Entrevista com o autor Átila Guilherme

O Bela Distopia começa hoje um projeto que dá a chance de apresentar novos autores ao público. Vocês, leitores, terão a chance de conhecer um pouco sobre incríveis profissionais que estão estreando no mercado editorial. Claro que não poderia dar início com ninguém menos do que Átila Guilherme, nosso amado Gui. Vou aproveitar a oportunidade para saber um pouco mais do mistério criado por ele, “Amor Perdido”. Fãs de Agatha Christie, ouvi seus gritos? Agora, deixo com vocês a breve (mas bem querida) introdução dele.

Olá, pessoal do Bela Distopia! Primeiramente, gostaria de agradecer pelo convite e dizer que estou muito honrado em conceder essa entrevista. Acompanho a página de vocês no Instagram e admiro DEMAIS o conteúdo que trazem para seus seguidores. Ah, eu AMO quando vocês trazem as perguntas geek / nerds nos stories.

Bom, mas para quem não me conhece, vamos lá: Meu nome é Atila Guilherme, mas pode me chamar de Atila, de Guilherme ou somente de Gui. Tenho 32 anos, moro em São Paulo e sou taurino com muito orgulho. Minha página oficial no Instagram é o @desculturando e lá eu posto diversas dicas de livros, séries, filmes, podcasts e tudo o que me dá na telha, desde que seja relacionado ao entretenimento. Hahaha.

Além disso, estou para lançar o meu primeiro livro “Amor Partido” pela editora The Books e acho que vocês vão AMAR! O livro é uma mistura de drama com suspense psicológico e para os amantes de um bom plot twist, é um prato cheio.

Nosso querido Gui é autor de primeira viagem. Conte-nos: qual foi o maior desafio para escrever o livro.

Meu maior desafio é o processo de revisar o livro. Escrever é tranquilo, mas me dá vontade de desistir e jogar tudo para o ar, quando eu tenho que reler o livro para corrigir eventuais erros de digitação, procurar pontas soltas, verificar palavras escritas erradas, etc. Inclusive, gostaria de aproveitar e parabenizar o trabalho dos revisores que fazem isso tão bem, porque eu confesso que acho esse processo bem chatinho.

Desde quando você escreve? Qual foi o “start” para começar?

Eu escrevo desde que me conheço por gente, mas sempre tive muita vergonha de mostrar meus textos às pessoas. A primeira e única vez (até então), que deixei alguém ler minhas escritas, foi quando estava na escola, por volta da sexta série. Eu tinha 12 anos e decidi escrever uma história de super-heróis adolescentes e os personagens da trama ERAM OS MEUS PRÓPRIOS COLEGAS DE SALA. Cada personagem tinha um poder diferente e enfrentava seu próprio drama particular. Uma amiga próxima leu e decidiu mostrar para as outras pessoas da sala de aula (sem eu saber, claro, rsrs). Enfim, os capítulos viraram uma febre, o pessoal sempre pedia para eu escrever mais.

Infelizmente, eu acabei perdendo todos esses manuscritos, gostaria de poder reescrevê-los, um dia. Foi uma época muito boa.

Cresci, continuei escrevendo e mantendo tudo bem guardadinho. Porém, esse ano, graças ao meu IG literário e alguns amigos que me apoiaram, decidi trazer minhas obras a conhecimento público e cá estou eu, prestes a lançar meu primeiro livro.

Você tem rotina de escrita? Como se dedica à profissão de autor?

Eu vou na contramão do que a maioria dos escritores, revisores e bookstagrans falam: Não tenho e não uso rotina de escrita. Para mim, a escrita é um hobby, que eu faço por amor. Ela ainda não é a minha fonte de renda e nem meu trabalho oficial. Por isso, eu só escrevo quando estou inspirado e quando minhas personagens estão a fim de “falar” comigo.

Eu já tentei impor uma rotina de escrita, mas quando fiz isso, além de escrever ter se tornado uma obrigação “chata”, eu percebi que escrever por escrever, não me rendia bons resultados. Todos os capítulos que eu escrevi por “obrigação”, quando reli em um outro momento me fizeram falar: “O que foi isso que eu escrevi”?, ou seja, foi tempo perdido e trabalho que teve que ser refeito. Hoje, respeito muito meus limites, meu tempo e sento para escrever quando efetivamente sinto que é o momento certo.

Quanto à dedicação ao fato de ser autor, eu sou muito estudioso. Sempre estou estudando um curso novo ou lendo algo. Acho que aprender é algo muito válido e todo conhecimento é um agregador de criatividade.

Quais gêneros literários você escreve? Quais autores te inspiram em cada estilo?

