X-Men: Dark Phoenix (2019)

Caro(a) leitor(a), você não está lendo errado. Mais um da franquia X-Men. Se você clicou é porque tem alguma esperança nesse coração mutante. Só não me diga que está aqui unicamente por James McAvoy ou Michael Fassbender (brinks, eu te entendo).

A aventura heroica começa com o novo time de X-Men indo para o espaço, a fim de salvar uma tribulação de astronautas que estão em risco. Infelizmente, as coisas complicam no último segundo (o que já era esperado), o que faz com que Jean sofra uma exposição considerável de uma energia cósmica (adivinha qual?).

Mística está em conflito nesse meio tempo, pois crê que Professor Xavier está (mais) egoísta. Seus olhos são apenas voltados para a fama que X-Men está ganhando com o presidente e o resto do mundo. Enquanto isso no lado teen, Scott procura ajudar seu amor, Jean, a passar pelas consequências trazidas pelas escolhas do Professor quanto ao passado dela.

A energia cósmica foi bancada, afetando os poderes da heroína para mais. A força ampliada dela chama a atenção de ETs poderosos (vamos chamá-los assim) que invadem a Terra em busca especial pela energia. Será que a Fênix Negra vai sair matando todo mundo como na franquia anterior?

Por mais simples que possa parecer o enredo, de fato, na integra, é bem assim. Aos telespectadores que viram X-Men e curtiram, talvez não tenham a mesma sorte. Aos que já largaram a franquia, nem olhem esse, porque vão xingar pelos quatro cantos.

A explicação vem bem mais do que um pobre roteiro, eles tinham apenas uma chance: fazer a história da Jean ficar épica. A personagem merece, tão lendária que merecia um filme de ficar de boca aberta, mas a Fox decidiu destruir nossos corações na esperança de que apenas com um excelente elenco iria salvar ao menos a bilheteria.

O filme chegou a se pagar, mas foi uma vergonha nos cinemas. Prova concreta de que ter muita gente incrível não salva a produção mal feita. Em especial, a vilã. Vamos começar por ela, uma vez que se fez mistério de quem realmente Jessica Chastain iria interpretar. Posso te garantir aqui, caro(a) leitor(a), é furada.

A vilã (sem spoiler) é MUITO mal construída, tanto que batizei lindamente em ET poderosa (ok, poderia ser um nome melhor, mas é o que temos para hoje). A chegada do grupo dela com o desenvolvimento secundário que deveria ter dado mais fundo para Jean só provou o quão aleatório era a presença da ET ali.

Outra questão foi a própria Fênix Negra. O filme é dela, mas parece uma versão BEM imatura de qualquer teen que se possar dar créditos. Não sei qual era a idade da Jean no tempo do longa, entretanto, era um estímulo para dar uns gritos nela (talvez falta de sermões na vida). No decorrer, a vontade de esganá-la (no modo gentil da palavra) só aumenta, pois ela continua fazendo besteira (nem me venha com a desculpa “Jean não consegue controlar o poder”).

Quase duas horas de duração e posso dizer que não foram bem trabalhadas. Dividir em dois teria sido mais justo, em vez de trabalhar uma personagem incrível em um único filme com plus de outros assuntos menores.

A pérola de X-Men foi dar drama ao que NÃO TINHA NECESSIDADE. Não precisava (*tentando não soltar um spoiler*). Se queria deixar algo lendário ou heroico, precisa de tempo e uma cena apropriada. Era tão óbvio que ia acontecer que nem chegou a ser grande coisa (vou parar, porque vocês devem estar curiosos).

Como disse antes, é uma chatiação enorme. Termino nem indicando para os fãs da franquia, juro por Wolverine de dedinho que não vale a pena. Comenta aqui embaixo se você é teimoso e vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3

1 thought on “X-Men: Dark Phoenix (2019)”

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