Absorvendo o Tabu (2018) da Netflix

Caro(a) leitor(a), documentário também merece seu espaço nesse blog eclético. A luta pelo espaço na tela que reconhecesse determinados pontos relevantes, ganhou força (até ganhou Oscar 2019 na categoria de Melhor Documentário em Curta-metragem) com Absorvendo o Tabu, dirigido por Rayka Zehtabchi.

E do que se trata de tão importante?


Pode parecer bobo quando comentamos sobre menstruação, porém, existem países (como a Índia, no caso) em que ainda é um tabu. Tanto mães quanto filhas não tem uma devida conversa sobre essa fase de mudança do corpo, como também, homens não tem noção nenhuma. 

Claro, como retrata a realidade em uma parte no interior da Índia (ou seja, o que eu falar é baseado nesse local), então, a educação é precária, fazendo com que as mulheres não entendessem bem o que está acontecendo com seu próprio corpo. 
 
Quando o assunto surge, a ideia sempre remete possibilidade de reprodução, o que já é um indicativo de que ela pode casar (mesmo que nova). Não deixando muitas alternativas para as garotas que não conseguem lidar com a mudança. Afinal, assim como a educação, os recursos são limitados, não sobrando muito para gastar com absorvente.

Se é um desconforto para nós, mulheres, que temos acesso, imagine quem usa um pano e precisa ficar trocando de instante em instante (oh, luta!). Pensando nisso, o documentário também retrata uma produção caseira de absorvente mais barata para ajudar as mulheres que moram nas proximidades, dando emprego para outras.

É nessa atitude de solidariedade que alerta a relevância de falar sobre algo considerado banal para alguns. São quase 30 minutos que te prendem ao explicar a realidade de muitos que não tem o mesmo acesso. Se você está dando bobeira na Netflix, não custa conhecer um pouco sobre essas indianas guerreiras.

Comenta aqui embaixo se você vai assistir o documentário ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3

2 thoughts on “Absorvendo o Tabu (2018) da Netflix”

    1. Disse tudo, Larissa! Triste demais. É em momentos como esse que a gente percebe a realidade de muitas pessoas no mundo.

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