Ultraman (2019) da Netflix

Oooiiii pra você que está lendo! A resenha de hoje é sobre… Ultraman!

Se você era criança ou adolescente entre os anos de 1966 e 1967, certamente deve estar lembrando da série japonesa cheia de efeitos especiais com atores reais sobre um super-herói que defende a Terra contra ameaças alienígenas e terríveis vilões.

Porém, hoje, falaremos da versão mais recente de Ultraman, lançada pela Netflix esse ano. O anime é inspirado em um mangá de 2011 e não é uma adaptação da versão original.

Ultraman é um tokusatsu (termo japonês que faz referência à filmes ou séries live-action com muitos efeitos especiais geralmente abordando temas como ficção científica, fantasia e super-heróis).

 

A história original gira em torno de Shin Hayata, um membro da Patrulha Científica, que após não resistir à graves ferimentos em um acidente onde uma nave alienígena se choca com a sua, é trazido de volta à vida após um entidade de outra galáxia decidir fundir sua energia vital à dele. Esse feito confere-lhe superpoderes e Hayata se torna um protetor e vigilante da Terra.

Interessante, não?

A primeira versão de Ultraman tem um roteiro diferente e é cheia de efeitos especiais da época (se você nunca viu, pode ter uma ideia se lembrar das live-actions de Power Rangers – aquelas faíscas, explosões, monstros gigantes etc. – ou seja, tudo bem exagerado), o que limita a comparação com a atual versão.

O anime já traz a história Shinjiro Hayata, filho de Shin Hayata, o antigo Ultraman. Após um tempo, a entidade alienígena deixa o corpo de Shin, voltando pra a galáxia M-78, seu local de origem, mas a genética de Shin fora alterada, portanto, o “super DNA” também está presente em seu filho. O enredo trata justamente disso: da forma como Shinjiro irá lidar com a responsabilidade de defender a Terra de perigos ainda maiores (É aquilo: “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”, jovem).

Essa versão reforça as dificuldades de um adolescente em relação às mudanças, conflitos, responsabilidades e tudo o que gira em torno dessa fase, com um fundo heróico. Shinjiro vai sendo desenvolvido aos poucos e sua mudança é facilmente percebida por quem o acompanha.

O gráfico em 3D é muito bom, mas em algumas cenas de ação deixa a desejar por algumas falhas de cenário, contudo, nada que comprometa o trabalho (vamos dar um crédito, porque o orçamento foi curto para a produção, não é mesmo?).

A trilha sonora também é bem nostálgica, nos transportando de volta à produção dos anos 60 (não, eu ainda não era nascida na época, mas a Rede Brasil atualmente detém os direitos do Ultrman original, por isso, eu acompanho hahaha mas você também pode assitir através do YouTube e de outros sites hahaha).

No geral, vale muito a pena assistir, pois foi muito bem produzido, o enredo é bom e os personagens e vilões são bem construídos (a armadura do Ultraman é maravilhosa, por sinal). O anime Ultraman atualmente conta com uma temporada com 13 episódios disponíveis na Netflix (estou no aguardo pela próxima temporada haha).

Se você já assistiu, me conta o que achou! Se ainda não viu, ficou com vontade de ver? Deixe seu comentário porque vou amar saber sua opinião!

Que a força esteja com você!

Agnes Rufino.

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