O Labirinto dos espíritos (2016) de Carlos Ruiz Záfon

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O Labirinto dos espíritos é o maior livro em número de páginas escritos por Záfon, sendo o quarto da agora Quadrilogia dos Cemitérios dos livros esquecidos: A Sombra do Vento (2002), O jogo do anjo (2008), o Prisioneiro do Céu (2012). Os demais não necessitam ser lidos na ordem, mas esse claramente é o final da história.

A história inicia com Alicia Gris uma bela jovem que trabalha para um espécime de grupo de investigadores especiais em Madri. Ela é chamada por seu chefe, Leandro, para retornar para Barcelona, sua cidade natal e onde se acidentou quando ocorreu um bombardeio em plena Guerra Civil espanhola (1939).

Alicia é reconhecida como a mais proeminente investigadora da companhia, inteligente, hábil e controladora, que sabe utilizar-se de suas habilidades para conseguir as informações e fazer as conexões necessárias e resolver os casos.

Sua missão é encontrar o Ministro da Educação e Cultura, Maurício Walls, que um belo dia saiu de sua casa apenas acompanhado por seu motorista e não mais retornou. Essa busca por Maurício Walls a leva ao centro de uma trama criada nos outros livros de Zafón e traz novamente a figura de personagens conhecidos e de novos outros contra um mau que sempre parece maior. O que Maurício Walls fez e por que desapareceu? Essas são as perguntas primordiais. As relações com as demais personagens surgem ao longo da trama, o que a torna ainda mais complexa.

Maurício acendeu ao poder fazendo algo de inescrupuloso na qual ninguém sabia e além dele, outros querem manter isso sem segredo (não teremos spoilers). Porém, sua fome pelo reconhecimento de homens de letras o fez invejar outros de sua época, inclusive David Martin, escritor maldito, que foi preso, torturado e desapareceu no livro o Prisioneiro do Céu.

David Martin, personagem principal de O jogo do Anjo, fora um proeminente escritor que caiu em desgraça na sua vida. Empregador, amante e conhecido de Isabela Sempere ainda em sua juventude. Ela, posteriormente se torna mãe de Daniel Sempere, herói do primeiro livro: A Sombra do Vento.

Isabela morreu na infância de Daniel por motivos desconhecidos, o que sempre gerou dúvidas em sua filho. Junto de Daniel, há a figura de Fermím Romero de Torres, homem que possui um passado um tanto nebuloso, mas que já agiu para o governo e agora era fugitivo da ditadura que existia. Fermín, o herói em O jogo do Anjo, foi encarcerado na mesa prisão em que Maurício Walls era diretor em 1942 e vizinho de cela de David Martin.

Nesse ponto a trama nos gera um nó, digna de um Labirinto de eventos do passado.

Ao voltar para Alicia, em sua investigação, consegue ir montando a história por trás da história com maestria. Sua habilidade e destreza, sua humanidade sempre demonstrada, nos leva a ir conectando, aos poucos, as relações que há entre a família Sempere, Fermin e os outros prisioneiros da temida prisão. Os inimigos aparecem um após o outro deixando marcas nas personagens que não possuem mais retorno.

O final, acelerado e escrito da forma que deveria, conecta todos os personagens em uma sequência de eventos incríveis, que vão de perseguições, mortes e descobertas escondidas, de segredos de uma sombria e bela Barcelona que gostaria de esquecer aqueles acontecimentos.

Zafon, sútil e incrível no desamarrar dos fatos. Desde que iniciei a série de Cemitério dos Livros Esquecidos, percebi que o escritor resolvia a cada livro um caso, com uma história principal e nos deixava em aberto vários outros acontecimentos. Todos eram portas de entrada com janelas que se fechavam e outras permaneciam abertas sem respostas.

Os 3 primeiros livros, de forma não cronológica, trabalham 3 histórias que podem ser lidas na ordem que o leitor quiser, que estão intimamente ligadas. Entretanto, O Labirinto dos Espíritos certamente deve ser o último a ser lido. Ele é o desamarrar dos fatos, das várias tramas abertas. Recheado de cenas tão detalhadas, que te transportam a essa Barcelona mágica defendida pelo autor.

O final, contra expectativas para o bem ou para mal, surpreende. Nos apresenta novos personagens incríveis e pessoas capazes das piores crueldades para esconder seus segredos e permanecer no poder.

Fermin, Daniel, David Martin, Isabela, Bea e tantos outros que aparecem nos livros anteriores, neste possuem papéis importantes, cada um no seu momento, resolvendo seu caso. Passam por apuros e possuem ajuda da investigadora Alicia Gris para por fim ao que estava em aberto. Uma por uma, as perguntas são feitas e depois respondidas. Alicia, ao longo da história, nos reconta os outros 3 livros, agora com os fatos que não tínhamos e com a sutileza de quem tira um laço, Zafon faz uma trama complexa se desfazer, até chegarmos as surpresas.

Um livro mais do que digno de horas de diversão e que te faz virar as páginas uma após a outra e ficar com aquele gostinho de quero mais, mesmo depois que a história acaba.

A ordem cronológica caso queria é: O jogo do Anjo (ocorre entre 1920-1930), O prisioneiro do Céu (1940-1942) e A sombra do Vento (1953-56) e O Labirinto dos espíritos (1957-1964).

Boa leitura e nos vemos no cemitério!

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O Labirinto dos Espíritos

Autor: Carlos Ruiz Záfon

Gênero: Romance Policial

Ano de publicação: 2016

Editora: Suma de Letras

Nº de páginas: 679

País de Origem: Espanha

 

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