mas formam todo um contexto para nós. Pelo menos eu passo a ver o álbum e as músicas com outros olhos. Essas curiosidades que vocês trazem é incrível! Eu nunca saberia que a Hayley fez terapia e que o álbum surgiu muito disso e as flores, ah é incrível! Amei!! Continuem assim…
Aaaaa fico muito feliz por você ter gostado da resenha! <3
A gente tenta trazer sempre um material bem informativo com muita pesquisa envolvida, e fico felizão por você ter curtido o nosso produto final. Com toda a pesquisa, podemos perceber que os álbuns musicais - quase todos - são recheados de histórias que nem sempre podemos perceber só escutando-o, não é verdade?
Obrigado pelo seu comentário!