Fate: The Winx Saga (2021-) da Netflix

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É o clube das Winx! Impossível de não sentir uma nostalgia forte com o nome. Talvez você seja como eu e tenha visto na época que passava a série na televisão. Um verdadeiro sucesso, mais de cinco temporadas e tinha tudo para a Netflix comprar os direitos autorais. Como qualquer fã, a gente teme que a adaptação fique horrível. Mas será que esse foi o caso?

Bloom (Abigail Cowen) é uma garota que foi criada longe do Outro Mundo. Seus pais, não-fadas, a mandaram para uma escola na Europa, acreditando na menina que esse tal lugar seria ideal. O que eles não sabiam era que Bloom tem poderes de fogo e é uma fada.

A diretora da escola a encontrou, formando um match perfeito para que ela pudesse aprender mais sobre magia. O plus é encontrar mais quatro doidas no quarto que estão dispostas a conhecê-la melhor. Em um resumo rápido, Musa (Elisha Applebaum) é uma estranha, Stella (Hannah van der Westhuysen) é uma princesa, Terra (Eliot Salt) é a garota da friendzone e Aisha (Precious Mustapha) é a atleta.

Confesso que parte de mim estava esperando algo como “Shadowhunters” depois do trailer, mas já te adianto que a senhora Netflix tirou dinheiro do bolso e investiu nos efeitos. Para nossa alegria, você pode assistir sem ter medo de seus olhos derreterem (mesmo que haja alguns momentos ruins da edição). A trilha sonora foi um acerto que a gente nem comenta mais, porque é até previsível para séries teens.

Ao ignorar por completo a animação, temos um resultado BEM mais ou menos. O enredo tem mais furos do que um tiroteio e eu não sei se culpo a falta de tempo (seis episódios apenas) ou o roteirista. Queriam fazer uma pegada “Elite” com “Sabrina“, mas ficou muito errado.

Beatrix, interpretada pela Sadie Soverall, foi uma personagem que fazia o que queria na escola. Ela tem uma pegada muito parecida com a vilã de “Cursed”, Iris, a única diferença é que Beatrix é irritante.

Além disso, temos Bloom (a rainha da burrice), Sky (um saco), Stella (vi 4320 iguais a ela), uma diretora que não sabia como lidar com adolescentes, e Sam (o cara de pastel). É um nível tão sem noção que me questionei se o roteirista achava que nós, telespectadores, somos idiotas em creditar as atitudes dos personagens.

Outro ponto são os vilões. Bom deus, cadê esse desenvolvimento? Deixaram tudo para uma segunda temporada e investiram bem mais nas relações entre os personagens principais. Uma pena, porque faz parte da fantasia e ficaram 43905843 perguntas para serem respondidas na segunda temporada (se houver). Saudades falar sobre os Queimados e sobre a guerra.

Quanto mais caminhávamos para o final da série, mais os personagens clicavam no botão “foda-se o sentido”. A “vilã-não-vilã-exatamente” aparece de um jeito tão… “é sério, Brasil? Fulana vai fazer isso mesmo?” *evitando spoiler*. Muita paciência. Mesmo.

Sobre o Sky: nunca estive tão decepcionada em encarar o padrão de beleza dos anos 90. Loiro dos olhos claros, gentil, compreensível, um verdadeiro garoto da Capricho. Merece o Oscar com a cena das pedras com a Bloom.

Se você curte uma Bella Swan em todos os aspectos, corre para ver “Fate: A Saga Winx” na Netflix! Não esquece de me contar sua experiência com a série. Estou louca para saber <3.

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