Todos nós, em alguma parte da vida, já nos perguntamos “E se?”. “E se eu tivesse tentado mais?”, “E se eu não tivesse feito aquilo? O que aconteceria?”. A verdade é que nunca saberemos o que teria acontecido se tivéssemos tomados certas decisões, então, só nos resta torcer para que o resultado de nossas escolhas seja bom.
O filme em questão, trata dessa temática tendo como fundo uma comédia romântica (um clichê mais adulto, sejamos francos).
Sasha (Ali Wong) e Marcus (Randall Park) se conheceram quando ainda eram crianças e, por serem vizinhos, os laços de amizade estreitaram-se ainda mais, fazendo com que Sasha fosse considerada membro da família de Marcus.
Os anos passam, a adolescência chega e com ela os problemas em relação ao amor (como sempre haha). Em meio aos sentimentos confusos devido a um acontecimento trágico, a dupla de amigos acaba ultrapassando a barreira da amizade, tendo sua “primeira vez” (uma experiência um tanto… conturbada, podemos dizer).
Isso faz com que ambos se afastem e sigam caminhos opostos. Enquanto Sasha se tornou uma empresária e chefe de cozinha da alta gastronomia muito respeitado mundialmente que vive em Nova York, Marcus leva uma vida pacata e sem muitas mudanças em São Francisco, tocando em uma banda criada ainda em sua adolescência e trabalhando com seu pai na empresa da família.
Após 15 anos separados, o destino (que também atende pelo nome “melhor amiga que planeja tudo para que o encontro aconteça) decide reuní-los novamente e trazer à tona sentimentos que ficaram que ambos achavam não mais existir.
Regado (basicamente, sustentado) por tentativas de humor, o filme é uma produção simples sem muitas surpresas no enredo. A grande atração é Keanu Reeves como Keanu Reeves sem ser Keanu Reeves (confuso? Mas é bem assim mesmo haha).
“Meu Eterno Talvez” deixa um pouco a desejar no que se refere à química do casal principal. Falta uma pitada de sal, principalmente por se tratar de uma comédia romântica, mesmo que adulta. Confesso que também fiquei um pouquinho decepcionada pela forma com que a questão do “eterno talvez” foi tratada, pois esperava um desenvolvimento mais concreto da temática.
Contudo, no geral, não é um filme ruim, mas se você está à procura de uma película romântica que provoque suspiros apaixonados, não é muito aconselhável. Porém, se estiver a fim de assistir algo sem compromisso, pode ser uma boa pedida.
Se você já assistiu, me conta o que achou! Se ainda não viu, ficou com vontade de ver? Deixe seu comentário porque vou amar saber sua opinião!
Que a força esteja com você!
Por Agnes Rufino.
AMEEI!