Oi, gente! Tudo bem? Preparados para mais uma resenha do tio? Hoje irei falar com vocês sobre o belíssimo, interessante e sombrio Suspiria. Filme lançado em 2019, como uma remasterização (eita palavra “bunita”) de uma produção de 1977.
A história conta como uma garota americana chamada Susan Bannon (Dakota Johnson) vai para a Compainha Markos, na Alemanha Ocidental, substituindo uma jovem que sumiu estranhamente, Patrícia (Chloe Grace Moretz). Lá faz amizade com outras meninas da sua idade, como Sara (Mia Goth).
Até que Susan começa a desconfiar que alguma coisa de muito estranha acontece nas entranhas daquela academia. Enquanto isso, observamos o grande crescimento da protagonista e a amizade com sua professora, Madame Blanc (Tilda Swinton), que lhe mostra fatos obscuros sobre a dança.
O medo trazido por Suspiria é muito interessante, vem misturado por momentos de ternura (vindo pelas cenas das bailarinas conversando) e depois tensões quase constantes, acreditando que alguma bizarrice vai acontecer e deixando o expectador bem sentido.
O sentimento de nojo muitas vezes se aflora, quando as poucas cenas de morte surgem na tela, os efeitos especiais lembram muito décadas passadas, trazendo uma aproximação com o antigo filme setentista. Falando em filme setentista! A gravação da obra foi feita lembrando o longa italiano da década de 70, dando a impressão que é uma “continuação”, mas diferente de muitos filmes da época. Essa imagem nostálgica consegue provocar bons efeitos visuais em quem assiste.
Não posso falar disso sem comentar da encenação de duas artistas que me chamaram atenção, uma delas é a Dakota Johnson. Sua performance dançando ao mostrar o sofrimento do esforço que fazia em cada dança, tornava as cenas muitos realistas.
Acompanhando nossa camarada, Tilda Swinton que fez três papeis no longa (Dr. Klemperer, Madame Blanc, Helena Markos), a capacidade de personalizar cada um deles seguido de uma boa maquiagem, faz você pensar que alguns personagens seriam muito parecidos com outros. Ao mesmo tempo, começa a criar teorias da conspiração que alguém surgirá bagunçando a cena toda e trazendo novas revelações a história.
Suspiria: A Dança do Medo é um remake de uma produção da década de 70, portanto não se pegue a alguns detalhes da antiga obra, pois houve mudanças, trazendo novos pontos a história. Também não recomendo pessoas sem paciência para assisti-lo, pois ele tem um ritmo lento, pedindo como requisito básico uma calma enorme, além das cenas que provocam angústia aos expectadores. Logo, não seria uma boa para os mais sensíveis.
Obrigado por ler até aqui! O tio agradece muitíssimo, e lembrem-se: Comam frutas, bebam água, plantem uma árvore e se hidratem! Até a próxima resenha.