Sombras da Noite (2013) de Stephen King

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Stephen King reúne em seu livro diversos contos, que vai deixar cada leitor de cabelo em pé. Sem contar que ler esse livro à noite está fora de cogitação (não façam como eu ou façam… deu bastante emoção).

Abaixo direi um pouco de cada conto.

Jerusalem Lot

Não é a toa que abre o livro! Conto espetacular, narrado em formato de cartas que você vai descobrindo aos poucos o que aconteceu. Temos a história de um homem que herdou uma casa, mas ele descobre que há barulhos nas paredes e que também é um morador indesejado na cidade por conta do passado. A ambientação me lembrou muito Silent Hill, com cultos estranhos e criaturas bizarras. Apesar do nome não chegar a ter ligação direta com Salém.

Ultimo Turno

Funcionários de um fábrica fazem hora extra, mas não estão sozinhos. Eu esperava mais desse conto, mas não deixa de ser bom, quem não gosta de animais “nojentos” vai ter pesadelos. Mas ele é arrastado, o autor passa muito tempo em construção de personagens e ambientação que esquece o terror, o que só vai acontecer somente nas últimas páginas do conto.

Ondas Noturnas

Jovens doentes numa praia num mundo pós-apocalíptico. O pior conto, talvez quem leu “Dança da Morte” possa curti. Mas não tem terror e também não tem sentido. Infelizmente, começa e terminar em lugar nenhum.

Eu Sou o Portal

Astronauta volta de Vênus, mas trouxe algo de lá. Conto excelente, ficção cientifica misturado com um horror arrebatador. Você quase sente o terror que o personagem principal vivendo. E o final é sensacional.

Máquina de Passar Roupa

Uma máquina começa a matar pessoas. Conto trash, estilo “Cinema em Casa”, bem gore com uma mitologia interessante. É muito bom, mas com um final genérico.

Bicho-Papão

Um homem pai de família em um divã conta como os três filhos morreram. Outro conto muito bom com um excelente final, um dos mais pesados e envolventes do livro. Vale apontar que, no fim, tem um toque de humor negro.

Massa Cinzenta

Homem compra cerveja Brahma e ela vem batizada. Conto bem escrito, porém deixa um gostinho de quero mais, tem um fim muito abrupto.

Campo de Batalha

Toy Story endemoniado é o que define esse conto bobo. Mas é efetivo e muito divertido, não espere terror aqui. Na história, um assassino de aluguel mata dono de fábrica de brinquedo e os soldadinhos fazem uma verdadeira estratégia de guerra para vingar a morte de seu criador.

Caminhões

Um monte de caminhão virado na Christine. A temática desse conto é um pouco ridícula, mas envolvente, apesar do evento sobrenatural ter um terror real. O final é sem criatividade nenhuma, segue o adotado por King em vários dos seus contos (gerando polêmica).

Às Vezes Eles Voltam

Um dos melhores contos do livro. Temos a história de um professor que é assombrado por um evento trágico do passado, simplesmente, porque, às vezes, eles voltam. O conto prende o leitor até o fim, é um dos mais assustadores por você sentir a impotência do personagem principal diante do que está acontecendo. Não tem como não ficar apreensivo.

Leve spoiler: gosto de contos que mexem com o ocultismo e nesse tem um pouco disso.

Primavera Vermelha

Um dos mais fracos do livro, pois conta uma história de um serial killer em um campus estudantil. É bem curto e, mesmo assim, arrastado. O terror e suspense é inexistente e o conto é bem previsível.

O Ressalto

Um homem aceita o desafio de dar a volta em um prédio pelo lado de fora. Conto angustiante, aqui o sobrenatural fica de lado, mas o terror continua presente (para nossa alegria).

O Homem do Cortador de Grama

O sobrenatural é bem incomum e interessante, mas o conto é fraco. Meio sem pé nem cabeça, bem estranho, mas tem quem goste. 

Ex-Fumantes LTDA

Mais um conto em que King não usa de elementos fantásticos e consegue se sair bem. Temos história de um homem que resolve tratar do seu vício de fumo com um método bem incomum. O suspense predomina a história em mais um conto angustiante.

SPOILER: um dos poucos contos do livro que tem um final em que tudo acaba bem.

Eu Sei do que Você Precisa

Uma mulher encontra o homem perfeito, mas toda essa perfeição tem um mistério por trás. Justamente é o mistério que vai desenrolar nesse conto, você vai querer descobrir o porquê daquele personagem ser daquele jeito. É um mistério eficiente, pois prende do começo ao fim.

