Para Todos Os Garotos: PS. Ainda Amo Você (2020) da Netflix

Todo mundo gosta de um romance teen, apesar da idade, não é mesmo? A Netflix, que não é boba, veio satisfazer nossos corações adolescentes com “Para todos os garotos: PS. Ainda amo você”, continuação de “Para todos os garotos que já amei” (2018) – vem dar uma lida na resenha dele, bem aqui -, ambos baseados na trilogia de mesmo nome.

O filme continua a história de Lara Jean (Lana Condor), que após ter suas cartinhas românticas endereçadas à todos os garotos que já amou (dããããã) por obra da irmã, Kitty (Anna Cathcart), conquista o coração do crush, Peter Kavinsky (Noah Centineo), e forma com ele um típico casal fofinho e sem sal. Nada diferente do esperado pelo gênero do longa.

Além das inseguranças carregadas por Jean, principalmente por estar namorando pela primeira vez – e por Peter ser o menino mais popular da escola -, o que a faz descarregar todos os medos que todo mundo que já namorou deve ter sofrido. O namoro dos pombinhos é balançado com a chegada de John Ambrose (Jordan Fisher), amorzinho de infância da nossa protagonista e outro anjo fofo (e também um tanto insosso).

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Apesar de manter a linha teen, “Para Todos Os Garotos: PS. Ainda Amo Você” difere um pouco do usual por abordar bem as inseguranças que normalmente surgem na nossa cabeça quando começamos a nos relacionar afetivamente com alguém. Além disso, é interessante observar o quanto histórias não resolvidas podem vir à tona e confundir a nossa cabecinha, o quanto tudo isso faz parte de se relacionar com pessoas e deve ser aproveitado para amadurecimento pessoal.

Também aborda muito bem a confusão que se passa na cabeça da maioria dos adolescentes, e devo dizer, que dos adultos, também. Entre a segurança e a calmaria de planos futuros e a sensação libertadora de se aventurar nas diferenças do outro, os dilemas de tentar traçar um futuro feliz se misturam à necessidade de só sentir as borboletas no estômago.

Apesar das coisas acontecerem um tanto rápido e sem contexto demais, o filme consegue suprir nosso desejo de assistir a um romance clichê, cujos problemas se resolvem pura e unicamente pela força da paixão. Nada merecedor de prêmios ou algo assim, mas sem dúvidas, uma forma de manter nossos sonhos adolescentes bem alimentados. Servidos?

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