The Good Place (2016-2020) da Netflix

Welcome! Everything is fine.

Já pensou o que rola após a sua morte? Tipo, você foi bom ou mau durante a vida? Acha que vai pro céu ou pro inferno? Respondi aí nos comentários.

A série de hoje é “The Good Place” (O bom lugar), uma série original Netflix que estreou em 2017 e desde então acumulou 4 temporadas. A produção de comédia e drama com um teor de reflexão é ótima para quem busca alguns episódios divertidos.

“The good Place” inicia a trama na primeira temporada, mostrando um conjunto de 4 pessoas que morreram e foram boas enquanto vivas. Vão para o Bom lugar, um espécime de céu, em que o bairro é composto por um número limitado de pessoas.

O Arquiteto é o responsável por organizar o local, fazendo com que cada área seja adequada às pessoas para que vivam a eternidade bem. O Arquiteto Michael recebe o novo grupo e junto dele, se tem a figura de Janet, uma criatura humanoide poderosa e inteligente.

Porém, quem não viveu bem e foi um péssimo ser humano enquanto estava vivo, vai para o lugar ruim (bad place), que seria o equivalente ao inferno. Nesse lugar seriam torturados eternamente pelos demônios que lá residem.

Essa é a trama principal da série. Assim, ao serem recebidos, o grupo composto por Eleonor, Chidi, Tahani e Jason se depara com lugar um perfeito aos seus olhos. Cada um com suas casas igualmente adequadas aos seus gostos, um bairro lindo com lojas e atividades para fazer, um verdadeiro paraíso para eles e os vizinhos, cheia de infinitas possibilidades do que fazer pela eternidade.

Com o passar do tempo, nem tudo sai como planejado. A estadia deles no bom lugar não é confortável. Ocorrem vários infortúnios e experiências

ruins. O que não cai a ficha é que eles não foram boas pessoas em suas vidas terrenas, apesar de pensarem que sim. Cada um a sua maneira não foi bom e compreende que não deveria estar no céu.

E por que o bom lugar os aceitou? Por que o bom lugar não está sendo tão bom como desejavam?

Ao trazer diversos conflitos éticos e morais, a série “The Good Place” passa a primeira temporada abordando essa relação entre os personagens e sua ida ao bom lugar sem merecer, assim como a transformação que eles passam para chegar no ponto correto para merecer esse lugar melhor.

Eleanor Shellstrop ocupa a maior parte do tempo de tela, sendo a personagem principal entre os personagens da primeira linha, pois ela é a primeira a perceber os conflitos que regem a sua estadia no bom lugar. Sempre com uma pitada reflexiva e argumentos de correntes filosóficas representadas através de Chidi, professor de filosofia enquanto vivo. Os personagens buscam resolver os conflitos interiores com o ambiente para evoluírem enquanto pessoas, assim tornando-se merecedoras daquele lugar.

O humor da série, presente de diversas formas, desde roteiro bem elaborado com diálogos maravilhosos até momentos absurdos vivenciados pelos estereótipos que os personagens representam. Eleanor é a garota imprudente, vivida, que se acha incrível e que se acha bonita, Chidi o pedante acadêmico e indeciso, Tahani rica, famosa, egoísta com ar de superioridade e Jason, o imprudente sem noção e sem limites dos Estados Unidos.

A primeira temporada é uma ótima porta de entrada para série e se mantém bem ao longo das outras 3 temporadas, ampliando o conflito entre o bom e o mau lugar e os seus vários personagens. Indico “The Good Place” para todos que querem, em episódios curtos, dar boas risadas com uma dose de reflexão.