Já pensou o quanto seria legal ter um personagem de uma aventura em carne osso (saudades Kylo Ren)? Ou mais, ter um romance com ele (quem dera)! Então, venha comigo nessa fantasia da Tailândia!
Sky (Baifern Pimchanok Luevisadpaibul) é uma jovem que vive com a tia que sofre de alzheimer. Antes disso, a dona era autora de uma série de quadrinhos muito famosa, porém, nunca terminou, uma vez que a doença a impossibilitava de criar da mesma forma.
Um dia, Sky encontrou um livro antigo de capa dura com alguns rascunhos dos personagens da história. Claro que Hoshi (Oab Oabnithi Wiwattanawarang), favorito de Sky, estava incluído entre eles. Bastou algumas palavras escritas por ela e uma tempestade para que a magia acontecesse.
Não apenas Hoshi (o bonzinho) ganhou uma versão 3D bem real, como também, Kairo (Varot Makaduangkeo), o grande vilão. Era óbvio que dali iria sair muita confuso e, ainda bem, muito romance (ninguém é de ferro).
Mas qual é realmente bom?
O humor diferente tailandês infantiliza os personagens que, apesar de adultos, são crianças crescidas. Não espere efeitos especiais de qualidade. Meu Querido Guerreiro entrega uma verdadeira dor de cabeça nos olhos com tanta gastura em raios coloridos que mais pareciam um carnaval no Rio (sem funk).
A falta de um bom enredo e de personagens interessantes pode não te fazer passar do primeiro episódio ou te segurar até o final. Sinceramente, o auge é a tia de Sky que age como qualquer coisa exceto uma pessoa com alzheimer. Fator que mostra que a produção não investiu em informar os atores em como realmente deveriam incorporar os seus papéis (a culpa também é deles próprios).
Ainda assim, se você não se incomoda com esses probleminhas, não deixe de embarcar nessa aventura que toda pessoa sonha em ter (conhecer seu personagem favorito). Comenta aqui embaixo se você vai assistir ou se assistiu e o que achou. Quero saber <3
Assisti a série completa. A personagem principal (Sky) não é universitária, ela é uma astrônoma e está fazendo uma pesquisa sobre uma estrela que descobriu quando acontece o fator (magia) que traz o Hoshi, seu personagem de mangá favorito à Terra.
(ALERTA DE SPOILER)
Eu fiquei chateada com o final dado à série. Realmente concordo com o seu texto – os personagens não sabem como agir nas situações escritas pros personagens deles, como o rapaz do final que tem problema no coração mas parece ter alguma deficiência mental junto… enfim.
A série tem uma premissa muito boa, porém peca no exagero dos climas românticos e etc. Já assisti muitos doramas e sei que o exagero é característico, mas até pro gênero, os tailandeses exageraram em exagerar, se é que me entende. Graças a Deus assisti em um serviço de streaming que me permitia adiantar os quase 5 ou 10 minutos de olhares, música e flashbacks todas as vezes que os casaizinhos ficavam em alguma situação de clima. Sério. Amo romance mas foi exagerado até pra mim. Acho q se cortassem as cenas na metade, iam economizar uns 10 episódios.
Mas fora isso, muitas pontas soltas, muitos erros de continuidade e indução proposital ao erro. Cenas desnecessárias eu nem comento. Por exemplo, se o tio Jet só queria se desculpar com a tia Wanda desmemoriada, qual o sentido dele ameaça-la na própria casa, tampando a boca dela com as mãos, inclusive? Pareceu que os autores queriam colocá-lo como vilão e desistiram em plena série. Ele sai em perseguição a ela, por horas, sendo stalker e etc, só pra pedir desculpas? Tentando tomar o livro dela e ameaçando-a diversas vezes?! Como a tia Wanda, ao fugir dele, foi parar naquela praia se nem sabe dirigir? Onde foram parar os guerreiros do Kairo? Como a tia Wanda simplesmente recuperou a memória? O que a ilha tinha a ver com o livro? Como e onde era que o livro estava escondido afinal? (Pq a cena pula de uma forma que não deu pra entender) Se o Kairo era o guerreiro das sombras como ele é a representação do sol no final?
Isso, apenas para citar alguns erros de continuidade e indução ao erro. É tanta coisa que não deu pra deixar passar. Isso fora a apatia da Luna, personagem tosca que acaba ganhando simpatia e crescendo ao longo da série; não sei pq não deram um final clichê e esperado, já que a série inteira é repleta de clichês…
Obrigada pelo comentário, Jennyane! Uma luta ficar até o final e ter esse resultado, né? Foi minha primeira experiência com uma série tailandesa, talvez só falta de sorte mesmo haha.