Round 6 (2021) da Netflix

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Faz um tempo que não trago um drama coreano, esse da vez tem uma pegada diferente de tudo o que vi na categoria e enlouquece o subconsciente. Preparados para o gosto?

Seong Gi-Hun (Lee Jung-Jae) é um desempregado que ama apostar o dinheiro da mãe em cavalos. Tem uma vida miserável, longe da filha, da ex mulher, deve a Deus e ao mundo.

Ao aceitar participar de um jogo no metrô, ficou com uma dívida ainda maior de um desconhecido. Não demora muito para que ele seja sequestrado e entre em um jogo muito mais mortal.

Em paralelo, o oficial Hwang Jun-Ho (Wi Ha-Joon) escuta a queixa de Seong Gi-Hun para a polícia do jogo e acredita que seu irmão desaparecido estaria entre os mortos de anos atrás. Para conferir a verdade, ele segue nosso protagonista na ilha secreta.

“Round 6” é tristemente bom, dá tapas na cara, revira o estômago e não poupa sangue. A proposta vende bem e a produção não economiza em gastar em cenários, figurinos, câmeras, coadjuvantes estrangeiros.

Tem cara de “Jogos Vorazes”? MUITO. Como vejo o jogo como um mundo isolado do resto, a dinâmica se torna uma verdadeira distopia em vários aspectos. A riqueza nos detalhes e a mixagem com uma pegada de PlayStation marca presença. Claro, a quem diga que as roupas dos organizadores parecem com “La Casa de Papel”.

O elenco conta com atores incríveis que se saem muito bem em seus papéis. A atuação não fica para trás nem mesmo do protagonista, que tem um desenvolvimento absurdo durante os episódios. Vale ressaltar que a presença rápida de Gong Yoo e Kim Young-Ok só fazem o coração de qualquer dorameiro palpitar. Duas lendas!

A série foi acusada de plagiar o filme japonês “As The Gods Will”, mas o diretor de “Round 6″ comentou que a criação do seu projeto foi feita antes do lançamento do filme (olha a treta!). Para quem curtiu a série, bom, saiba que o diretor não tem planos para uma continuação.

Se você não se incomoda com o gore e gosta de distopias, não perca a chance de ver “Round 6”. Já adianto que poderão haver muitas lágrimas, comigo… nossa! Pega os lenços, caro(a) leitor(a)!

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