Eles me assistem
Aplaudem e saudam
Me observam de camarote
Naquele olho mágico
Não soltam um respirote
Nesse teatro digital
Enceno, grito e morre
Cai sobre mim os polegares
Corações e, por sorte,
Um dito sincero
De um especialista
Cheio de esmero
Falo com dom
Critico quem é fora do tom
Seguindo minha manada
Acredito ser dono da verdade
E os outros são a pura maldade
Sou rato de rede
Corro, alimento e escondo
De verdades inconvenientes fora da bolha
E amo mentiras de causar sufoco!