Öswaldo (2017-)

Oooiiii pra você que está lendo! A resenha de hoje é sobre Oswaldo!

Essa série animada de televisão foi criada por Pedro Eboli e produzida pela Birdo Studio, tendo estreado no canal Cartoon Network em 2017. Já contando com duas temporadas (e a terceira garantida para 2020), Oswaldo é considerado uma das animações nacionais de maior sucesso entre o público infantil e adulto.

A fama da série veio da originalidade. Oswaldo é um pinguim de 12 anos (isso mesmo, um pinguim na cidade do Rio de Janeiro!) que está no sexto ano do ensino fundamental e, como a maioria das crianças de hoje em dia, ama vídeo-games, pizza, vídeos de internet e se meter em encrenca.

Na escola, ele conhece seus dois melhores amigos: Leia, uma garota super nerd, que se amarra em RPG e jogos de tabuleiros (a sensata do grupo kkk) e Tobias, um garoto bem tranquilão, que também ama vídeo-game, pizza, animais e embarca em todas as loucuras do amigo Oswaldo. Com essa mistura um tanto inusitada, os três amigos enfrentam situações comuns do dia-a-dia que acabam se transformando em aventuras épicas dignas de roteiro de RPG.

Isso, pra mim, talvez seja a grande sacada dos criadores: mudar o que era rotineiro e sem graça para algo totalmente divertido. As esquisitices e excentricidades dos personagens principais fazem com que uma simples ida à escola vire uma batalha medieval contra inimigos algozes (os professores kkk); ou ainda, podem transformar um dia de praia em uma busca incansável por um picolé de PF (isso mesmo, um picolé de Prato Feito. Como nunca pensaram nisso antes?!).

Além disso, as referências ao mundo pop estão em todo lugar: desde jogos eletrônicos e RPG até a efemeridade da fama trazida pelos vídeos na Internet. Críticas também são muito presentes, mesmo de forma subliminar. Os pais de Oswaldo são um exemplo: a mãe, uma médica, e o pai um surfista que tem um trabalho que ninguém consegue entender, são um tanto ausentes na vida do filho, o que faz com que o mesmo crie aventuras e situações em sua própria mente para não se sentir sozinho.

Aliado a isso, temos outro tema muito bem tratado: bullying. De certa forma, cada personagem da animação é super diferente e, ao mesmo tempo, muito parecidos com a gente. Ainda assim, no ambiente escolar, todos tentam lidar com suas diferenças da melhor maneira possível sem colocar quesitos de aparência e comportamento em primeiro lugar. Oswaldo é um brilhante modelo de alguém que se aceita da forma que é a não deixa sua essência ser apagada por nada (por mais que todo mundo fica que ele é estranho).

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Só o enredo já deixaria boa parte das pessoas interessadas (eu acho kkk), mas temos que enaltecer a equipe de dublagem dirigida pela maravilhosa Melissa Garcia, que também presente está  nas animações Irmão do Jorel e no filme O Menino e o Mundo. Melissa dá voz à Leia, o ator Joel Vieira a Oswaldo e Vini Wolf a Tobias. A sonorização e os animação das cenas também estão de parabéns.

Pelo conjunto da obra, eu super recomendo essa animação, que é um dos grandes orgulhos nacionais atualmente. Além de acompanhar no Cartoon Network, você também pode assistir a primeira temporada na TV Cultura e na Netflix. Cada episódio dura cerca de onze minutinhos e eu garanto que vale muito a pena (muitas risadas também são garantidas).

Se você já assistiu, o que achou? Ainda não viu? Ficou a fim de ver? Me conta aqui nos comentários!

Que a força esteja com você.

Por Agnes Rufino.

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