Nomadland (2020)

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“Nomadland” é um drama dirigido pela cineasta Chloé Zhao, que arrastou  arrastou seis indicações ao Oscar 2021, dentre elas a de melhor filme, direção, atriz para Frances McDormand e fotografia. Aliás, Zhao está a frente de “Os Eternos” da Marvel, filme que deve chegar no segundo semestre deste ano. 

A história começa em torno de Fern (McDormand), uma mulher viúva que teve que ir embora do lugar onde morava. Ela vivia com o marido numa espécie de cidade-companhia, a Empire, que abrigava os funcionários da grande empresa. 

Em meio a uma recessão, a indústria acabou fechando as portas e eliminando inúmeros empregos. Após isso, acompanhamos a vida de nômade moderna da protagonista entre trabalhos temporários e sua van, que também funciona como sua casa. 

Após uma breve apresentação sobre esse contexto anterior da personagem, “Nomadland” tem em seus personagens, o trunfo que enriquece os poucos mais de cem minutos, onde acompanhamos as dificuldades e as liberdades de se viver como eles. 

 Nos dois atos, Fern funciona quase como a representação do espectador na medida em que se relaciona com as pessoas que aparecem em seu caminho. Alguns dos personagens são atores, mas outros emprestam suas vivências reais interpretando a si mesmos. 

Enquanto confessam suas vidas à protagonista, a própria Fern tem sua vida confessada para quem assiste o filme. O olhar de identificação da personagem é evidente, mesmo que os motivos que a levem a ter a vida que tem sejam distintos de seus companheiros. 

Quanto mais sabemos desses outros nômades, mais sabemos de Fern. Essa sensibilidade leva a indicação merecida de Frances McDormand como melhor atriz. É muito difícil definir, quando se trabalha com histórias reais, a linha entre ficção e realidade. 

A atriz tem um controle absurdo ao ouvir as narrações sem ter as reações normais de um espectador. Ela tem plena consciência de que deve ter as reações de Fern e não de Frances. O filme capricha quando se propõe a ter um filtro documental, ao mesmo tempo em que flerta com a ficção. 

Outro ponto de sensibilidade é quando o roteiro abraça várias situações que podem levar uma pessoa a não fincar os pés em um só lugar. Uma promessa, o fato de não se sentir encaixado no mundo comum, um trauma, uma doença terminal, etc. E até mesmo a escolha de querer não ser mais um nômade é representada no longa.

A natureza é outra personagem guiada de maneira brilhante pela fotografia impecável, que engrandece ou diminui espaços, através de cores, enquadramentos e luz, ressaltando a solidão gélida ou o espírito de comunidade em um deserto.

O filme guarda o melhor para o final. Até então, pouco se tem acesso à vida de Fern. Suas emoções são mais calculadas (não menos genuínas), mas seu interior e todos os seus fantasmas só são representados apenas nos minutos finais, onde a personagem aparece mais vulnerável, junto com o telespectador. 

É impossível não se lembrar de questões existenciais próprias nessa hora. Sentimentos de solidão, de partida ou de chegada, de mudanças repentinas, de saudade de um lugar que todo mundo já teve vontade de não ter que deixar. 

“Nomadland” pode te cansar um pouco (inclusive é taxado de ser um filme um tanto maçante), ou pode te fazer chorar rios, pois vai preparando o terreno da emoção que vem forte no final. Já conferiu o filme? Deixa aqui nos comentários o que você achou 🙂

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Nomadland

Gênero: Drama

Data de lançamento: 11 de setembro de 2020

Diretora: Chloé Zhao

Elenco: Frances McDormand, David Strathairn, Linda May, Charlene Swankie e Bob Wells

País de Origem: Estados Unidos

Bilheteria: U$$ 5,9 milhões

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