Luz ilumina
Rasga a sombra
Do homem que chora
Sob a vida morta
Do banheiro de casa
As provas do assassinato
Mãos sujas, lágrimas limpas
Coração trêmulo, coração cerceado
Cercado da fúnebre morte
Escorre por buracos
Pela tela branca forte
A vida seminal
Do poeta que dorme
E se sente mal
Por não para
De matar
A si mesmo