Sempre a Encontrarei (2018) de Megan Maxwell – Série Guerreiras

Caro(a) leitor(a), falar sobre as obras de Megan Maxwell não uma tarefa fácil. Essa escritora alemã conseguiu me fazer ler três de seus livros só por me enganar com romances de época sobre Highlanders. Claro, como uma fã da série Outlander (e não do livro), não deixaria de consumir cada palavra dela, trazendo, então, a resenha do terceiro livro da série Guerreiras.

Nossa protagonista é Angela, a filhinha de papai filha mais nova de um laird viúvo e falido. Para vocês terem noção, a mina é uma atriz da Globo, pois engana todo mundo no castelo agindo como fraca e chorona, mas, à noite, ela coloca um capuz e sai pela floresta em busca de aventura. Disfarçada, ela ganha o apelido de Fada (o que teoricamente não faz sentido, já que ela é uma guerreira e a imagem natural de fada é algo pequeno e delicado).

Um dia, ela acaba salvando Kierah O’Hara, um laird solteiro com seus 20-30 anos que foi atacado na floresta próxima às terras do pai de Angela. E o que acontece? Ela o salva, porém, ele fica sem saber quem é a misteriosa mulher que o ajudou.

Procurando abrigo no condado, ele segue para o castelo do pai da mina, onde conhece a própria dita cuja. Para Kierah, Angela não passa de uma garota chorona que tem medo de tudo. Os dias se passam e ele não consegue tirar a Fada de sua cabeça, esperando encontrá-la a qualquer momento. Enquanto isso, a guerreira esconde seu segredo a todo custo para manter firme e forte a segurança de suas terras infestadas de ladrões.

Hmm, interessante…

Bom, caro(a) leitor(a), diria o mesmo se realmente a execução da obra fosse na altura da trama. A autora estrutura bem passo-a-passo dos personagens, porém erra severamente com o mais importante: ser uma guerreira.

Angela recebe o protagonismo que não merece ao ser taxada por algo incoerente. Ser guerreira não é ser teimosa, nem saber lutar como um Rei Arthur da vida. É ter confiança no que faz e não ficar com coitadismo na espera de seu salvador. Na história, Kierah é um cavalo batizado que trata Angela como um ser desprezível.

O pior de tudo é que após a cena, ele mesmo diz que está errado, o que mostra que ou é muito idiota ou Megan não soube estruturar o personagem. Vale lembrar que isso não acontece só uma vez. O quadro se repete e Angela desculpa tudo depois do sexo. Na leitura é tão claro o quanto o relacionamento é abusivo que dá uns nervos.

Não adianta vir aqui comentar que isso acontece em TODO livro de época, porque é MENTIRA. Escritoras do século XXI precisam acordar suas leitoras do que é um perigo dentro de um relacionamento e não endeusar um bacaca que te trata como lixo. Anota isso na vida, caro(a) leitor(a)!

Comenta aqui embaixo se você leu esse livro desastroso e me conte como foi a experiência ou se bateu a curiosidade e vai conferir. Quero saber <3.

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