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“The Vast of Night” é um filme de ficção científica do cineasta Andrew Patterson, lançado em 2019 em diversos festivais de cinema e distribuído pela Amazon Studios em maio desse ano. Originalmente foi gravado em 2016, em Whitney, no estado do Texas (EUA). “A Vastidão da Noite” passou quase um ano sendo editado e os custos saíram boa parte do bolso do diretor.
Durante cerca de uma hora e meia, acompanhamos uma noite na pequena Cayuga, cidade ficcional dos Estados Unidos dos anos 1950. Em meio a um jogo de basquete muito aguardado pela população, somos apresentados a Fay (Sierra McCormick), uma telefonista local e ao popular Everett (Jake Horowitz), o radialista noturno da cidade. Os jovens não contavam que achariam por acaso a emissão de uma frequência de rádio fora do normal naquela noite.
É um filme gostosinho de ver. Se eu pudesse dar uma definição sobre essa história, está aí. Ele não tem a pretensão de ter um enorme plot twist ou de ser o longa revolucionário do ano. Ainda assim, é visível que foi feito com muito zelo, principalmente na parte técnica (e estamos falando de uma obra fora do mainstream).
Não é que estou resumindo a qualidade do filme ao orçamento limitado dele, mas é que é tão legal quando um filme assim consegue ser interessante, mesmo sem efeitos estrambólicos.
A primeira parte pode parecer cansativa para alguns, ou gerar curiosidade para outros. Nela se identifica os protagonistas e o cenário, além das primeiras referências do filme. Ao começar pela mais icônica delas, a referência a “Além da Imaginação” (Twilight Zone, 1959), que considero a mãe televisiva de obras que misturam ficção científica, mistério, suspense, etc.
Em um dos muitos diálogos interessantes do filme, a dupla de protagonistas (muito carismática graças a química dos atores) conversa sobre previsões da ciência para o futuro. Fay, por exemplo, diz que leu em uma revista que falava que no futuro as pessoas teriam uma tela, identificada com um número, por onde seria possível a comunicação entre elas. Esses pequenos trechos no diálogo, junto a toda a primeira parte do longa, ajudam a contextualizar a visão dos personagens sobre o mundo.
Li uma crítica por aí dizendo que o filme, sem as (muitas) referências, é apenas “mais um causo de E.T.”. Não concordo. Como já disse, o filme não é presunçoso em querer ser mais do que propõe. Nisso “A Vastidão da Noite” contempla as referências de forma competente e mesmo que fique sem elas, ficam as mensagens sobre o tempo, a juventude, os sonhos, o progresso aliado a tecnologia, o racismo, o lugar da mulher na sociedade. Temas que se misturam muito bem na época da história.
Os recursos utilizados na produção são bem executados ao querer nos causar tensão, como a cena em que a câmera passeia pelos lugares escuros da cidade.
Faço menção honrosa aos ótimos Gail Cronauer e Bruce Davis. Este último, em especial, por uma interpretação tão convincente e intensa usando apenas a voz.
Fiquei incomodado com uma única coisa mal explicada no fim (PARA EVITAR SPOILER, NÃO CONTAREI), mas que foi compensada, de alguma forma, com a última cena. Distópicos, se vocês não se arrepiarem nessa cena, não sei o que dizer. Não é necessariamente o que acontece e sim como ela é feita, ainda mais considerando o baixo orçamento do filme.
Se você for assisti-lo, saiba que é para ser visto de madrugada, embaixo do cobertor, fazendo jus ao clima da história: intimista, misterioso e dramático. “A Vastidão da Noite” é bem mais que um simples causo de extraterrestre, pois fala de algo até mais próximo: a humanidade.
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A Vastidão da Noite
Gênero: Ficção Científica, Mistério
Data de lançamento: 26 de Janeiro de 2019
Diretor: Andrew Patterson
Elenco: Sierra McCormick, Jake Horowitz, Bruce Davis e Gail Cronauer
Network: Amazon Prime Video
País de Origem: EUA
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