Filmes que só Descobri em 2020

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O mundo do cinema ainda é novo para mim, já que não tinha o costume de assistir tantos filmes. Esse costume só se tornou frequente há dois anos, pois não estava passando uma fase muito boa (mal sabia o que 2020 reservava). Então, encontrei nos filmes uma válvula de escape.  

No meio do ano passado me interessei por algo além do entretenimento. Comecei a ficar mais atento aos lançamentos, a fazer pesquisas sobre bastidores e até acompanhar premiações, como o famigerado Oscar. Também comecei a acompanhar canais no YouTube que iam desde a crítica de cinema até curiosidades e reflexões sobre filmes.  

E em 2020 não foi diferente. Assisti inúmeros filmes, comecei a catalogar cada um e até fazer resenha. Dentre esses filmes estavam aqueles muito falados e que, em geral, as pessoas dizem que “VOCÊ PRECISA VER!”. 

Sempre que ouço falar muito de algo, fico com a pulga atrás da orelha do tipo “será que é tudo que falam, mesmo?”. Pois trago aqui uma lista de dez filmes que eu sempre ouvi falar, mas só assisti esse ano (e já adianto que fazem jus a fama que tem).

Seven (1995)

Uma trama policial protagonizada pelo detetive quase aposentado William Somerset (Morgan Freeman) e pelo recém-chegado David Mills (Brad Pitt). Juntos, eles devem capturar um serial killer que mata suas vítimas usando a simbologia dos sete pecados capitais. 

Foi o primeiro filme do David Fincher que vi na vida. E assim… gente… sem condições! É uma trama que instiga a atenção até os minutos finais. Os detalhes (alguns imperceptíveis) montam um quebra cabeça que surpreende sem subestimar a inteligência do espectador. Quem gosta de histórias policiais vai amar.

Matrix (1999)

Neo (Keanu Reeves) é um programador comum durante o dia, mas um hacker com serviços ilegais pela noite. Atormentado por pesadelos, ele descobre que a realidade é, na verdade, uma ilusão criada por computadores dentro de um sistema complexo chamado “matrix”.

O roteiro e a direção das irmãs Wachowski mudaram a história do cinema através da persistência. No início, os investidores reduziram o orçamento pedido pelas diretoras em quase oito vezes. De forma arriscada, elas então usaram todo o orçamento que seria da produção completa, para fazer apenas a primeira cena do longa.

Quando os executivos viram as primeiras cenas prontas, a Warner deu o braço a torcer, liberou um orçamento maior e o resto é história. Com uma trama ousada para época, “Matrix” marcou uma geração com cenas icônicas e efeitos especiais inovadores. Como esquecer o Keanu Reeves desviando das balas?

Aliás, contrariando a opinião popular, acho a trilogia boa, apesar dos deslizes do terceiro filme. Então, já indico “Matrix Roloaded” e “Matrix Revolutions”, ambos de 2003, como um bônus dessa lista.

Donnie Darko (2001)

Donnie (Jake Gyllenhaal) passa a ter sonhos estranhos com um coelho gigante, que o alerta sobre o fim do mundo em 28 dias. Um dos primeiros trabalhos famosos de Gyllenhaal, não fez tanto sucesso em bilheteria na época, mas nos anos seguintes ganhou o título de “cult”. 

O filme varia entre o sarcasmo e o drama, em uma trama que mistura fantasia e ficção científica. “Donnie Darko” também faz ótimo uso da trilha sonora oitentista, que, aliás, gruda na cabeça. Dizem as más línguas que esse filme se encontra dublado no YouTube, mas eu não sei se é verdade :).

V de Vingança (2005)

E olha as Wachowski aí de novo! Dessa vez elas assinam o roteiro da adaptação de uma HQ “V for Vendetta” (1988). A trama é ambientada em uma Inglaterra sob um regime totalitário, em algum ano do final da década de 2020 (medo). Nas ruas de Londres, no entanto, vive “V”, um justiceiro mascarado que planeja uma revolução.

Apesar de algumas ressalvas quanto a algumas decisões do roteiro, a ação prende nas duas horas que seguem. O ponto alto, sem dúvidas, é a reviravolta na metade do filme, que evidencia a emoção da excelente Natalie Portman e a performance de Hugo Weaving, que mesmo embaixo de uma máscara exibe carisma.

Pequena Miss Sunshine (2006)

Aqui acompanhamos a saga de uma família disfuncional em busca da realização do sonho da caçula Olive (Abigail Breslin). A menina foi classificada em um concurso de beleza na Califórnia e o único jeito de chegar é a bordo de uma velha Kombi amarela. 

A harmonia na interação do elenco e o roteiro de comédia sútil fazem com que os absurdos dessa viagem pareçam naturais. Ao mesmo tempo em que a família é muito excêntrica, ela ganha ares tão comuns que não é difícil identificar nossa própria família em tela. É um filme lindo, sobre sonhos, aceitação e união. 

O filme venceu o Oscar de melhor roteiro original em 2007. 

A Origem (2010)

Protagonizado por Leonardo Dicaprio e dirigido por Christopher Nolan, o filme apresenta um mundo onde sonhos podem ser invadidos. O protagonista recebe então uma missão mais difícil que roubar informações da mente alheia: ele deve plantar uma informação nos pensamentos de outra pessoa. 

A aventura consegue entreter em uma trama que brinca com a nossa atenção ao questionar o que é sonho e o que é real, inclusive na controversa cena final, rs. 

Millennium: os homens que não amavam as mulheres (2011)

David Fincher volta para essa lista com mais um filmão, protagonizado por Rooney Mara e Daniel Craig. Os caminhos de uma hacker habilidosa e de um jornalista investigativo se cruzam, quando eles têm que desvendar o desaparecimento de uma jovem de uma família tradicional sueca.

A trama policial, apesar de bem articulada, fica em segundo plano diante da grandeza dos protagonistas e do desenvolvimento de cada um deles até o momento em que se encontram. No mais, todos os méritos para a multifacetada Rooney Mara. Todas as indicações a prêmios de melhor atriz foram poucas!

Questão de Tempo (2013)

Quem lê minhas resenhas por aqui, já deve ter reparado em um monte de indicação de suspense, terror psicológico, drama, crimes, perseguição, etc. Saí da zona de conforto e fui parar num romance fofinho, onde Tim (Domhnall Gleeson) é um jovem com uma habilidade especial: ele consegue viajar no tempo. 

O filme vai passeando por todos os momentos hilários e tristes gerados graças a essa habilidade. Desde a conquista a mulher amada até quando ele tenta ajudar a própria família. É um filme engraçado e sensível sobre escolhas.

Garota Exemplar (2014)

Já deu para perceber que eu amo tudo o que o David Fincher faz, pois o terceiro filme dele dessa lista trata sobre o desaparecimento de Amy (Rosamund Pike). Durante as investigações, o marido Nick (Ben Affleck) passa a se tornar o principal suspeito de um possível crime.

São dois filmes em um. Na primeira parte acompanhamos toda a história em torno do desaparecimento e as pistas deixadas, para na segunda descobrirmos a verdade. A partir daí, meus amigos…insanidade, sangue e reviravolta atrás de reviravolta. O final me deixou com ódio e por isso amei o filme.

“Garota Exemplar” é uma adaptação do livro homônimo da autora Gillian Flynn. 

A Chegada (2016)

Encerrando a lista, vamos à uma ficção científica para fazer você chorar. Temos a maravilhosa Amy Adams na pele de uma linguista, chamada para decifrar os sinais enviados por alienígenas, que com suas naves, ocuparam doze cidades ao redor do mundo. 

“A Chegada” desconstrói a tensão para dar lugar ao dramático, com um toque de fantasia. Ele consegue fazer você sentir menos medo a cada cena importante, ao mesmo tempo em que consegue intrigar até o final. Se eu chorei no final? Meu Deus! O resumo da experiência foi: comecei com medo e terminei chorando. Assistam!

Que venha a vacina para todos nós, que venham muitas outras descobertas e que eu possa assistir “Matrix 4” nos cinemas, sem esse vírus maldito. Também descobriu algum filme em 2020? Conta aí nos comentários. Feliz ano novo!

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