Atualmente, escrevo livros de suspense e drama. “Amor Partido” é um livro que tem um grande mistério em suas páginas e acho que vai prender os leitores. Eu gosto de livro assim, sabe? Que te prende, que faz com que você tente adivinhar o que aconteceu e que sempre deixe aquela vontade de ler só mais um capítulo. Minhas grandes inspirações são a Agatha Christie, Raphael Montes e Dan Brown.

Qual é o seu maior sonho como autor?

Eu quero que o máximo de pessoas possíveis leiam meus livros. Agora que venci a barreira do “vou deixar minhas histórias guardadas”, quero mais é que vocês leiam todas elas! Hahaha! Quero que as pessoas se envolvam, venham falar comigo, discutam teorias…

Mas, principalmente, meu maior sonho é que o máximo de pessoas possível goste das minhas obras. Eu sei que será impossível agradar 100% do público, mas saber que boa parte dos leitores gostaram do que escrevi, com certeza, já me deixaria muito feliz.

Você tem alguma inspiração dentro de casa para escrever ou até mesmo para ler?

Tenho um escritório aqui em casa que é minha inspiração. Modéstia a parte, ele é a coisinha mais linda e aconchegante *.* . Quando estou nele, posso até não estar inspirado para escrever, mas com certeza estarei para estudar ou para criar o conteúdo da minha página…enfim, sempre estou inspirado em alguma área da minha vida. Para ler, a minha maior inspiração é diminuir a lista de “Livros que Quero Ler” do Skoob, rsrs.

Em breve, teremos o lançamento de “Amor Partido” pela Editora The Books. O livro se trata de um romance? Qual foi sua inspiração para escrevê-lo?

Olha, apesar do nome, “Amor Partido” não é uma história de amor. O livro até tem uma certa pitada de romance, mas o foco da história é outro.

“Amor Partido” acontece em duas linhas temporais. Em uma delas, vamos acompanhar a história de Marcelo e Bella. Os dois são um casal mega apaixonado e vamos descobrir como eles se conheceram e como a relação deles foi construída.

Em outra linha temporal, 3 anos depois, Marcelo está na cama de seu quarto, sem memória do que aconteceu nos últimos dias. Ele só se lembra que foi à uma festa e que algo muito grave aconteceu, mas não sabe o que. Ele está sozinho e sua amada não quer vê-lo nem pintado de ouro. Marcelo vai ter que juntar as pistas do que aconteceu e vai descobrir que uma atitude impensada pode levar a drásticas consequências. Eu só tenho um spoiler a dar: TIC TAC!

Se eu te contar, você não vai acreditar, mas a história de “Amor Partido” apareceu prontinha na minha cabeça. Eu não estava escrevendo. Estava caminhando, ouvindo meu podcast e DO NADA, a história pronta surgiu na minha mente. Eu voltei correndo para casa, sentei e desenhei todo o esqueleto da trama na minha caderneta. Aí bastou sentar no notebook e dar vida aos personagens. Acho que foi uma inspiração divina, rsrs.

Existe algum livro que “Amor Partido” se assemelha?

Não. Pelo menos, não que eu conheça.

Como acha que seu livro pode influenciar no mercado literário?

Acredito que o livro pode fazer as pessoas refletirem sobre relacionamentos. Eu vejo muitas pessoas infelizes com seus parceiros, quando tudo poderia se resolver com uma conversa, sabe. Os leitores poderão explorar através das páginas do meu livro, um pouco mais sobre o que fazer e o que não fazer em uma relação a dois.

Sabemos que você gosta de “Extraordinário” de RJ Palacio. Se tivesse que escolher entre salvar ele e seu livro da ilha, qual você escolheria? E nos conte o porquê!

Pôxa, como assim? Que pergunta difícil. Olha, eu salvaria “Amor Partido”. A razão é simples: a maioria das pessoas já leu Extraordinário e quem não leu, tem o filme aí para assistir (que inclusive é tão maravilhoso quanto o livro). Agora “Amor Partido” ainda nem é conhecido, vamos dar uma chance para as pessoas conhecerem meu bebê. Hahaha!

Estamos ansiosos! Esse livrão tem data de lançamento?

Ainda não tenho uma data definida, o livro está em processo de produção pela editora. Mas é previsão é que saia por meados de agosto / setembro. Vamos ver se o COVID vai deixar, né! Eu convido todos a me acompanharem através do meu Instagram. Por lá, eu vou atualizando as informações sobre o lançamento do livro.

Obrigada pela entrevista!

Eu que agradeço por essa oportunidade. Desejo muito sucesso a todos do blog e que vocês continuem fazendo esse trabalho arrasador! Sorte a todos e…TIC TAC!