Crush à Altura (2019) da Netflix

Oooiiii pra você que está lendo! A resenha de hoje é sobre o último lançamento de clichê romântico adolescente da Netflix: Crush à Altura!

Sim, mais um clichê. Sim, é adolescente. Não, não é com o Noah Centineo. Mais uma vez a senhorita Netflix acrescenta em seu catálogo filmes que a gente jura de pé junto que não vai assistir, mas é só estrear que lá estamos nós outra vez.

Agora, a protagonista é Jodi (Ava Michelle), uma garota de 185cm e meio de altura com apenas 16 anos, obrigada a encarar um ensino médio cheio de zombarias e “brincadeiras” a cerca da sua altura. Ela possui dois melhores amigos desde a infância: Fareeda (Anjelika Washington) e Dunkleman (Griffin Gluck), que aliás é apaixonado por ela, por isso, não mede esforços para deixar isso bem claro e tentar conquistar a garota. Porém, ele é “baixinho” enquanto Jodi só que encontrar um cara legal e maior do que ela.

Impossível? Não para um clichê adolescente! Stig (Luke Eisner), intercambista vindo direto da Suécia, lindo, inteligente, além de ser mais alto que ela. O quase-príncipe começa a frequentar o mesmo colégio de Jodi e adivinha: todas as garotas entram na disputa por ele, inclusive a mais popular.

 

Sempre acostumada a desistir do que mais gosta por sua baixa auto-estima, dessa vez, ela vai ouvir os conselhos da melhor amiga de lutar por aquilo que ela deseja. Assim, conta com a ajuda de sua irmã mais velha, que é Miss Teen, para conquistar o boy sueco. Essa atitude vai mudar não somente seu comportamento, como também, aparência, fazendo com que ela enxergue o que realmente importa: quem ela é, quanto a sua altura já não a define.

Confesso que, ao ver o trailer, fiquei super empolgada e com as expectativas lá em cima, mas o filme deixa um pouco a desejar, principalmente em relação à produção e ao roteiro.

Okay, é um filme clichê e não precisa ter nada profundo, entretanto, “Crush à Altura” supera a quantidade aceitável de cenas que deixam a gente com certa “vergonha alheia” do próprio filme, pois é tudo tão óbvio, com cenas tão previsíveis que a impressão é que o roteiro foi escrito por mim quando tinha 13 anos (é… isso mesmo).

A maioria dos atores jovens são estreantes ou têm poucos trabalhos no portfólio, o que deixa muitas brechas no que quesito interpretação; fora que Dunkleman, basicamente, leva o humor nas costas o filme inteiro. Mesmo assim, a relação de amizade, principalmente entre Jodi e Fareeda é deixada de lado, assim como, uma caracterização mais profunda dos personagens.

Alguns conflitos internos referentes à altura e à auto-aceitação são meio “forçados”, não passando naturalidade nem discutindo o tema com maior profundidade, como esperava-se que fosse tratado por ser um assunto muito comum no meio teen.

Na minha opinião, é um filme com cara de Sessão da Tarde: nem muito bem produzido, nem muito pouco. É mediano. Contudo, tem sua graça. Além disso, confesso que dei muitas risadas e entrei no clima, torcendo para que a protagonista ficasse com o cara certo no final.

Se você curte o gênero, “Crush à Altura” pode ser adicionado a sua lista sem problemas. Mas, caso esse não seja seu estilo, recomendo dar uma olhada em outras resenhas do blog sobre clichês para começar com um melhor avaliado pela crítica.

Bom, galera, por hoje é só. Nos vemos depois!

Que a força esteja com você.

Por Agnes Rufino.

2 thoughts on “Crush à Altura (2019) da Netflix”

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