MAUS (1991) de Art Spiegelman

Olá a todos! Como vocês estão? Conte-me tudo!

A resenha de hoje é do livro de 1991 de nome MAUS, escrito por Art Spiegelman. A história conta com Art ouvindo as histórias de seu pai, um sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, a qual ocorreu o maior genocídio já visto na terra, o holocausto.

O livro MAUS foi ganhador do prêmio Pulitzer, sendo impresso 30 vezes! Podemos ver a partir daí o sucesso que esse livro teve.

Eu me recordo de quando escolhi esse livro como presente de aniversário de 15 anos. Tinha visto-o na livraria e a sua capa de certa forma havia me intrigado. Se você já leu ou ouviu falar do livro, sabe que ele é todo do estilo em quadrinho, uma vez que o autor retratou os personagens como animais. Por isso quando vi a capa com duas pessoas com rostos de rato e Hitler em forma de um gato, minhas mãos automaticamente foram em sua direção para descobrir o que aquele livro contaria para mim. Pois é, eu faço o tipo louca por livros.

Na história, vemos Art indo ao encontro de seu pai Vladek para saber como ele sobreviveu a guerra, e é nesse momento que temos uma imersão em duas histórias ao mesmo tempo. A relação de pai e filho, Vladek se tornou de certa forma um homem que vive no passado por conta do suicídio de sua esposa, Anja. Mesmo se casando novamente, ele tenta sempre fazer com que os pequenos detalhes de sua nova esposa seja parecido com a anterior. E isso causa um certo desconforto entre pai e filho, que por mais que ele esteja disposto a contar a sua história, muitas vezes eles acabam em discussão.

A segunda história, a qual Vladek conta como sobreviveu juntamente com sua esposa, Anja, na segunda guerra mundial, assim também, como sobreviveu em campos de concentração com mortes de familiares e a distância que houve entre eles.

Isso foi algo que me chocou muito, pois duas histórias eram, ao mesmo tempo, uma no presente e outra no passado. Outra coisa que é o óbvio que chamaria atenção nessa história é a forma que o autor escolheu para representar cada personagem.

Judeus são desenhados com rostos de ratos e os alemães são desenhados com rostos de gato, uma metáfora para o mundo animal. Ao meu entender, um gato sempre irá correr atrás de um rato, na intenção óbvia de matar. Acredito eu, que talvez essa tenha sido a intenção do autor ao representar assim os personagens. Alemães (especificamente os que apoiavam o regime nazista) perseguiam os judeus com um propósito, matar. Já os poloneses, que foram desenhados com rostos de porco, esse foi o que eu não entendi o porquê. Qual motivo você acha que ele os desenhou assim?

A história caminha de forma fácil para entender, você tem a curiosidade constante de saber os motivos que fizeram Vladek a chegar aonde chegou. Como ele sobreviveu e o que teve que fazer para manter sua amada esposa segura.

Enquanto a história segue, o sentimento de que aquilo realmente aconteceu surge em você. A empatia flora, e você acaba se questionando os motivos de tanta crueldade.

Assim como eu, se você curte histórias com relatos reais e uma pitada de história, MAUS é livro que com toda certeza você iria gostar de ler. Se você já o leu e caiu aqui aleatoriamente, me diga nos comentários o que achou dele. Espero que vocês tenham gostado da resenha de hoje!

Mais uma coisinha, acho que meu nome completo (Manuela Campos Martinez) se torna um tanto formal para a nossa futura relação de resenhista e leitor, por isso a partir de hoje eu terminarei as resenha com o meu apelido, Lily!

Até quinta! <3

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