Hoje o conteúdo tem a ver com um querido escritor, causador parcial do meu amor por romance: John Green.
“Looking for Alaska” ou “Quem é você, Alaska? ” é o primeiro romance escrito por John Green. Foi publicado em março de 2005 por Dutton Juvenile, e já esteve em 10º na lista de best-sellers do New York Times.
Conta a história de Miles Halter, que é transferido para o ex-colégio interno onde seu pai estudou, Culver Creek. Miles busca por seu “Grande Talvez”, algo que mude sua vida pacata e sem muitas amizades, muito menos aventuras. O protagonista é fissurado por biografias e últimas palavras, mesmo não sendo o tipo que lê muitos livros.
Ao ir parar neste colégio interno de Culver Creek, Miles conhece seu doido colega de classe Chip Martin, ou melhor dizendo: “Coronel”, um garoto baixo com voz grossa, Takumi, um garoto asiático e amigo do Coronel. Assim como acaba conhecendo a moça por quem se apaixona Alaska Young, uma garota inteligente, misteriosa, que adora pregar peças no colégio, além de ser bem rebelde.
Com seus novos amigos, Miles Halter acaba seguindo para o mundo adolescente enturmado e turbulento, o qual há bebidas, fumo e trotes. Com eles, e principalmente junto de Alaska, “Gordo” (como Halter é chamado por ser alto e muito magro), descobre um pouco do seu “Grande Talvez”.
Esta é uma história além de romance, na verdade, não era nem para ser considerado um romance, pois John Green visava um público mais adulto para ler este livro.
Esta é uma história de auto descoberta, cheia de mistérios e últimas palavras. É uma história onde adolescentes perdidos tentam entender o porquê de algumas coisas para conseguir seguir em frente.
Os personagens são todos com personalidades diferentes e intrigantes. Miles adora as últimas palavras daqueles que já não estão mais entre nós. Takumi é um ótimo rapper, muito extrovertido e engraçado. Coronel possui diversos parafusos a menos, o que rende muitas risadas em diversas cenas que o livro carrega. Alaska é a rebelde inteligente, um possível prodígio escondido no corpo de uma garota transbordando caos, e ao mesmo tempo que adora/ sabe tudo que envolva sexo.
Todos os personagens são incríveis, podemos aprender um pouquinho sobre algumas coisas da vida junto de suas palhaçadas, suas idas ao McDonald’s, ou seus encontros para fumar ou encher a cara.
A história é leve, mas ao mesmo tempo intensa. Tem uma surpresa que considero fazer o conteúdo pesar, mas que desenrola a trama trazendo pontos da vida interessantes de serem considerados. Tem cenas onde você ri demais, outras que sente o clima pesado passar como corrente elétrica pelo seu corpo, mas John Green com certeza sabia o que estava fazendo quando se sentou para escrever esta história.
Sem dúvidas este é um dos meus livros favoritos, por conta da mensagem meio subliminar que tem a passar, sobre a perda e reencontro consigo mesmo principalmente.
Espero que possam dar uma chance a este livro, ao seu conteúdo com altos e baixos, e que façam tão bom proveito da leitura quanto eu fiz. Comentem se já leram ou tem interesse, me digam suas opiniões sobre a resenha, também podem ficar a vontade caso haja algum pedido.
Obrigada por me acompanhar até aqui, espero que eu tenha produzido um bom conteúdo para vocês. Até a próxima!
Por Isabela Cabolon.
Sem dúvidas uma ótima história, infelizmente nem tudo são flores e é bastante problemática principalmente a romantização de um relacionamento completamente tóxico entre Miles e Alaska, onde não há limites (spoiler) nem para traição. Ao todo é uma boa obra mas deve ser lida com todo cuidado sem romantizar esse relacionamento.