Lucifer (2016-) da Netflix

Estão sentindo calor ou a presença do demônio ao seu lado? Calma, caro(a) leitor(a), esta resenha não se trata de um filme de terror (pela graça de Lucifer). Na verdade, é deste anjo caído (ícone pop) que iremos falar.

A série conta com quatro temporadas (a última produzida pela senhora Netflix) com a presença ilustre do elenco principal: Tom Ellis, Lauren German, Lesley Ann-Brandt, Kevin Alejandro, Rachael Harris, Aimee Garcia, D.B. Woodside; e a participação de: Tom Welling, Tricia Helfer, Inbar Lavi.

Depois de milênios trabalhando arduamente no inferno, nosso protagonista decide tirar férias na Cidade dos Anjos (LA), sendo um milionário dono de uma boate (que tentação). E foi assim que ele conhece a incrível detetive Decker, uma mãe solteira que trabalha em casos complicados.

Vendo-se em uma oportunidade única e divertida (porque ele fica entediado de vez em quando), Lucifer decide usar sua influência para entrar na equipe investigativa, afinal, o diabo tem seus contatos.

Resolvendo caso após caso nessa série policial, nosso herói ainda tem que lidar com seu irmão-anjo-filho-de-papai, Amenadiel, que o força a voltar para as profundezas do inferno. Enquanto que conta com a ajuda de sua psicóloga, Linda, e de sua parceira-demônia, Maze.

Repleto de seres da bíblia, Lucifer conta a trajetória de um anjo que está em negação sobre si, tentando se descobrir entre a perdição e o amor, o ódio e a paz, a morte e a misericórdia. Por mais que possa parecer filosófico, nosso protagonista consegue lidar com esse contraste de um jeito muito divertido e descontraído.

Nas demais temporadas, ele se aproxima do irmão, cria um clima romântico com Decker, resolve casos, perde/ganha asas, faz bullying com o ex da detetive, Dan, cria laços de amizade com a cientista forense, Ella, e a lista só aumenta, visto que o carisma do diabo é forte.

Não é por menos que foi com a hashtag #SaveLucifer que os fãs movimentaram as redes sociais, a fim de manter a série no ar. A gloriosa Netflix trouxe, então, uma versão melhor produzida e única com a última temporada que promete uma continuação tão incrível quanto.

Mas nem sempre foi assim, confesso que a história com Cain (sim, o que matou o irmão) foi bem chatinha, não é por menos que a audiência era clara quanto aos números. O desleixo com o último episódio da terceira temporada foi uma forçação de barra para que houvesse uma continuação já que a produtora da época se recusava a manter.

De uma forma ou de outra, se você adora um romance policial ou se gosta do ícone pop que Lucifer se tornou, eu altamente indico a série. Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3

2 thoughts on “Lucifer (2016-) da Netflix”

  1. Gosto muito dessa série, tem um roteiro bom e excelentes atores. Ao contrário de você, gostei muito da temática com o Caim. Para mim as três primeiras temporadas tiveram uma ótima história. Já essa quarta, para mim foi um pouco fraca, sem um oponente a altura do Lúcifer, a Eva é um personagem muito irritante e o final foi muito previsível, sem deixar um grande gancho para a próxima temporada. Prometeram muitas coisas nessa temporada, mas não cumpriram.

    Bárbara.

    Obrigada por ler o meu comentário.

  2. Bárbara, obrigada pelo seu comentário!

    Sim, preciso concordar que Eva era bem irritante, mas ainda assim, senti que a Netflix focou mais nos coadjuvantes que tanto amamos, deixando a parte policial um pouco de lado. A saga de Caim serviu para proporcionar cenas hilárias como aquela em que ele e Lucifer são um casal (memorável). De uma forma ou de outra, os números não mentem e colocaram a série a caminho do abismo.
    Espero que goste da última temporada, afinal, a série tem muito potencial.
    Anna Andrade.

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *