O Sol também é uma estrela (2019)

Depois da resenha do livro de mesmo nome feito pela Nicola Yoon, precisei correr para assistir essa adaptação, pois o primeiro dividiu opiniões, porém, o filme nem tanto. Caro(a) leitor(a), venho informar que, sendo fã de Riverdale, apenas a presença de Charles Melton sem camisa é motivo para correr e assistir (além de cenas suas fofas).

Dirigido pela Ry Russo-Young, a produção de desse ano conta no elenco: Charles Melton, Yara Shahidi, Jake Choi, Gbenga Akkinnagbe, Cathy Shim, Keong Sim, John Leguizamo, Miriam A. Hyman, Camrus Johnson, Anais Lee, Shamika Cotton, Harry Chambarry e Jordan Williams.

Natasha é uma imigrante ilegal que luta para ficar nos EUA. Como qualquer um, ela precisa recorrer ao setor de imigração em seu penúltimo dia antes de ser deportada. Ao preencher os papéis, a jovem se vê a mercê de perder seu lar nos últimos dez anos, partindo com os pais e irmão de volta para Jamaica.

Daniel é um descendente de coreano que nasceu na América. Em uma família tradicional, ele estuda para seguir o sonho do pai, ser médico. Um dia, ao lado de seu amigo Omar, ele se deparou na estação de metro com uma garota bonita de cachos que usava um fone de ouvido e uma jaqueta escrito “DEUS EX MACHINA”.

Por ser uma frase nada comum e ele ter escrito exatamente a mesma coisa pela manhã, concluiu que era um sinal. Daniel seguiu a menina até salvá-la de um quase acidente. Foi na oportunidade que ele aproveitou para puxar assunto e sugerir que ambos fizessem um questionário científico que supostamente os levaria à paixão ao final do dia.

Como Natasha era uma aspirante à cientista, concordou com o experimento relutantemente (eu já estaria apaixonada só de olhar pro boy). Os horários são combinados, pois Daniel precisa ir a uma entrevista para Yale, assim como, Tasha ao advogado. Mas quem não disse que você pode se apaixonar em um dia?

Antes de mais nada, preciso alertá-los que The Sun is Also a Star foi um fracasso de bilheteria. Mas isso pode ser, primeiramente, explicado pelo fato de ser uma adaptação de um livro sem enredo. Como eu disse na outra resenha, faltou história. Então, era mais do que claro que independentemente de colocar dois atores mortos de gatos e fofos juntos, a ideia geral precisava funcionar por si só.

Gosto de pensar também que o elenco em si não retrata a essência dos personagens, pois, venhamos e convenhamos, Natasha e Daniel são pessoas simples e não supermodelos. Mais do que isso foi a falta de química. Céus! Era tão claro que dava uns nervos. Muito provavelmente porque a atuação era beeem ruim.

O filme também fracassou na produção em si, fazendo um roteiro cópia do livro em inúmeras cenas (saudades adaptação). Mudou a história para que ela ficasse irreal em cada detalhe com cenas bregas e diálogos robotizados. O final fora tão ruim quanto o do livro, particularmente, para quem queria fazer um diferencial com um casal inter-racial, errou feio aqui.

Ficou curioso(a) pelo resultado final? Se você leu o livro, talvez queira arriscar no filme. Mas, em geral, não indico para ninguém. Os fãs de romances juvenis irão de concordar comigo. Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *