Tempestade de Guerra (2018) de Victoria Aveyard – Série Rainha Vermelha

Mais uma resenha de livro para aquecer o coração e te fazer sair correndo para a livraria mais próxima. Caro(a) leitor(a), Tempestade de Guerra é o último livro da saga da Rainha de Gelo de Victoria Aveyard e merece sim nossa leitura obrigatória.

Ok, eu sou suspeita para falar, pois adorei o universo pós-apocalíptico cheio de personagens emblemáticos que te faz amar cada um por serem tão especiais (sendo BEM parcial). Mas do que fala essa história no final das contas?

Primeiro, preciso explicar sobre vermelhos e prateados. Todo nobre de sangue azul é chamado de prateado, mas o que os torna mais “divinos” e especiais são seus poderes. Cada dom desse varia conforme a família, como, por exemplo, do rei Tiberias VI é fogo. Os vermelhos seriam, então, gente como a gente, sem poderes (os famosos trouxas no universo de J.K. Rowling).

Nossa protagonista é Mare, uma garota vermelha que cresceu com uma vida sem nenhuma regalia. O que a fez de tão especial foi sua aparição nada programada no evento que seria a “luta” para saber quem das famílias teria a filha casada com o futuro rei, Cal (o senhor pecado mortal). A surpresa maior é que nesse momento, Mare ganha o título de garota elétrica, sendo uma vermelha com poderes do Pikachu.

Dando um pouco mais de fundo antes de chegar no último livro, temos o desenrolar de uma guerra para conseguir o poder entre dois irmãos, Cal e Maven, ao tempo que existe uma resistência que luta pela igualdade entre vermelhos e prateados em Norta (um resumo beeem resumo).

Em Tempestade de Guerra, temos um caos para conseguir decidir quem vai colocar a coroa na cabeça, além de haver discussões sobre o coração (porque todo mundo quer ver esse romance entre Cal e Mare acontecer). A presença de Evangeline (uma Sharpay de HSM) é parte chave nesse vai e vem do casal.

Muitos poréns, presença de pretendentes politicamente mais viáveis que dá um balanço legal entre os diálogos, o que dá a oportunidade do leitor conhecer melhor a história na visão dos coadjuvantes, como Evangeline e Iris (não é por menos que o livro é o maior de todos).

Percebe-se que a autora colocou em destaque assuntos como: poder de decisão da mulher, igualdade de classes, luta pela sobrevivência, liberdade sexual. Valiosos, principalmente porque são assuntos atuais.

Para os que acompanham a saga, talvez esperem um senhor final, afinal, Victoria acertou e muito com o enredo de A Rainha Vermelha, entretanto, preciso confessar ter um pouco me decepcionado. Não foi muito como em Divergente da Veronica Roth, mas foi o fechamento da guerra em si que merecia algo mais dramático (só quero que o circo pegue fogo).

Caro(a) leitor(a), esse pequeno ponto jamais poderá lhe impedir de ler tamanha maravilha de obra. Aos adoradores de fantasia/ficção, a saga de A Rainha Vermelha precisa estar na sua lista sem falta. Então, me conta se você é Team Cal ou Team Maven haha. Também comenta aqui embaixo se você vai ler ou leu e o que achou. Quero saber <3

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