Crônicas de Arthdal (2019-) da Netflix

Voamos para o outro lado do planeta em uma época beeem rudimentar, a qual as tribos viviam da colheita e da caça. Um ar mágico justificava as bençãos dadas por cada um, haja deuses para olhar a história desse povo de Arthdal.

O grande reino é comandado em maior parte pelo sacerdote da família Asa, fruto da grande deusa sagrada. Ao lado dele, está o líder da União que tem seu papel importante, mas sempre com um rabo preso a outra família.

Nesse mundo, os humanos são chamados de saram, enquanto os que possuem poderes místicos são chamados de neanthais ou azuis (devido à cor do sangue). Estes possuem força e rapidez que deixa qualquer saram assustado, por isso, são tachados e inferiores em animais que devem ser mortos.

A caça por eles começou cedo, quando Tagon era jovem. O guerreiro ajudou a combater os neanthais até o último. Entretanto, uma das filhas da família Asa se apaixonou por um deles. O amor proibido não foi o suficiente para impedir que ela engravidasse de gêmeos, ainda que o destino tenha matado o pai e separado as crianças.

Saya foi encontrado no mato por Tagon que o protegeu como seu próprio filho, ignorando o fato de ser um igutu ou roxo (cor do sangue também). Eunseom foi levado por sua mãe para uma tribo distante chamada Wahan, a qual a simplicidade reinava (eles nem sabiam montar no cavalo). Mesmo sendo especial, ele conseguiu fazer amizade com a filha da grande mãe da tribo, Tanya (Kim Ji-Won).

Anos se passaram, para o grande acontecimento abalar Wahan. As tropas de Tagon estavam invadindo e conquistando tudo para conseguir mais escravos, por isso, houve uma tragédia enorme que matou muitos da tribo. Os que sobreviveram, incluindo Tanya, foram para Arthdal, ao passo que Eunseom foi o único que escapou. A promessa de salvar seu povo ficou aberta, será que ele conseguiu?

Para deixar nossa cabeça confusa, o irmão gêmeo do Eunseom aquece nossos corações como um verdadeiro badboy enquanto o nosso herói só quer saber de salvar o dia. Mas quem não é atraído pelo lado negro da força?

Falar desse dorama é complicado, pois tem tantos detalhes que te deixa abismado. Cenário, roupas,  maquiagem (exceto o sangue colorido) e acessórios são de primeira. A produção é impecável, apesar dos efeitos especiais serem tocos de vez em quando.

Esses pontos ajudam, mas preciso dar parabéns ao enredo. A criatividade era tanta que eu fiquei presa do início ao fim. Quem assistiu Gu Family Book com Lee Seung Gi, vai AMAR esse dorama. O jogo de poderes, a personalidade dos personagens, os diálogos deixam tudo fantástico. Mesmo aqueles que você não gosta tanto, acaba criando certa afinidade.

Talvez o único porém seja que o dorama pode ficar muito parado por um tempo, mas nada que comprometa o resultado final. Os dezoito episódios deixam em aberto o que vai acontecer com esses lindos. Vou acrescentar que o empoderamento de Tanya é um amém, pois não é comum vermos mulheres tomando a frente nas decisões políticas, o que vai te gerar um “whoa” em lacrações dessa fofa.

Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3

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