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Particularmente amo histórias narradas pelo ponto de vista das crianças, porque, independente do quão pesado seja o tema, a escrita traz uma falsa leveza no nível alto de se tornar algo poético de se ler. Neste livro, podemos ver isto do início ao fim. Isto por si só já deveria ser um bom motivo para ler, mas vamos lá.
Motivo um
Em um dos maiores clássicos da literatura mundial, conhecemos uma história que traz à tona a injustiça e o preconceito racial. Percebemos o quanto ainda são tão atuais, mesmo com o passar do tempo. Ambientado nos Estados Unidos dos anos de 1930, nos deparamos com uma narrativa que muito se assemelha aos dias de hoje.
Através da perspectiva de Jean Louise (ou Scout Finch, como é chamada por seus conhecidos), uma menina de 6 anos, conhecemos a cidade de Maycomb e as histórias que por ali permeiam. Scout tem como grande escudeiro o seu irmão mais velho Jem, é com ele que desfruta as melhores aventuras da infância, as brincadeiras e as travessuras. Maycomb é um lugar pequeno e pacato, até o dia em que o pai das crianças, o advogado Atticus Finch, defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca, o que desperta represálias da comunidade racista da pequena cidade.
Eu queria que você visse o que é realmente coragem, em vez de pensar que coragem é um homem com uma arma na mão. Coragem é quando você sabe que está derrotado antes mesmo de começar, mas começa assim mesmo, e vai até o fim, apesar de tudo. Raramente a gente vence, mas isso pode até acontecer.
Os personagens são bem humanos e cativantes. Logo de cara, somos imersos na família dos “Finch” e nos sentimos parte dela. Conhecemos as crianças, a rotina, a vizinhança e como as coisas mudam com o desenrolar do tempo. É um livro que trata de temas densos, mas, ao mesmo tempo, traz uma sutileza na narrativa de uma maneira fluida de despertar a atenção e o senso crítico de quem lê.
Motivo dois
Com uma história forte, esse é um livro que marca de forma profunda cada leitor. A sensação de injustiça e de se sentir de mãos atadas pode ser comumente sentida por quem está lendo esta obra. É de se admirar como podemos ser surpreendidos positiva e negativamente através do desenrolar da trama. Em cada ato de injustiça, de intolerância, de falta de empatia do cotidiano, me lembrarei de que por mais dura que a vida possa parecer o sol é para todos. Uma obra que vai fazer seu senso de empatia chegar ao máximo.
Motivo três
Para quem não sabe, a obra de Harper deu origem ao filme homônimo, vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado, dirigido por Robert Mulligan e estrelado por Gregory Peck, que também recebeu a estatueta de ator em 1963, ganhando do querido Burt Lancaster pelo papel de O Homem de Alcatraz. Assim como o livro, o filme também é uma obra-prima e recomendo com vigor, principalmente pela atuação de Peck como Atticus… É fenomenal. A cena do discurso no tribunal de nove minutos foi filmada em uma só tomada e – ADIVINHA – uma ÚNICA vez! Harper Lee e Gregory Peck se tornaram grandes amigos durante as filmagens; a autora chegou a presentear Peck com o relógio do pai, e ele, sendo fofo do jeito que era, usou o acessório na premiação do Oscar.
Motivo quatro
Não é um clássico com linguagem chata e maçante: Toda vez que alguém fala em clássico a maioria das pessoas já pensa naqueles livros com uma linguagem difícil e super enrolada, mas, além de ser uma obra muito bem escrita, a nova edição de “O Sol é Para Todos” (essa da foto, lançada em 2015) traz uma atualização da escrita que ficou maravilhosa que deixou o enredo ainda mais simples e melhor de ser lido e compreendido.
O livro é um sopro de esperança em busca de igualdade. Sensível e impactante, emociona com diálogos entre pais e filhos de honestidade, tolerância e empatia. Uma história atemporal e de resistência (principalmente aquela que se faz pela inteligência e educação). Ouso dizer que esse livro deveria ser leitura obrigatória para qualquer pessoa.
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O Sol é para todos
Autor: Harper Lee
Gênero: Drama
Ano de lançamento: 1960
Editora: José Olympio
Nº de páginas: 296
País de Origem: EUA
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