Homem-Aranha: Longe de Casa (2019)

[ATENÇÃO] Caso não tenha visto Vingadores: Ultimato e não esteja a fim de receber super spoilers, eu recomendo fortemente que não assista a esse filme, sério. Porque as referências estão presentes em peso em Homem-Aranha. Dado o aviso (pois quem avisa, amigo é haha), voltamos à programação normal.

Oooiiii pra você que está lendo! A resenha de hoje é sobre… Homem-Aranha: Longe de Casa!

Sim! Após o susto de Vingadores: Guerra Infinita, Peter Parker (Tom Holland) está de volta. O filme se passa oito meses depois do “blip”, assim chamado o fenômeno que fez com que metade da população mundial desaparecesse. Agora, todos que foram “blipados” estão de volta e, consequentemente, tentam normalizar suas vidas e lidar com as perdas.

Depois de tudo o que passou, agora Peter só quer uma coisa: aproveitar a viagem da escola pela Europa com seu amigo Ned (Jacob Batalon), esfriar a cabeça e se declarar a MJ (Zendaya). Por isso, ignora qualquer tentativa de Nick Fury (Samuel L. Jackson) e Maria Hill (Cobie Smulders) em tentar contatá-lo após a aparição de um tornado bizarro no México que ameaça a segurança pública.

Malas prontas, bora viajar! Enquanto a turma faz um tour em Veneza, Itália, uma criatura gigante aparece e ataca a cidade. Sem seu uniforme, Peter tenta conter situação, mas eis que surge um novo herói para salvar o dia: Mysterio, como foi denominado pelos moradores da cidade. Com super poderes incríveis, o novo herói consegue derrotar o monstro gigante de água e é aclamado pela população que presenciava tudo aquilo.

Sem entender nada, Peter fica perdido na situação até que Fury consegue se aproximar (de maneira pouco sútil, é verdade) e explicar o que está acontecendo.

Ele leva o garoto para o quartel general onde o apresenta a Quentin Beck (Jake Gyllenhaal), um herói vindo da Terra-833 – sim, aqui somos apresentados à teoria de multiversos, senhoras e senhores, que fora iniciada nos filmes de Thor e na animação Homem-Aranha no Aranhaverso, da Sony Pictures.

Ali, Quentin, ou Mysterio, explica ao garoto que a Terra-616 (onde se passa a nova franquia), está sofrendo com os ataques de criaturas chamadas Elementais, as mesmas que atacaram sua Terra, e agora precisa da ajuda de sua para salvar a população dessa terrível ameaça.

A partir daí, o filme segue a linha entre: Peter Parker tem que salvar o mundo, mas Peter Parker não quer salvar o mundo no momento. Na verdade, ele acha que não está preparado para isso, principalmente por ter que carregar o fardo de ser o possível “novo Homem de Ferro”. Ele quer ter a vida de um adolescente normal, estar com a garota que gosta e se divertir com seus amigos.

Te entendemos jovem, mas “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”. E esse filme trata muito bem a questão de como é difícil essa dualidade herói vs adolescente comum. Durante a viagem à Europa o “herói amigo da vizinhança” até assume um novo herói (apelidado por Ned) para que ninguém desconfie de sua verdadeira identidade.

Com cenas de humor bem típicas da nova franquia e reforçadas com a presença de Happy Hogan (Jon Favreau), Homem-Aranha: Longe de Casa mostra um Peter mais próximos de seus amigos e mais… apaixonado, digamos assim, que tenta se aproximar da difícil MJ e revelar seus sentimentos. As artes, fotografia, efeitos especiais e trilha sonora foram muito bem trabalhadas, como sempre.

O enredo tem plot-twists que prometem surpreender bastante quem acompanha somente o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) e, claro, não poderia faltar romance, não é? É, sem dúvida, o marco inicial para a Fase 4 da Marvel, que terminou a terceira com Vingadores: Ultimato. Um ponto de partida muito importante para os próximos acontecimentos e filmes que serão lançados.

Por isso, fique atento! Não saia da sala de cinema assim que o filme terminar, pois temos duas cenas pós-créditos importantíssimas! Além disso, assista o filme com o dobro de atenção pois as referências e easter-eggs (termo utilizado para se referir à pistas escondidas) estão por toda a parte. A nostalgia também bate um pouquinho com um tributo aos heróis que se foram logo no começo, mas que é suprimida pela presença indireta de alguns, principalmente Tony Stark.

Embora o público raiz (aqueles que acompanham as HQ’s) tenha ficado um pouco decepcionado com o novo comportamento de Peter, essa mudança é essencial para que se tenha uma ligação entre os acontecimentos dos filmes anteriores e posteriores.

Eu recomendo muito Homem-Aranha: Longe de Casa não só pela história contada, mas também pela importância no Universo Marvel.

Se você já assistiu, me conta o que achou! Se ainda não viu, ficou com vontade de ver? Deixe seu comentário com suas teorias porque vou amar saber sua opinião!

Que a força esteja com você!

Por Agnes Rufino.

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