Vamos hoje ter um gostinho de infância, de nostalgia, pois mais um filme do projeto da Disney de remakes em live-action dos clássicos animados foi lançado ao público.
Junto de um pacote que traz “Alice no País das Maravilhas” (2010), “Malévola” (2014), “Cinderella” (2015), “Mogli o menino Lobo” (2016), “A Bela e A Fera” (2017) e Dumbo (2019), o longa-metragem da vez é baseado no filme animado “Aladdin”, de 1992, que encantou milhares dos amantes da Disney, e fez parte da infância de milhares de crianças pelo mundo (inclusive a minha).
Produzido pela Walt Disney Pictures com diversas parcerias, o filme foi distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures, é estrelado por Mena Massoud, Naomi Scott, Will Smith, Marwan Kenzari, Navid Negahban, Nasim Pedrad, Billy Magnussen e Numan Acar.
O filme narra a história de Aladdin (Mena Massoud), um jovem órfão e humilde rapaz, que infelizmente vive nas ruas de Agrabah roubando para sobreviver. Junto de seu macaquinho de estimação Abu, os dois se metem nas maiores confusões que possam aparecer, mas Aladdin se encanta pela fugitiva princesa Jasmine (Naomi Scott), que disfarçada, queria conhecer mais do povo que futuramente estava sendo preparada para governar. O casal protagonista se conhece após Jasmine ser acusada de roubar pães e Aladdin vem em seu socorro, junto de Abu.
A história árabe de romance impossível toma outros ares após a chantagem de Jafar (Marwan Kenzari), que faz uma proposta desonesta para Aladdin: o ladrão esperto deveria entrar em uma caverna mística em meio ao deserto, e trazer uma lâmpada, uma tarefa simples mas sem muitos detalhes, e em troca Aladdin teria toda a fortuna que desejasse para poder impressionar Jasmine e se casar com a moça.
No entanto o plano de Jafar falha, e por causa de Abu pegar um tesouro além da lâmpada, o protagonista fica preso na caverno junto do macaquinho travesso e um tapete mágico que o jovem ajuda se libertar de uma pedra pesada.
Aladdin nem imaginara da mágica que a pequena lâmpada continha, o que por um acaso ou destino, conhece o Gênio (Will Smith) que lhe concede então 3 desejos. O rapaz, após sair da caverna, quer conquistar a moça por quem se apaixonou, e que está passando por uma seleção de príncipes para poder se casar.
Agora, com a ajuda do gênio, ele se passa pelo “Príncipe Ali de Ababwa” para conquistar o amor da moça e a confiança de seu pai, o Sultão (Navid Negahban ), além de estar dentro das regras milenares onde uma princesa somente pode se casar com um príncipe.
Avaliando a fidelidade da primeira obra com o live-action, a primeira coisa a ser citada é a tamanha fidelidade das cenas, mas talvez mais espantoso é o quão os personagens de animação são parecidos com os atores que os interpretam, principalmente Aladdin e o Sultão.
Os efeitos especiais também tem seu momento de aplausos dignos, foram muito bem preparados, os efeitos são lindos e não ofendem e ferem os olhos como em certos filmes. Efeitos como a cauda do Gênio, as transformações, até mesmo os animais e o tapete (os efeitos deste voando também entram em pauta), realização dos pedidos, tudo feito minuciosamente e que dá para se perceber que fizeram um esforço genuíno para de fato para sair quase perfeito.
O longa é de gênero romance musical, assim como vários filmes que a Disney já produziu, e este conta com danças animadas, músicas fiéis e nostálgicas como “Um mundo Ideal” que os protagonistas sobrevoam paisagens em um tapete voador, ou a cena em que o Príncipe Ali/Aladdin chega em Agrabah, contém outras músicas lindas e cenas encantadoras. Tudo superando as minhas expectativas.
A atuação dos personagens é muito genuína, o vilão é muito odioso, a princesa é dócil, mas ao mesmo tempo irônica e faz alguns comentários bem ácidos, o ladrão/ príncipe é esperto e cativante, mas quem rouba a cena com certeza é o Gênio. O filme é extremamente engraçado, a junção de Aladdin com o Gênio traz toda uma leveza e toques cômicos ao filme, impossível não rir das cenas atrapalhadas. Todos os personagens se entrosam bem, faz toda a cena parecer que a fantasia é, de fato, real.
No fim de tudo, somente tenho que dizer que foi uma experiência incrível assistir este clássico, espero que vocês possam ter a oportunidade de ir assistir também. O filme é nota 10, além de toda a experiencia, tem o ar de nostalgia e como se tivesse levando um abraço aconchegante da minha infância, de tão boas sensações que toda essa produção que me trouxera. Quem não conhece a história, não terá seu tempo perdido, bem como irá se divertir aos montes.
Espero que tenha sido suficiente para sanar as dúvidas sobre assisti-lo ou não, espero um comentário de vocês se vão ou já foram o ver. Obrigada por ter lido até aqui, espero que o conteúdo da resenha tenha agradado. Até a próxima!
Por Isabela Cabolon.
Adorei! Quase chorei de tão nostálgico. Elenco perfeito para o filme <3