Como explicar uma série como The OA? Essa tarefa não é tão simples assim, preciso salientar que existe uma chance de você ficar noiado só de assistir, além do risco de ter uma crise existencial de alto grau. Mas calma que você, caro(a) leitor(a), vai entender.
Prairie (Brit Marling) reaparece após seu sumiço repentino, deixando seus pais bastante assustados (o que era de se esperar). O estranho é que a garota cega, quando encontrada no hospital, possui a mesma aparência de sempre, contudo, consegue enxergar (o que não era de se esperar). Sem conseguir entender o que de fato havia acontecido, a família deixa passar.
A jovem, por outro lado, insiste em dizer que era Nina, uma filha de um mafioso russo que fora colocada para adoção por estar em grande perigo (por isso, foi parar nos EUA). Com isso, ela junta um grupo de cinco pessoas aleatórias (não tão aleatórias assim) para contar o que ela havia passado durante o tempo em que não estava ali.
Na primeira temporada, Prairie conta que foi buscar seu pai verdadeiro (aquele russo), mas só encontra Dr. Hunter (Jason Isaacs), um cientista que ficou intrigado com a habilidade dela de tocar violino. Depois de um boa-noite-Cinderela, Prairie acorda em uma prisão de vidro no porão da casa do doido, onde ela fica com mais quatro pessoas (na época, eram três).
O grande dilema do Dr. Hunter é entender a experiência de quase-morte que faz com que a pessoa se transporte para outra dimensão através umas coisas doidas lá (só vendo para crer), assim como, Prairie antes era Nina. Fazendo sempre um antes e depois para conectar as duas dimensões (quando ela estava presa e depois, quando estava em “casa”).
Na segunda temporada, Prairie está em outra dimensão (que não era nenhuma das outras anteriores), porém, alguns personagens mantém a mesma “alma” (ou seja, lembram de terem a conhecido). Desta fez, um elemento novo que ganha destaque, o detetive particular, Karim (Kingsley Ben-Adir), que ao procurar por uma garota, acaba se esbarrando com Prairie.
Acho que me perdi.
Normal, caro(a) leitor(a). The OA é uma série para assistir e reassistir de tão complexa que é, por isso, precisa está disposto(a) a abrir a cabeça e deixar a imaginação funcionar. É nesse momento em que ou você acha a série interessante ou odeia rsrs. Não é por menos que nem sempre vai haver sentido no decorrer da série, porém, os detalhes se encaixam bem no final.
O drama é muito bem desenvolvido e tem momentos que o coração falta parar de tanta coisa que acontece. Talvez o maior erro da série seja a forma de desenvolver os métodos de transição entre as dimensões (para quem tem esperança, na segunda temporada tem um up).
Para quem curte o estilo de mistério, altamente recomendo uma série cabeça como essa (lembre-se de manter a mente aberta!). Mas tente não se perder em outra dimensão
Comenta aqui embaixo se você vai assistir a série ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3 enquanto estiver assistindo, ok?