Coração agitado, caro(a) leitor(a)? Essa resenha vai ser mais crítica (com SPOILER) do que propriamente resenha, pois a ideia geral da história está na da semana passada (dá uma conferida aqui). Então, vou focar nos pontos fortes e fracos que fizeram Endgame ter o que falar.
Vamos começar do início (ainda bem), com a situação geral que ficou o mundo depois do inferno que o Thanos fez. Não ficou claro o porquê do sumiço de tanta gente nas ruas já que, em grandes cidades como NY, 4.3m de habitantes ainda é um bocado. O que significa que todo esse pessoal que sobreviveu (heróis ou não) parou a vida para ficar na sofrência por cinco anos?
Deixando o clima triste, vamos para uma dúvida: por que Okoye estava na videoconferência com a Viúva Negra em vez de Shuri? Sem T’Challa, a princesa deveria assumir o trono e ser responsável pelo que acontece em Wakanda. Mas tudo bem, Okoye é chefe do poderio militar de lá (*tentando deixar claro o quanto gosta da Shuri*).
Ok, foi só um detalhe que me incomodei, foco na próxima parte: A SOLUÇÃO! A máquina do tempo foi uma teoria que tinha sido recorrente entre os fóruns, visto que Homem-Formiga tinha alguma carta na manga com a última experiência no segundo filme dele. Como disse na resenha da semana passada, a ideia ficou confusa e com pontas soltas (vou mostrar mais para frente), mas eu comprei mesmo assim, porque era o que tinha de coerente (se bem que é difícil usar essa palavra no universo criativo da Marvel).
E o que fazer então com o plano para salvar o mundo? Primeiro, unir os Vingadores! Preciso deixar registrado o quanto ri rios vendo Thor fora de forma. IMPAGÁVEL! Também amei ver Tony com uma filha (*pensando nas fics*), muito paizão mesmo. A cena da Cassie com o Scott não ficou atrás.
Não, vou insistir, contudo, caro(a) leitor(a), bem que a Shuri poderia estar com o Hulk na hora da construção da máquina, certo? Poxa, que maldade desperdiçar uma gênia como ela (parei de endeusar a Shuri).
Para quem viu uma versão atípica do Hulk talvez tenha estranhado o relax-monstro-verde que era a sensação dos jovens. O contraste com o antigo dividiu opiniões, afinal, o velho Hulk já era engraçado sendo bruto.
Aqui, necessito deixar felicitações para um amorzinho pouco valorizado chamado Gavião Arqueiro. Amém que ele teve sua vez nesse filme, adorei ele todo misterioso/tatuado (ponto importante)/chateado com a família. Desenvolvimento muito bom, só elogios aqui rsrs.
Por outro lado, tenho Capitã Marvel como uma personagem nada carismática que só queria fora de cena já que claramente não se conectava (nem tinha interesse) com os outros heróis. Acho que o que faltou nela foi empatia, por isso, as cenas com ela em Endgame são bem forçadas (sorry, mas é o que eu acho).
Para suavizar a tensão aqui, temos a primeira cena com o Thanos que é louvável. Quem não pensou em matá-lo depois de ver Infinity War? (Por favor, não me achem louca e concordem comigo). Dessa vez, Thor fez as honras, mas que não era bem a solução para tudo (se não o filme teria 20 minutos).
Máquina funcionando, vamos para o passado! Fiquei muito animada em ver -povo de Asgard- Loki, Frigga, -povo de Agent Carter- Peggy, Jarvis, Howard (pai Stark) nesse fanservice maravilhoso.
A conexão entre Rocket e Thor foi reforçada nesse filme, quem gostou dele com os Guardiões no anterior vai amar as news sobre o próximo Thor 4 hehehe. Falando neles, adorei quando colocaram Nebulosa no meio de tudo, era um pouco óbvio o que ia acontecer com o eu passado dela em jogo, mas foi bom que aproveitaram uma personagem como ela no desenrolar da história (amei a cena dela brincando com o Tony).
Com as pedras em mãos e Thanos do passado ciente do que estava por vir, temos a guerra 38832929. Amei ver todo mundo que tinha virado pó, voltando? Sim! Amei ver as girls tudo empoderadas? Lógico! Achei que a guerra foi rápida? Nheee, depois que a Capitã Marvel chegou, ficou mais fácil kkkk.
Agora, vamos para as mortes. No fundo, bem lá no fundo, o pessoal estava ligado que o Homem de Ferro ia morrer. Era ele ou o Capitão América. Preciso deixar claro que, mesmo com um final triste, gostei da decisão do Tony ter morrido (calma, se era para acontecer, que fosse com honra), mais ainda com Steve voltando para os braços de Peggy (nada mais justo).
Acho que foi equilibrado, porque existiu essa balança entre os cinco anos e os demais que compensou a conta no final. Tony amou Pepper e Morgan (não o Freeman), enquanto Steve amou a mesma mulher por uma vida sem poder ficar ao seu lado. Viúva Negra dando o seu adeus foi a cena mais angustiante que poderia se ter (só queria estar lá para puxar os dois para fora). Foi um sacrifício que só não doeu mais do que a da Gamora. Dê uma forma ou de outra, creio que tenha agradado a maioria (com ou sem lágrimas).
Falando na filha do Thanos, o shipp Peter e Gamora voltou com uma forma diferente (pelo menos ela está viva agora). Mas não acho que seja difícil se apaixonar pelo Chris Pratt, certo?
Com tanto o que falar, o resultado foi vibrante e emocionante, deixando os fãs ansiosos para ver as séries que estão por vir (Visão e Wanda, Bucky e Falcão). Ainda assim, com certeza teve detalhes que não falei, porque foi muita informação de uma vez (desculpa, gente, mas pode comentar que eu respondo com amor kkk).
Vou terminando essa resenha com uma pergunta: o que aconteceu com o Steve Rogers do passado que teve sua versão do presente no mesmo universo alternativo?
Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3
Eu amei o filme! Mas minha crítica mais insistente é sobre o modo como trataram a morte da Viúva Negra… não valorizam o sacrifício dela e para o Tony fizeram um velório digno cheio de honrarias… nem o Hulk e o Gavião demonstraram tanta dor em relação à morte dela… isso foi o que mais me incomodou, porque sem o ato dela, o Tony não teria as joias pra se sacrifica também. Mas, no geral, eu amei o filme e chorei litros o tempo todo hahaha
Sim! Imperdoável eu ter esquecido esse ponto. Viúva Negra merecia realmente um velório. Infelizmente o Homem de Ferro é um ícone mais emblemático pelos fãs (triste realidade).
Anna Andrade.