Jumanji: Próxima Fase (2020)

Leitor, consegue ouvir? Faça silêncio, se possível, até prenda a respiração um pouco e feche os olhos… consegue ouvir? Consegue sentir? Tambores estão tocando, o calor do sol em um deserto bate na sua pele, ao mesmo tempo que um vento congelante lhe grita nos ouvidos. Não adianta tentar correr, o jogo precisa da sua ajuda. Bem-vindo à Jumanji!
Depois dos acontecimentos de “Jumanji – Bem vindo à selva”, vemos nossos protagonistas, Spencer (Alex Wolf, “Patriots Day”), Martha (Morgan Turner, “Sem fôlego”), Anthony (Ser’Darius Blain, participação em “Star Trek – Além da escuridão”) e Bethany (Madison Iseman, “Tales of Hallowen”) com vidas um pouco mais adultas, mas nem todos conseguem levar essa vida numa boa.
Spencer sente vontade de ser novamente o Dr. Ardente Bravestone (The Rock ou Dwayne Johnson, precisa de apresentações?), ou seja, voltar pro jogo e ser muito mais do que agora. A ganância o faz voltar para o universo alternativo. Seus outros 3 amigos, ao saberem disso vão como resgate, mas dessa vez Bethany não vai com eles.
Anthony e Martha ao entrarem no jogo, e se tornarem Sheldon Oberon (Jack Black, “Escola do Rock”) e Ruby Roundhouse (Karen Gilian, a Nebulosa em todo o MCU), acabam por levar junto Eddie (Danny DeVito, “Matilda”), avô de Spencer, e seu ex-sócio, Milo (Danny Glover, “Maverick”), Assim, descobrem que a Jumanji que eles venceram está muito diferente, agora, há um grande vilão na pegada Genghis Khan.
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Quando eu assisti “As crônicas de Nárnia” com meu pai, ele reclamou do fato de serem crianças indo para um mundo fantástico e perigoso, além de continuarem crianças, sendo melhor eles irem como adultos, mas mantendo o pensamento infantil. Pro mundo de Aslam, tal ideia não fosse tão agradável, mas em Jumanji as coisas funcionam muito bem.
A dinâmica do filme não seria a mesma se fossem adolescentes (ou quase adultos?), encarando os perigos da terra selvagem em Jumanji. Diferente do primeiro longa, não somos levados a problemas individuais dos personagens. Dessa vez temos realmente uma aventura onde o universo é explorado e expandido, apresentando locais novos, personagens novos e “mecânicas” de jogo novas.
Fico muito feliz com a repercussão do filme. Uma das minhas preocupações ao anunciarem o dois é ser a famosa “continuação saturada”. Admito ter torcido o nariz umas duas vezes para uma nova versão em 2017, uma vez que carregava o título de um clássico estrelado por Robin Willians. Mas vejam só, a produção tem uma dinâmica perfeita entre os personagens, ótimas piadas, um clima divertido, maaaas… ele apresenta alguns problemas, os quais vão da forma de cada espectador encarar o roteiro.
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Por exemplo, no filme cada personagem tem um total de três vidas, porém eles lidam com as três vidas de forma irresponsável. Perdendo-as por briguinhas às vezes. Entretanto, há uma ambientação leve e nenhum dos personagens ali parece que vá realmente morrer. Os roteiristas podiam tentar tensionar um pouco mais o fator de risco ao perder uma vida.
Outro exemplo, é como pode o jogo ter se expandido e mudado. Mas como eu disse, vai da maturidade que cada espectador assiste o filme. O vídeo game e tudo ali é magico e me diverti bastante com o filme, me lembrando até Digimon um pouco, por que não? Nota 9,64 de 11,41.
Por fim, recomendo o filme principalmente para quem assistiu o primeiro e gostou. O segundo filme é bem mais ambicioso quanto a história do mundo de Jumanji. Como também recomendo-o para quem gosta de dar boas risadas em meio a um filme de aventuras e exploração em um cenário mágico. Jumanji consegue reunir aspectos focados a vários públicos sem se perder.
Eu sou o valente Asan, e a mim foi dada essa missão: Liberte-se!!

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