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Atenção!
Tem muito spoiler nessa resenha! Cuidado!
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O que você faria se fosse imortal? Mas, tipo, imortal mesmo. Nem morrer de velhice, doença ou mesmo com partes do corpo perfuradas, cortadas ou decepadas. Então, o que você faria? Pensa aí um pouco…
É um pouco sobre isso que The Old Guard fala. A obra lançada pela Netflix em 2020 traz Andy (Andrômeca de Scythia), vivida por Charliz Theron de forma maestral e de cabelos pretos (adorei o visual) a frente de um grupo de imortais que acredito que dá o nome ao filme. Esse grupo que inicialmente possui 4 pessoas, Andy, Booker (Matthias Schoenaerts ), Joe (Marwan Kenzari) e Nicky (Luca Marinelli) que juntos possuem uma conexão.
Sobre a imortalidade, começando por Andy que remota a tempos antigos quando se descobriu imortal e, após passar pelos séculos, foi em busca de outros imortais, sempre ficando próxima a eles e formando grupos. Enquanto Joe, um muçulmano, e Nicky, um italiano, tornaram-se imortais após se matarem durante uma batalha das cruzadas. Depois de repetidas mortes, reconheceram-se e se tornaram amigos. Já Booker é um ex-combatente francês do exército de Napoleão. Todos eles, apesar do longo tempo de vida, não compreendem o porquê de serem imortais, nem de onde vem suas habilidades, muito menos qual o objetivo deles na Terra. Apenas se juntaram e decidiram cumprir missões como agentes contratados pelo mundo.
Antes de continuar em direção ao que ocorre no filme, vale dizer que a obra é baseada em quadrinhos com o mesmo nome de Gregory Rucka e ilustrado por Leandro Fernández, um brasileiro e caso queira mais informações, você pode correr atrás desses quadrinhos.
O começo do filme traz o grupo cumprindo uma missão para o agente Copley (Chiwetel Ejiofor) que os contratou para um suposto resgate. O resgate era, na verdade, uma emboscada organizada pelo agente que queria provas de que eles eram imortais e as conseguiu, ao gravá-los sendo atingidos por vários tiros do atacantes e não morrendo. Eles lidam com a situação já demonstrando suas habilidades.
Junto a este evento, o filme mostra o nascimento de uma nova imortal que estava servindo no Afeganistão e era uma soldada Marine norte-americana, chamada Nile Freeman (KiKi Layne) que foi esfaqueada de forma mortal e não morreu. Os imortais, ao sobreviver ao ataque, buscam descobrir quem está seguindo-os e quem comprometeu o disfarce deles, enquanto Andy vai em busca da nova imortal. Há uma conexão especial entre os imortais que se reconhecem e se veem em sonhos.
As frentes do filme se juntam quando Andy encontra Nile e lhe mostra que é uma imortal, chamando-a para conhecer os demais que se estavam em um dos esconderijos do grupo. Quando todos se juntam, eles realizam algumas trocas bem interessantes, contando um pouco mais da história de cada um, até mesmo da própria Andy para Nile. Sendo nova, tudo para ela é uma descoberta, inclusive que essa imortalidade possui um prazo de validade, mas não se sabe quando, nem como e que outros imortais já morreram e que o maior medo deles é a tortura eterna, como ocorreu com Quynh, antiga parceira de Andy. Fora isso, outro ponto relevante são as várias missões que eles cumpriram ao longo dos séculos e citam cidades e eventos que estavam envolvidos.
O ápice da história ocorre quando o grupo é atacado de forma repentina. Joe e Nicky são levados. Logo, descobrimos que o grupo estava sendo monitorado por empresário Steven Merrick (Harry Melling), dono e cientista de uma farmacêutica que queria estudar suas células para compreender como aqueles humanos eram imortais e criar remédios para diversas doenças da atualidade. Com seu pequeno exército de mercenários, ele consegue neutralizar os imortais em um ataque surpresa, mas não consegue todos. Andy está estranha, pois sem contar a ninguém, percebe que algo nela está mudando e sua imortalidade falhando.
O filme em sua metade, se encaminha para um resgate de Joe e Nicky. Não sabendo que os queria capturar, Andy e Booker conseguem o endereço de Copley e o invadem, sendo neutralizados lá dentro e capturados também. O que os inimigos não contavam era quem haviam 5 e não apenas 4 imortais. Niple toma a iniciativa e invade o prédio da farmacêutica para resgatar os demais. O final do filme é uma invasão com grandes cenas de ação e tiroteios com os imortais demonstrando todo o seu potencial em batalha.
Outro detalhe bem interessante ocorre nas cenas finais, em que os imortais conversam com Copley, que era um perseguidor deles e que, estudando-os, fez um mapa demonstrando tudo da humanidade que foi alterado pelas ações daqueles imortais. Como se houvesse um propósito maior nas missões que eles são responsáveis, mesmo sem saber.
“The Old Guard” em si é um ótimo filme de ação que explora bem o lance de imortalidade. Tem ótimas cenas de luta. Falha um pouco em execução e roteiro, mas não deixa de ser divertido. Deixa também várias perguntas no ar. “Como são imortais? Quais seu objetivo? Como a imortalidade acaba? Qual a próxima missão?”
E finalmente, ele nos faz um convite para uma segunda parte, pois, ao final, temos uma surpresa. Com retorno de personagens que são citados ao longo do filme.
Super indico o filme para aqueles que gostam de uma ação com dose de ficção.
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The Old Guard
Gênero: Aventura, Ação, Ficção Científica
Data de lançamento: 10 de Julho de 2020
Direção: Gina Prince-Bythewood
Elenco: Charlize Theron, KiKi Layne, Marwan Kenzari, Luca Marinelli, Harry Melling, Van Veronica Ngo, Matthias Schoenaerts, Chiwetel Ejiofor
País de Origem: EUA
Network: Netflix
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Amei demais esse filme. Muita representatividade e ação, o que a gente sente falta nesses de loteria cof cof.