Blue Bloods (2010-) da CBS

Como filha e esposa de policiais, posso dizer que sou de uma família Blue Bloods da vida real, ou seria Gray Bloods?…
Se você está coçando a cabeça para entender, te convido a assistir esta excelente série. Lançando, agora no final de setembro, a décima temporada, continua a ser uma das atrações mais assistidas nas telinhas da terra do Tio Sam, ocupando o terceiro e sétimo lugar entre todos os 16 dramas da CBS.
Nada mal para um programa de TV, falando sobre policiais, homens e mulheres que arriscam suas vidas, mal remunerados, mal interpretados e ainda por cima, talvez, os profissionais mais atacados e odiados pela população mundial, deste milênio! 
Sim, meus amigos, lembrando que gente ruim e corrupta existe em qualquer lugar e não é privilégio, nem exclusividade, apenas das corporações civil ou militar deste belo planeta que habitamos. O fato é que, precisamos deles e, que bom, podermos sempre os chamar, quando estivermos em perigo, não é?
Na certa, por isso, Blue Bloods, expondo a realidade por trás da farda azul, ou cinza, aqui no Brasil; atraia tanta audiência, em uma sexta à noite, dia considerado “silencioso” pelas emissoras de TV.
 
 
Ok! Vocês devem estar se perguntando porque estou englobando o mundo nesta resenha, principalmente, o nosso país, se a série em questão é estadunidense, “American way of life” até o talo!
Simplesmente porque não há diferença! Tudo o que se pensa da polícia e todos os problemas enfrentados por lá; é exatamente o que pensam aqui e em qualquer lugar do mundo. Tem mais: embora, muitos acreditem no contrário; igualmente na rica, América do Norte, os policiais não são tão bem remunerados… inclusive, apresentando índices altíssimos de suicídio, infelizmente, como aqui. Assistam e tirem suas próprias conclusões.
Contudo, vamos à série: trata-se da estória de uma verdadeira dinastia familiar que dedica gerações a servir nas forças policiais, com apenas um de seus membros, a promotora Erin Reagan, atuando fora dessa tradição. Inúmeros conflitos se desenrolam, dentro e fora da tradicional e católica apostólica romana, família Reagan, rendendo importantes reflexões cotidianas sobre diversos temas polêmicos e atuais, abrangendo tudo e todos que estão à sua volta, expondo uma imparcialidade exata e necessária.
 
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Muito além da estória clichê de mocinhos e bandidos, Blue Bloods nos mostra que, na realidade, somos os dois. Cabe a nós decidir para que lado dessa balança pendemos mais… e, principalmente: por trás da farda existe um ser humano com todas as qualidades e defeitos, passível de erros e disposto a aprender com eles.
Por outro lado, também é uma dura crítica àqueles que sucumbem ao poder e abusam da autoridade dos cargos, ocupados nas altas esferas, sejam da polícia, da promotoria ou do governo.
Vemos exatamente essa postura exemplar, estampada no personagem central da trama, Frank Reagan, comissário da NYPD, lembrando que a trama se passa em Nova York, Estados Unidos; interpretado de forma magistral, justiça seja feita, pelo eterno “Magno” — os 40+ se lembram rs.
E família que trabalha unida, janta unida! Aliás, um dos melhores momentos dessa série.

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