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“Rebecca” é um filme de suspense e romance (há controvérsias) do diretor Ben Wheatley, baseado no livro homônimo da escritora britânica Daphne du Maurier. É uma nova versão da Netflix do filme de mesmo título dirigido pelo cineasta Alfred Hitchcock. Aliás a versão original foi a vencedora do Óscar de 1941 na categoria de melhor filme.
Na trama, uma dama de companhia (Lily James) e um viúvo aristocrata (Armie Hammer) se apaixonam e decidem se casar. Os problemas começam quando ela passa a morar na mansão do marido, pois as lembranças da falecida esposa dele, Rebecca, começam a atormentá-la. Os objetos da casa, os funcionários, a família, o local em si, tudo faz parecer que Rebecca ainda permanece ali mesmo após sua morte.
No quesito técnico de fotografia, qualidade dos efeitos, reconstrução de época existem méritos. É um filme muito bonito de se ver com tons fortes na coloração. As locações também foram bem escolhidas. As atuações são memoráveis, inclusive seguraram boa parte do filme. Cito Kristin Scott Thomas que entregou uma ótima Sra. Danvers. A atriz soube driblar a teatralidade do texto.
Mas em termos de roteiro, o filme é indeciso entre ser um romance, um suspense mirando no terror psicológico, uma trama policial e um romance outra vez. Nenhum problema em misturar gêneros, aliás sempre cito “Parasita” (2019) como um filme que soube fazer isso bem. Só que em “Rebecca”, soou indeciso, corrido e sem propósito narrativo.
Algumas cenas foram inconclusivas e no meio desse carnaval serviram para “encher linguiça” em duas horas. O plot twist, por mais “previsível” que fosse, poderia ter sido melhor desenvolvido pela direção. Os atores, por sua vez, tentaram até onde podiam. O que era uma cena importante, ganhou ares melodramáticos desnecessários e se tornou uma cena comum, sem impacto.
Apenas uma última revelação perto do final surpreendeu, mas já era tarde demais. A primeira versão flerta bem mais com o thriller e o trauma emocional. Na de 2020, o romance e tímidas referências a sensualidade ganharam mais espaço. Não considero isso um problema, ainda mais em uma refilmagem. O filme “A Criada” (2016) trabalha com a temática (de forma dez vezes explícita, até), mas ainda possuiu um propósito narrativo: o do suspense. Isso não acontece em “Rebecca”.
Em relação à personagem título, houve falta de uma presença maior. O filme mostrou referências, falou de eventos e maneirismos e até colocou aparições relâmpago da personagem, mas soou artificial. Faltou tato em demonstrar como ela ainda mexia com os habitantes do local. Pareceu ser um filme falando o tempo todo “olha como ela ainda está aqui! Olha como ela ainda está aqui”.
Se você espera um suspense psicológico, saiba que a história se perde em tentar abraçar todas as referências possíveis em um texto melodramático e, por vezes, raso. Não chega ao suspense, mas não é um romance na totalidade. A mulher inesquecível pareceu atirar por todos os lados, cercada por cenários deslumbrantes, mas não conseguiu encontrar seu lugar.
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Rebecca: A Mulher Inesquecível
Gênero: Suspense, Romance
Data de lançamento: 16 de outubro de 2020
Diretor: Ben Wheatley
Elenco: Lily James, Armie Hammer, Kristin Scott Thomas e Sam Riley
País de Origem: Reino Unido
Network: Netflix
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