Oooiiii pra você que está lendo! A resenha de hoje é sobre… Saint Seiya ou, como é mais conhecido aqui no Brasil, “Os Cavaleiros do Zodíaco”!
Apostando cada vez mais na produção e distribuição de animes para agradar e conquistar cada vez mais o público-alvo, a Netflix traz um remake de um dos animes mais amados e consagrados dos últimos tempos.
Seiya e os Cavaleiros dos Zodíaco estão de volta nessa nova versão para proteger a deusa Atena, salvando o mundo dos planos malignos de Hades e Poseidon.
Vale salientar que os produtores deixaram bem claro que querem agradar o público infantil, ou seja, não necessariamente a nós, que acompanhamos Os Cavaleiros do Zodíaco durante as décadas de 1990 e 2000.
Sim, nós já sabemos o roteiro de trás para frente e amamos cada saga dessa incrível história, porém, agora, o objetivo é atrair a garotada atual, por isso, limitaremos essa resenha aos episódios já disponíveis pela Netflix e sem spoilers.
De séculos em séculos, Atena, deusa da guerra e da sabedoria, reencarna na Terra para protegê-la dos planos de Hades e Poseidon nos embates chamados de Guerras Santas. Mas, dessa vez, a deusa encarnou sob uma terrível profecia que ameaça o futuro da humanidade.
Ambos acreditam em suas palavras, contudo, Kido confia que Atena e seus guerreiros salvarão a Terra e, por isso, busca reuní-los, já Guraad planeja montar o seu exército para combater os deuses.
Anos depois, após ter um vídeo seu viralizado na Internet durante uma briga na qual usa um poder desconhecido, o jovem Seiya é capturado por Kido e levado até seu esconderijo. Ali, ele explica ao garoto que o poder que ele manifestou naquele dia é chamado de Cosmo e que ele é um dos escolhidos para proteger Atena.
De cara, o jovem não aceita a ideia, porém, quando Mitsumasa cita Seika, a irmã de Seiya que fora capturada quando ainda eram crianças por despertar o mesmo poder, ele aceita seguir as orientações de Kido a fim de encontrá-la.
Assim, ele parte para a Ilha de Chanos, na Grécia, para ser treinado pela Amazona de Atena, Marin, e posteriormente participar do duelo cujo vencedor conquistará a Armadura de Pégaso. A partir daí, inicia-se a saga dos Cavaleiros de Bronze e a reunião dos Cavaleiros de Atena, que têm por objetivo proteger a deusa e livrar a Terra das ameaças dos deuses do Olimpo (o restante da história vou deixar para você descobrir hahaha).
Primeiramente, não temos nada de batalhas sangrentas e membros despedaçados (recorrentes no mangá e no anime), além do uso de tecnologia e do humor também marcam presença.
Alguns personagens foram alterados (como a polêmica mudança de Shun de Andrômeda, que agora é uma mulher) e outros criados, o caso de Vander Guraad. Nomes também foram modificados na versão em inglês tal como a openning interpretada na mesma língua.
Se o anime Saint Seiya produzido pela Netflix “pega mais leve” em alguns aspectos, peca justamente na emoção transmitida em cada embate e diálogo da obra original, pois é justamente isso que torna “Os Cavaleiros do Zodíaco” tão especial e marcante. As batalhas, os sentimentos e os laços de amizade formados são muito rápidos e, de certa forma, superficiais.
Não podemos dizer ainda qual o rumo da história, pois até agora só foram disponibilizados seis episódios, mas confesso que, se de um lado decepcionou os fãs da saga original, de outro surpreendeu bastante pela qualidade (a série é toda produzida em computação gráfica) e até pela fidelidade ao roteiro e aos personagens (se relevarmos algumas coisas, é claro).
E aí, já maratonou o remake de Saint Seiya? Se sim, conta aqui nos comentários o que achou! Se não, corre lá para tirar suas impressões (e depois volte aqui para me falar o que achou haha). E lembre-se:
Concentre e eleve seu Cosmo!
Por Agnes Rufino.