The Darkest Minds (2018)

Caso você, caro(a) leitor(a), esteja se perguntando que diabos de filme é esse, bom, vou logo dizendo que a resposta é simples. Ele desagradou mais do que agradou. E por que estou fazendo uma resenha sobre? The Darkest Minds é inspirado em um livro com o mesmo nome de Alexandra Bracken que tinha tudo para dar certo. Exceto que não deu (como vocês claramente perceberam).
 
Na história, temos Ruby, uma garota sobrevivente do mundo apocalíptico que apenas conseguiu essa proeza pelo fato de que é imune a pandemia. O que a faz tão especial são seus poderes (no caso, a menina consegue -por exemplo- apagar uma memória específica de outra pessoa). Uma mistura bem estranha de Jean do X-Men e Edward Cullen, eu diria. 
 
Nesse universo, as crianças são classificadas conforme os poderes que tem, as três mais baixas (verde, amarelo e azul) são mantidas e regradas para trabalhar em regime escravo, enquanto as outras duas (vermelho e laranja) são ou mortas ou desaparecem misteriosamente. Nessa situação, Ruby ficou por anos até conseguir escapar com a ajuda de uma médica que faz parte da resistência ao governo.
 
O problema foi que o santo não bateu e a protagonista fugiu também da resistência, juntando-se com um grupo de três garotos que estavam em busca de uma aldeia cheia de crianças X-men refugiadas. Liam (interpretado por Harris Dickinson) é um dobrador de terra que assume o papel de “paizão” do trio por ser o mais velho, também é classificado como azul. Chubs (interpretado por Skylan Brooks) é muito inteligente e imune aos poderes psíquicos dos laranjas (como Ruby), no filme, ele é classificado como verde. Zu é a mais nova e tem os poderes do picachu, por isso, é classificada como amarelo.
 
Nossa, muita informação. E isso atrapalhou no filme?
 
Na verdade, não. Isso mostrou um diferencial que realmente aumenta ainda mais a curiosidade do telespectador que desconhece o universo do livro. Os personagens tem personalidades bem distintas e o conjunto agrada muito. O problema em si é um pouco mais simples do que o roteiro. 
 
Acho que a produção pensava que The Darkest Minds seria um novo Jogos Vorazes, mas não rolou porque a atuação foi digna de pena. Algumas coisas também ficaram mal explicadas ou não faziam sentido nenhum, como a repercussão da pandemia em si (só não sei se isso seria explicado em um segundo filme, como acontece em Maze Runner).
 
Outro ponto é que a história parece MUITO com franquias já criadas, como Divergente e as outras citadas anteriormente. Não tem nada de novo que possa ser um “BAM”, você assiste o filme e pronto, a decepção está aí, batendo na sua porta. Ainda assim, o livro teve uma boa venda, porque envolve aquela pegada juvenil com poderes que ganha muita fama sem ser tudo aquilo.
 
Confesso que fui comprada pelo trailer e a ideia de que era inspirado em um best seller (tão iludida). Quem gosta das sagas comentadas, deveria arriscar o filme (vai que te agrada). Os demais, passe BEM longe, porque não tem chance de te agradar por outros aspectos (roteiro, atuação, produção, cenário).  
 
Comenta aqui embaixo se você vai assistir o filme ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3

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