As Crianças do Milharal

Foi o único conto que já havia visto o filme antes e isso foi ruim. Nele, um casal que chega a uma cidade fantasma, mas descobre que ela é habitada por crianças do capeta. O suspense é espetacular, a criação do ambiente é formidável, você entra na história e quando vem o momento do terror, o conto acaba. O filme se aprofundou em vários aspectos e fui lendo, imaginando que o conto seria assim. O personagem Issac no conto aparece muito pouco, se tornando muito superficial quando o grande acontecimento do conto se revela. Outra vez, sem nenhum tipo de profundidade.

O Último Degrau da Escada

Um conto que carrega uma forte mensagem, quase uma parábola de King sobre a força e a importância de sempre estar presente na vida de uma pessoa que você ame. Sem monstros ou outras coisas sobrenaturais, mas assustador por ser tão real, é o conto mais impactante do livro.

O Homem que Adorava Flores

O conto mais curto do livro e, possivelmente, o mais fraco. Até chega a ter uma reviravolta interessante, mas fica todo o tempo indo numa direção para mudar de tom apenas no final da narrativa.

A Saideira

Espécie de continuação do livro “Salem”. Mostra como a cidade ficou depois do fim do livro na perspectiva da cidade vizinha. Conta a história de um pai querendo resgatar esposa e filha durante uma nevasca. O conto é bastante mediano.

A Mulher no Quarto

O conto mais triste da coletânea. Pois a trama retrata um filho cuidando da mãe muito doente. King detalha bem a doença da senhora e o que se passa na cabeça dos familiares. É uma narrativa bem carregada e, ao mesmo tempo, reflexiva. O porém aqui fica pela edição, teve vários espaços como se fossem parágrafos bem no meio das frases.

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”Trabalhei aqui, sr. Boone, e não sou nem cega, nem surda. Já ouvi sons medonhos nas paredes, sons medonhos – coisas batendo e estrondos, e uma vez um estranho lamento que era meio uma risada. Fez meu sangue gelar.”

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Não sei se muita gente concorda, mas indico “Sombras da Noite” para quem quer ser “apresentado” a Stephen King. Digo isso, porque nele está um pouco de todas as facetas do escritor, do drama pessoal ao terror psicológico e sobrenatural. É claro que ser um “resumão” do autor não é, por si só, suficiente para sustentar uma obra, e esta tem pouquíssimos pontos negativos. Os contos são em geral curtos, possibilitando uma leitura sem pausas e, salvo um ou outro momento mais arrastado, o ritmo da leitura flui bem.

 

Um livro para ser lido na luz do dia e de preferência com alguém perto.

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Stephen Edwin King é um escritor norte-americano de terror, ficção sobrenatural, suspense, ficção científica e fantasia. Os seus livros já venderam mais de 400 milhões de cópias, com publicações em mais de 40 países. É o nono autor mais traduzido no mundo. Outras resenhas dele aqui.

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Sombras da Noite

Autor: Stephen King

Ano de Publicação: 2013

Gênero: Terror

Editora: Summa

Nº de páginas: 228

País de origem: EUA

 

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5 thoughts on “Sombras da Noite (2013) de Stephen King”

  1. Nunca tinha ouvido falar dessa coletânea, me perdoem grandes fãs do mestre! ?
    Apesar de eu apreciar muito a obra do King, acho que eu não compraria, não gosto muito de livros que tem várias histórias em um só, mesmo sendo contos, me da uma agonia/ansiedade na hora da leitura! Contudo, pra quem gosta, me parece um prato cheio, todos me parecem maravilhosos!

  2. Litera_amor1.0

    Tenho muita vontade ler King ? pois não tenho muita familiridade com esse gênero. Adorei a resenha. Essa coletânea de conto me parece o ideal para uma principiante no mundo do terror. Eu pretendo ler A espera de um milagre, mas esse livro parece perfeito, pois a leitura de contos é fluída e nao

  3. Óia só, mais um livro de contos do tio King. KKKK ler de noite nunca esteve em cogitação para mim kkkk. Pela resenha, curti “Eu sou o Portal”, “Máquina de Passar Roupa” e “Campo de Batalha”. Outro dia e eu o Thiago conversávamos sobre as descrições do King e o fato de escrever sobre coisas inanimadas adquirindo “vida”. É meio assustador kkkkk

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